Primeiro contato.

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( Qualquer sugestão, ideia, crítica construtiva eu aceito. Sou nova nisso!)
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O quão assustada(o) você se sente quando imagina o fim dos tempos? Ou chame de apocalipse, para um uso mais específico. Existem varios jeitos imagináveis para isso acontecer, e eu te garanto que não escutei as 7 trombetas do apocalipse tocando. Não vi o mar virar sangue, e nem nuvens de gafanhotos. É que o lance foram zumbis mesmo. Parece ficção, mas foi realmente o que causou a desordem mundial, primeiro com o paciente zero, depois com os fechamento das fronteiras, a policia foi caindo aos poucos. Em seguida o exército foi posto nas ruas e não duraram muito também. Até que o gorverno começou a cair de vez, e então o caos começou.
E sem ninguém pra administar nada, para controlar as pessoas, virou cada um por si.
Imagine uma guerra. Imaginou? Fome, mortes, estrupos, roubos. A questão é quem sai vivo por ultimo. Agora coloque no meio dessa merda, humanos rastejantes que comem carne humana. Tem os que chamamos de corredores, não são nada lentos e 200 vezes mais agresivos.

A cerca de 5 meses atrás começou nos jonais locais de Nova York, rumores de um grupo canibal. Porém começou a subir em um nível alarmante. O termo "zumbi" foi usado pela primeira vez, logo após a primeira cidade ter sido devastada pelas criaturas. E a popularidade só foi subindo.
A New York University começou um projeto que envolvia a cura do câncer. O plano era instalar um vírus no individuo, e supostamente ele iria neutralizar e matar as celulas atingidas pelo câncer. Mas deu tudo errado, depois que esse virius de instalou no cerebro da vítima, e dai só foi ladeira abaixo.
Países acusando um ao outro sobre arma biologica. E enquanto um apontava o dedo para o outro a contaminação alcançou nível global.
Contudo, enquanto estavam todos brigando entre si, um peguei minha mochila, e acabei jogando algumas coisas dentro e fui pro mais longe possivel das cidades grandes. E atualmente eu moro em uma casa de campo no lugar mais remoto possivel de NY. Sozinha, a não ser pelo meu vira- lata Gabe.

A casa de maneira, do tipo rústica, onde habitava um casa de idosos, que possivelmente abandonaram tudo. A varanda pegava toda a frente da casa, e a porta de madeira escura dava um charme, talvez pelo enfeite de natal que esta ai por uns 8 meses. Eu mantia a lareira ligada durante a noite, devido ao estoque generoso de lenha no celeiro, e me alimentava com algumas coisas deixada pra trás, como enlatados ou cane seca.
Meu encontro com pessoas comunicaveis caiu pra zero desde que isso começou, e com os rastejantes, talvez com 4 ou 5. Porém com o minimo de contato possível.
Jogo alguns galhos para iniciar o fogo, e assim que o mesmo começa a arder, coloco um tronco grosso para durar a noite toda. E com isso Gabe ja havia se ajeitado sobre o tapete feupudo enfrente a lareira. Dou um largo sorriso.
- É isso ai garotão, o que acha de amanhã sairmos em uma aventura?! Precisamos de mais comida, e eu creio que você não curte comer pessêgo em lata!
Ele esconde o rosto com a patinha e vonta a se ajeita em frente ao foto. E tomando o mesmo destino, me deito no sofá logo apos dar uma conferida em volta da casa e trancar as portas. E com os minutos se passando, acabo adormencendo.

3h17 da madrugada.

"AU AU AU AU AUAUAUAUAU"

O som dos latidos do Gabe me fizeram da um salto do sofa, puxando imediatamente a adaga que estava embaixo do travesseiro. Isso é algo que faço desde que isso começou, desde que eu fui acordada por um rastejante, e não ter nada pra me defender a não ser minhas mãos.

-Gabe, silêncio... Cachorro!

O animal de pelo branco e orelhas marrom se vira pra mim e sapateia no chão euforicamente.
"Toc toc"
Os rastejantes não costumam bater pra entrar, então essa hipotese foi descartada por mim no mesmo instante. Coloquei meu olho, no olho magico da porta e vi o rosto um pouco distorcido. Uma garota de cabelos loiros, ate um pouco abaixo do ombro.
Seguro minha adaga com tanta força, que meu dedos ficaram brancos pela falta de sangue circulando.

- Não costumo ter visitas as 3h da manhã. Vá embora... Eu estou armada!-
Eu falo num tom calmo, porém parecia que eu ia desmaiar a qualquer momento. - Eu não quero machucar ninguém!

- Eu preciso de ajuda, pela bondade que ainda existe no mundo, meu namorado... tiro...Me chamo Clarie MCLee - E foi ai que escutei um choro vindo da vanranda. Gabe arrasta a pata na porta, e acabo abrindo a mesma ficando cara a cara com ela.

A garota estava imunda, o rosto estava completamente sujo de terra,misturado com sangue e sabe se lá o que mais seria. As roupas estavam um trapo, uma regata branca completamente suja e calça Jeans mais sujar ainda. O cheiro que vinha dela também não era dos mais agradaveis.
A direita dela, jogado na cadeira de balanço que eu cotumo tomar café pela manhã, o talvez namorado dela igualmente sujo, vestido com uma camiseta dos Yankees. Percorro meu olhar por eles, e de fato ele não estava bem, a perna esquerda estava toda machada de sangue. Era deploravel.
E nesse momento é que vem meu lado humano falando mais alto, mas eu não queria deixar ele falar mais alto, realmente eu não queria.

- Entrem, rápido!

Ajudo o rapaz a entrar em casa junto com a tal de Clarie. O deixo sentado na cadeira, e ofereço outra para a loira. Cruzo os meus braços rente ao meus peitos.

- Quem são vocês? Como me acharam? Aliás como sabiam que eu morava aqui?! - Os encaro fixamente. E foi ai que ela começou a falar.

- Somos Josh e Clarie, viemos da antiga vila de sobreviventes ao norte condado. Foi tudo invadido, se via fogo e tiros. - Ela coloca o cabelo para tras da orelha, enquanto me encarava com seus olhoa azuis. - Josh foi atingido, mas conseguimos um carro e andamos ate a gasolina acabar e paramos aqui... Era nossa ultima esperança!

Meus olhos se estreitam. Descruzo os braços abaixando meu olhar para os meus pés, pensativa.

- Restajantes não atiram e nem colocam fogo nas coisas, quem invadiu a vida de vocês? Foram os... -E antes meamo de eu terminar de falar, Josh completa a frase.

- Os Saqueadores.

Clarie leva as mãos até o rosto no namorado, e da um leve selinho no rapaz de cabelos negros. O que faz ele sorrir e me causar uma careta repulsiva.

-Vamos tratar esse ferimento, e depois quero vocês longe da minha casa. Isso me cheira a problema! Porém estou indecida, acredito que ambos cheiram mal.

E o resto da noite passei ajudando a limpar e retirar a bala da perna de Josh. Clarie e eu trabalhamos bastante e tudo deu certo, menos por alguns desmaios do garoto. Ambos tomaram banho e ajeitei um quarto.
E foi o suficiente pra eu não pregar o olhar por um segundo o resto da noite. Com Gabe deitado aos meus pés, dormindo. E com a sensação que eu me meti em um grande encrenca.
Me chamo Annie Chase, e esse é o mundo onde eu vivo.

Recomeço Após o FimOnde histórias criam vida. Descubra agora