Circo

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( Me perdoem os erros de português! Eh vou relendo e corrigindo aos poucos.)

O fogo da lareira ficou cada vez mais fraco com o passar das horas, o sol ia dando forma as sombras dos objeitos atingindos pelo mesmo. Seria mais um dia normal, se não fosse pelo casal misterioso que havia aparecido em plena madrugada.
Agora eu tenho dois estranhos deitados no quarto, a alguns metros de mim. Eu estava sozinha, lidava bem com meus problemas diários. Eu odeio perder o controle da situação, e quebrei uma regra que eu mesmo havia criado. Ou talvez tinha aprendido com a minha mãe, " Não fale estranhos pequena Annie. ".
Pode parecer antipatia ou egoísmo, porém tudo hoje tem uma faísca de maldade. Ainda mais sabendo que os Saqueadores estão pela redondeza.
E agora tenho um casal como hospedes.

Sinto a presença de alguém na sala, e ali estava ela. A garota loira que agora usava um camiseta vermelha de algum time qualquer. Talvez o Bulls, eu não entendo nada de esportes. Ela tem um sorriso simpatico nos labios, e os dedos entrelaçados um no outro enfrente ao corpo.

- Ah! Bom dia Carly! - Falo entre um bocejo, já de pé.

- Clarie, esse é meu nome! Mas vc não se apresentou ainda! A proposito agradeço pela noite de sono. - Clarie continou com um sorriso nos labios, se escorando no canto esquedo do refratario que dava formato a lareira.

- Me chamo Annie McLee, e foi apenas um favor! Vocês vão precisar ir. - Desvio meus olhos dela, dando inicio a uns passos ate a cozinha.

Por cima do meu ombro, pude ver ela me seguindo até a cozinha. Ficou um silêncio que me causa agonia. Apenas o barulhos das patinhas de Gabe circulando a mesa de forma impaciente. E devido ao nossos meses de amizade, já sabia o qhe ele queria. Jogo dois pedaços de carne seca para ele, que sai balançando o rabo de alegria.

- Antes de tudo isso, Josh e eu tinhamos um cachorro. Porém com o caos, ele sumiu! Eles são otimos amigos! - Clarie sorri timidamente para mim.

Assinto com a cabeça colocando a ultima lata de pêssego em um prato fundo e coloco sobre a mesa. Era a ultima do estoque, eu precisaria sair pra pegar mais comida.

- Pode comer, você deve estar faminta! E aliás, os cães são sim os melhores. Gabe me proteje durante a noite, e em troca um dou carne seca e carinho pra ele... É algo justo! - Me aproximo da janela, analisando o vasto terreno de grama e árvores. - Como seu namorado está?

- Uma troca muito justa! - Ela come uma rodela do pêssego em lata. - Josh esta bem, voltou a dormir novamente. Efeito do remédio,talvez?! Meu deus, isso é delicioso!

- Quando ele se recuperar, já vão poder ir! Eu vou precisar sair hoje! A comida chegou a nível vermelho! - Me viro na direção da loira. Evitando contato visual.

- Eu vou com você!

E com essas palavras dela dando fim ao nosso dialogo, sigo para o quarto onde ficavam as minhas coisas. Um local com uma cama de espuma da mais baixa qualidade possivel, e a esquerda, um armário judiado pelo tempo.
Abro o mesmo puxando minha calça Jeans preta, botas militar e minha jaqueta de couro um pouco surrada.
Após ter vestido tudo, coloco em mão minha pistola Tauros 938, calibre 380.
Uma arma inox, fosco. Com um cartucho que restavam 12 balas. Ou seja, de munição, eu estou de mal, a pior. E a unica lembrança de quando matei meu primeiro zumbi.
Ajeito minha mochila nas costas e com passos largos, sigo até a parte de fora da casa.

- Gabe, você vai ficar de olho no garoto, você sabe onde me encontrar!

" Au au au "

10h23 / Louiseville/Centro.

O Condado de Louisville, é uma cidade do interior. Me entende? Uma igreja que o pessoal ia aos domingos, um mercado sem muitas opções de marcas. E hoje são um ou dois rastejantes por ai, e quase zero de correderes. Quase tudo que se podia ser roubado, foi levado. E sobrou o pouco que já era suficiente pra uma ou duas semanas sem passar fome.
Mas o que realmente me deixou intrigada, foi a enorme tenda montada aos fundos da igreja. Era um um plástico branco com vermelho, um circo.

- Eu não conhecia esse lado ainda... Só tome cuidado pra não atrair seres indesejados! - Fico parada ao lado de Clarie, olhando em volta. Tentando raciocinar o que seria coerente fazer. - O que acha de um espetaculo circense Loira?! E eu odeio palhaços!!

Elas sorri, e com sinal de concordância seguimos ate a enorme tenda. Havia alguns traillers em volta do local, coisas espalhadas pelo chão,desde copos descartáveis, ate ursos de pelúcia aos trapos. O que realmente me causava tristeza, imaginar vida a esse lugar. E nunca mais voltaria a ser como antes. O sorriso das crianças, diante de uma bobagem de um palhaço. Que particularmente me apavora.
Puxo a cortina vermelha da entrada frontal do lugar, e encaro Clarie.

- Olhe os traillers, eu olho aqui dentro! Qualquer coisa me chame! - E volto a atenção para a parte interna do circo.

Cadeiras brancas de plástico preenchiam quase toda a parte, exceto pela parte que consistia o palco. Trapezios estavam ainda flutuando sobre a parte central do local. Minicarros abandonados pelos palhaços, baldes de pipoca espalhados por toda a parte. A cortina branca que povavelmente dividia o palco dos camarins estavam fechadas, me dispertando curiosidade.
Puxo minha adaga de cabo branco, com detalhes dourado da cintura.

E com passos largos sigo ate o palco, desviando de uma ou outra caideira jogada no meio do caminho. E como já era de se esperar, ouço passos rastejantes, e um leve "grrr". Mas somente se prestasse muita atenção você iria perceber. Um deles sai entre a cortina braca, com os braços esticados na minha direção, e os dentes putrefados a mortra.
Porém o mais bizarro, assustador. O nariz de palhaço e uma maquiagem sobre aquela pele em estado de decomposição. E realmente me fez travar. Trauma de infância? Talvez. E de repende, apenas vi aquele corpo podre, com roupas absurdamente coloridas e ensanguentadas cair no chão. Pisco meus olhos inumeras vezes, e sinto uma mão no meu ombro.

- Annie?! Você está bem?
Viro meu rosto, encarando aqueles olhos azuis. E apenas assinto com a cabeça.

- Eu estou bem, eu só... - Dou um passo para trás. -

- Encontrei algumas coisas no traillers, parece que esqueceram de saquear essa bosta de circo! - Clarie ajeita as alças da mochila. E a mesma se aproxima e puxa a cortina, adentrando na mesma. Sumindo da minha vista.

E faço o mesmo, passando pela cortina e dentrando em um corredor escuro, e a unica iluminação era a lanterna da Clarie na minha cara. Na minha mão direita, aperto a adaga na minha mão.

- Josh iria gostar desse lugar, você acha que ele esta bem? Quero te agradecer novamente pela ajuda, no mundo de hoje, ninguém faz isso! E você não é de falar muito também! - Ela fica com a lanterna no meu rosto, me fazendo estreitar os olhos.

- Seu namorado levou um tiro, seria desumano não ajuda-los. E cinco meses sozinha, se desaprende a conviver e confiar em alguém. - Suspiro baixo. - Mas creio que o ferimento dele, tende a piorar! Não temos anti inflamatório! A farmacia daqui... Bom, levaram tudo!

- E quando você vai me contar a sua tragetória, Annie? - Ela da alguns passos para trás, e mesmo com dificuldade, eu via a tristeza no rosto dela. - Já imaginava por isso, Josh perdeu muito sangue, o único medico que poderia ajuda-lo, levou dois tiros na cabeça.

Vou caminhando na direção dela, ate caminharmos uma ao lado da outra. Algumas portas so tinham roupas dos espetaculos jogadas, maquiagem. Somente algumas latas de refri em uma mini geladeira. Estar ali me deixava em pânico. Palhaços, eles era um problema, ainda mais zumbis. Não teria como piorar, mas como se trata de um mundo imprevisivel.
Seguro Clarie pelo braço, a puxando pra perto de mim. Nos fundos do circos, havia certa de dez rastejantes, amontoados e imoveis. Esperando somente algo que os fizessem ativar seu instindo, e foi isso que a Clarie fez, depois de pisar sobre uma lata de refrigerante vazia.

- Talvez eu de conte minha tragetória depois....

E com essas palavras,cravo minha agada e algo que talvez foi uma mulher, metade da pelo do seu rosto solto, enquando vertia um liquido preto no seu oreficio ocular. E mesma cai no chão, o que faz Clarie me empurar pra longe e então corremos.
E se pensam que zumbis são lentos, estão corretos, mas em grande numero, e colocando que eles tem a força de um ser humano comum, a melhor opção é correr.
E foi correndo que chegamos ate uns 400 metros da tenda do terro. Me escoro em um carro qualquer, ofegante. Porém a loira se escora ao meu lado, e ficamos os restantes dos zumbis se dispersarem, sem imaginar onde estariamos.

- Pelo menos me conta porque em medo de palhaços, eu sou curiosa! - Ela fala isso, ficando na minha frente.

Reviros os olhos.

- Vamos pra casa. Minha casa....


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⏰ Última atualização: Aug 27, 2020 ⏰

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