Unico

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Nesta nossa aventura perigosa, entre seduções e caprichos... Não dei conta de que forma deliciosa, caí num alçapão feito passarinho. Você é uma mulher encantadora E nada passa em brancas nuvens... além de ser terrivelmente sedutora.

(Djalma CMF)




- Eu disse que o baile no Patachoca estaria diferenciado hoje, não disse, Margarida? - Grego questionou, subindo as escadas do seu cafofo, sendo seguido pela bela mulher.

- Disse, Gregorio. - Margot revirou as orbes castanhas, acompanhando-o. Grego havia passado a noite toda gabando-se, mas ela não poderia negar que gostava daquilo nele - A cada dia que passa é uma nova experiência, realmente você se superou hoje.

- Respeita minha história, tio. Claro que me superei. - Gabou-se novamente, poderia ser bastante convencido em certas circunstâncias. Ou seja, em todas elas. Ele parou no meio da escada, virando-se para a mulher - Só espero que o sem janta do Bazunga, não esteja ramelando enquanto eu tô fora. Aquele ali não pode ver uma gostosa passando que já esquece os rolo com a Melodia.

- Ah, claro. Só o Bazunga, Gregorio? - Colocou as mãos na cintura, revirando as orbes novamente, de forma acusadora - Eu observei bem aquelas moças te secando com os olhos, nem importaram comigo ao seu lado.

Fez um bico, virando a cara para o lado.

- Ciúmes? - Grego pousou as mãos em sua cintura, apertando o local. O tom firme e suave de sua voz a intimidava, parecia estar sobre o controle a todo momento, era instigante - Não prescisa, mano. Eu já disse que mudei por você, se fosse em outras épocas eu teria levados elas pra cama, porque se viu que eram gostos...

- Nem termine essa frase. - Margot colocou o dedo encima dos lábios dele.

- Mano, eu sou só seu agora, só seu Margot. - Aproximou seu rosto, dando um selinho rápido. Olhou-a nos olhos e Margot pode sentir um frio percorrer toda a sua espinha. - Cê fica linda com ciúmes, deveria ver sua cara, Mano. - Zombou, fazendo ela enrubescer levemente.

- Estou sempre linda. - Fitou o moreno crispar os lábios - Você poderia parar de ser um pouco machista, não acha?

- Ala, depois eu que sou convencido. - Sorriu de ladinho - Já te falei uma vez, mulherista é que eu não vou ser.

- Você é tão idiota, Grego. - Suspirou.

- Mas você gosta. - Aproximou mais seus corpos. Umidecendo os lábios com a ponta da língua, sorriu mas logo ficou sério em seguida.

- Gosto? - Não desviou o olhar nenhum segundo. Embora demonstrasse estar irritada, ela sentia-se um fantoche, onde sem nenhum respeito e consideração, aquele bandido propositalmente decidia brincar com seus instintos.

- Gosta! - O corpo do Homem sentia falta do dela, e automáticamente, colocou uma mão na bunda da Arquiteta, colando seus corpos mais ainda. Margot alternava o olhar entre os olhos castanhos claros e a boca do rapaz. Seus lábios começaram se aproximando, até sentirem a respiração do parceiro se misturar com a própria. Grego semicerrou os olhos, deixando se embriagar no aroma de Margot.

Margot puxou-o pelos ombros, selando ambos os lábios em um beijo desesperado e sem fôlego. O maior sentiu que estava preso em um déjà vu. Segurou o corpo dela em seus braços como se fosse soltar, novamente ele estava se rendendo a ela e ao desejo que consumia. Pressionou-a contra a madeira gelada da escada, sentindo os lábios dela buscarem os seus em desespero.

O beijo se tornou um ato mais obceno quando as línguas se envolveram. Grego estava absorto de tudo ao seu redor, sentiu-se preso a Margot e a suas ações, sentiu-se na nescessidade de tê-la ali e naquele momento. Não queria mais nada e mais ninguém, somente ela.

Atração Perigosa - GregotOnde histórias criam vida. Descubra agora