Capitulo 2- "Holly"

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#Luke Hemmings#


Fiz sinal ao Chris, ao Barman, a dizer que queria outra bebida igual à anterior.
Eu parecia ser a única pessoa neste bar em que só se ouvia Jazz.

Dei um suspiro pesado enquanto passava a mão pelo meu cabelo. Olhei para o meu relógio e vi que já passavam cinco minutos da hora em que estava combinado a Holly chegar.
Ela fazia sempre isso, e isso deixava-me realmente chateado.

O Chris serviu-me outra bebida e eu agradeci num tom baixo e dei um gole na minha bebida.

Estava a pensar em todas as coisas que devia dizer à Holly, assim que a visse, mas todas as coisas desapareceram quando senti uma mão a acariciar-me as costas.

Virei-me para ela e sorri ao notar no seu decote. Sentia-me tal e qual como se estivesse no Natal.


-Luke, lamento ter-me atrasado. –ela meteu as mãos sobre os meus ombros, acariciando-os.

-Esquece isso. –sorri mais uma vez envolvi-a com os meus braços e puxei-a mais para mim. Ela ficou no meio das minhas pernas. Enterrou a sua cabeça no meu ombro.

-Tu não me ligaste durante a semana. Pensei que te tinhas esquecido de mim. –ela lamentou e eu passei uma mão pelas suas costas destapadas devido ao vestido ter uma enorme fenda nas costas.

-Isso é impossível, Holly. –eu assegurei-a.

-Foi ela, não foi? – levantou a cabeça do meu ombro e olhou-me com uns olhos atentos. Ela era ótima a perceber expressões.

-Não, apenas tive muito trabalho no escritório.

-Estás a mentir. –ela franziu a testa e eu suspirei.

-Não. Pára de ser paranoica, Holly. Isso não te fica bem. –acariciei a sua bochecha.

-Então… O que estás a beber? –ela perguntou, mudando de assunto e eu fiz um sorriso satisfeito.

-Whisky. –virei-me de novo para o balcão e puxei-a para se sentar. Ela sentou-se no banco ao meu lado e eu, mais uma vez, fiz sinal ao Chris para trazer outra bebida.
Quando ela já tinha o copo dela sobre os seus lábios, deu-me um sorriso malicioso e meteu a mão sobre a minha coxa direita.
 Meteu o copo sobre o balcão e eu aproximei-me mais dela e comecei a dar-lhe beijos sobre a bochecha. Depois, agarrei no seu queixo e virei a sua cara mais para a minha.

-Tu não sabes o quanto difícil tem sido esta semana que estive sem te ver. –passei o polegar pelos seus lábios, enquanto eles formavam um sorriso.

-Eu senti a tua falta, Luke. –ela meteu a mão sobre o meu pescoço e aproximou-me dela até que os nossos lábios se tocassem, dando inicio a um beijo fugaz.

-Minha casa? –ela perguntou, assim que nos soltamos.

Eu sorri e para ela perceber que eu tinha concordado, eu meti dinheiro em cima do balcão e levantei-me.

#Ciara Hemmings#

Deitei-me eram cerca de onze horas. O Luke anda não tinha chegado e eu não me sentia surpreendida por isso.

Dei uma volta na cama, indo para a parte que pertencia ao Luke. Suspirei assim que deitei a cabeça na sua almofada e o cheiro dele espalhou-se pelo ar.

Virei-me de barriga para cima e encarei o teto.
Eu tinha saudades dele. Por mais que isso fosse cruel de admitir.
Mal o tinha visto hoje. Tinha apenas tomado o pequeno-almoço com ele e não passou disso.

Ele mais uma vez tinha prometido que iria chegar a casa mais cedo. E adivinhem: Ele não o fez.


A vibração alta do meu telemóvel fez-me despertar do meio dos meus pensamentos.
Sentei-me na cama e estiquei-me até à mesa-de-cabeceira e agarrei no telemóvel.

Vi que era a minha mãe e não pude deixar de me sentir ligeiramente desiludida por não ser o Luke.

“Olá querida, desculpa mandar mensagem agora, certamente já estás a dormir. Era só para avisar de que vamos voltar amanhã de manhã. Está programado que o voo chegue perto das 10h.

Beijos”

Não respondi e meti o telemóvel de volta na mesa-de-cabeceira.

Voltei a deitar-me, no lado do Luke e tapei-me até aos ombros.


Quase contei os minutos até ouvir um carro na parte exterior da casa.

Pensei em levantar-me para ir ter com ele, mas não o fiz. Deixei-me ficar quieta.

Longos minutos passaram até ouvir a porta do quarto a abrir.

Fechei um pouco os olhos, de maneira a parecerem fechados, mas que eu conseguisse ver e comecei a respirar de uma forma pesada, tal como se estivesse a dormir.

Ele caminhou para a casa de banho sem olhar para mim.

Quando voltou, ele vestia uns calções de pijama e uma t-shirt. Por fim viu que eu ‘dormia’ no seu lado da cama e caminhou até ao meu lado.

Ouvi o som do seu telemóvel a ser colocado sobre a mesa-de-cabeceira e segundos depois os cobertores foram puxados para baixo, destapando-me um pouco.

Senti o colchão a mexer levemente quando ele se deitou e abri os olhos, sabendo que ele não me podia ver, já que eu estava de costas.

Suspirou  e tapou-se.
Voltei a fechar os olhos ao sentir o seu toque perto de mim. Agarrou nos cobertores e tapou-me melhor.

Deu-me um beijo no ombro e deitou a cabeça lá perto, de maneira a que eu sentisse a sua respiração no topo da minha coluna.


#Na manhã seguinte#


Saí do carro, depois do Luke. Ele caminhou até ao meu lado e trancou o carro com o comando, metendo-o num dos bolsos.

Ele agarrou na minha mão devagar enquanto caminhávamos para a entrada do aeroporto.

Quando já estávamos perto das escadas rolantes, vimos os meus pais, sorridentes, ainda mais bronzeados que o normal.

Luke levantou o braço, para eles perceberem que estávamos aqui, no meio de tantas pessoas.

O meu pai avistou-nos e disse a minha mãe que estávamos ali, pelo que eu percebi.


Quando eles, finalmente, conseguiram sair das escadas rolantes, caminharam até nós, no meio de empurrões e pisadelas das outras pessoas.

E de um momento para o outro, a minha mãe estava a gritar para o Luke algo como “aqui está o meu genro favorito!”
Fiz um sorriso amarelo, assim que ela o abraçou.

-Pandora, bem-vinda de volta. -ele abriu um sorriso brincalhão, que eu já nem conhecia.

O meu pai abraçou-me, fazendo com que eu deixasse de notar no Luke e na minha mãe.

-Como estás, querida? –ele passava as mãos pelas minhas costas e eu deitei a cabeça no seu ombro.

-Oh pai… -eu murmurei.- Senti a tua falta.


O meu pai sempre foi o que me deu mais atenção, até mesmo hoje, quando eu já era casada e vivia noutra casa que não a deles.

Ele deu-me um beijo na bochecha e sorriu.

-E eu tua.


Depois, a minha mãe veio ter comigo e abraçou-me também.

-Já vi que o Luke continua o mesmo galã de sempre. –ela brincou comigo com um sorriso enorme no rosto.

A minha mãe sempre irá ser bonita, até depois de ter rugas (o que ainda não acontece muito). A minha mãe sempre teve uma beleza natural que me deixava abismada. E segundo o meu pai, ela sempre foi a mais bonita do liceu.


O Luke riu e meteu um braço à minha volta e eu tive vontade de me afastar, mas mantive-me a olhar para a minha mãe com um sorriso falso na cara.


-Bem, vamos? –o meu pai questionou.

-Claro. –Luke respondeu e soltou-me, agarrando nas malas da minha mãe.

E era por isto que a minha mãe sempre gostou dele.
E eu também...



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Boa noite!
Desculpem ter demorado tanto.

Bem, quase fui apanhada na aula de história a escrever isto, felizmente a stora devolveu-me o caderno, senão estava tudo perdido :p

Espero que gostem,

Beijinhos

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⏰ Last updated: Jan 09, 2015 ⏰

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The Only One // Luke HemmingsWhere stories live. Discover now