Cuidando do meu primo

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Moro com meus pais em uma cidade do interior de São Paulo. Praticamente, todos os irmãos de meu pai moram no mesmo bairro, assim como minha avó, que já é viúva e, até pouco tempo atrás, morava sozinha.

No entanto, um de meus tios mora em Pernambuco e pediu para que minha avó desse hospedagem a um de meus primos que havia passado numa universidade pública, em uma cidade vizinha à nossa.

Bem, esse primo se chama Marcelo, um rapaz alto de cabelos lisos, não muito malhado, mas fortinho por natureza.

Um dia, Marcelo saiu com alguns amigos e acabou sofrendo um acidente de carro. Fraturou três costelas e teve várias escoriações. Ficou um tempo no hospital e logo foi liberado – mas engessaram os braços junto ao corpo para que ele não fizesse movimentos bruscos.

Por causa disso, ele não podia fazer algumas coisas sozinho. Enquanto estava no hospital, tinha ajuda dos enfermeiros, mas, quando recebeu alta, minha avó pediu que eu ficasse um tempo na casa dela para cuidar do meu primo. Aceitei. Só não imaginava que fazer caridade traria tantas recompensas...

Como, na época, eu estava desempregado, fiquei na casa de minha avó por tempo integral. Antes que meu primo chegasse, já estava instalado no quarto dela. Minha avó o havia cedido para que Marcelo ficasse um pouco melhor acomodado, pois era uma suíte – e também pude colocar ali uma cama para passar as noites.

Logo que ele apareceu, todos foram vê-lo: primos, tios, vizinhos, colegas de faculdade... Um monte de gente passou o dia inteiro lá, visitando-o. No fim da tarde, minha avó decidiu não deixar mais ninguém entrar, pois tanto ela quanto meu primo já estavam cansados – e, como de costume, ela foi à igreja.

Mal saiu, Marcelo, meio constrangido, pediu-me um favor. Disse que queria fazer xixi e já estava apertado. Confesso que também fiquei um pouco envergonhado, mas o ajudei a se levantar da cama. Chegando ao banheiro, olhei para meu primo e ele me olhou. Tentando aliviar a tensão, quebrei o gelo, dizendo:

– Bom, vamos ao trabalho.

Ele ainda estava com a calça jeans com que veio do hospital. Abri bem a braguilha e coloquei aquele pinto pra fora. Estava mole. Mirei na privada, e logo meu primo começou a mijar. Realmente, ele estava segurando a urina há algum tempo, pois demorou pra acabar.

Só que, nesse período, o pau dele começou a ficar duro. Marcelo me pediu mil desculpas, mas falei que ele não precisava se desculpar, pois, se eu estivesse na mesma situação, com alguém segurando meu pau, aconteceria o mesmo.

Passado o embaraço, falei para Marcelo que, para aproveitar, daria banho nele, já que estávamos no banheiro. Tinha realmente de ser um "banho de gato", pois apenas uma toalha molhada podia ser usada. Enfim, dei o tal banho, e meu primo permaneceu o tempo todo com o pinto duro. Isso me deu muito tesão, mas não comentamos nada a respeito.

Durante a noite, fiquei acordado imaginando o pau do meu primo e o que faria com ele – mas nem passou pela minha cabeça o que estava por vir...

No outro dia, meu pai acompanhou Marcelo de volta ao médico, pois ele estava sentindo muitas dores. Eu fui com vovó ao supermercado.

Quando retornamos, Marcelo já havia chegado e estava no quarto. Meu pai retornara ao trabalho. Já menos envergonhando, ajudei meu primo a ir ao banheiro e perguntei se ele queria tomar banho naquele momento. Ele disse que não.

Cuidando do meu primo Onde histórias criam vida. Descubra agora