𝗠𝗔𝗬𝗕𝗘, 𝗔 𝗨𝗡𝗜𝗢𝗡?! • 𝘑𝘰𝘢𝘭𝘦𝘺

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(Não leia esse capítulo antes de ler o anterior)

• Se jogue de cabeça, no que te faz sorrir ❤️

Boa leitura 📖 🤍

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❀ 𝐽𝑜𝑎𝑙𝑖𝑛 𝐵𝑒𝑎𝑢𝑐ℎ𝑎𝑚𝑝 ❀

Uma semana. Uma semana presa em uma cadeira de ferro, em um porão fedido a mofo. Uma semana. Uma semana que venho sofrendo tortura. Mas como prometi para Diarra, e vou fazer de tudo para não perder minha essência.

Um dos capangas de meu pai entra no pequeno e sujo, porão escuro.

— Você tá durando mais do que apostamos!- ele confessa

— Oque você quer dizer, com isso?!- eu pergunto e cuspo sangue no chão

— Já faz uma semana, que você não come direito, ou bebe água. Você leva vários e vários socos por dia. E ontem foi quase morta afogada. Você é forte, Beauchamp!- ele fala se aproximando

— Não venha querer virar meu amigo. Me de um soco, que me faça desmaiar e diminuir a dor, e saia logo!- falo tentando enxergar direito pois minha visão as vezes ficava turva

— Eu não vou te bater!- ele fala

— Então para que veio aqui?- pergunto

— Para te alertar! Você é forte, mais ainda pode morrer, e eles querem a sua cabeça lá fora. Tente fingir que mudou. Mate, e não chore na frete, chore depois, peça perdão a Deus. Daqui a duas semanas é seu aniversário. Peça para que alguém te treine. Peça aulas de tiro. Peça aulas de auto defesa.- ele fala

— E quem me garante que você na está mentido?!- pergunto

— Eu já fui você, Joalin, eu não queria entrar na gangue, como você. E passei dois meses sentado aí nessa mesma cadeira, velha e enferrujada. Entrei por obrigação, e por meu pai sentir orgulho de mim. Depois de passar dois meses aí, eu percebi que eles não iam me matar. Então eu fingi mudar. Foi horrível no começo, assim que sai desse porão, tentei me matar, mas não consegui. E então conheci meu melhor amigo, ele foi como uma luz, ele me ajudou a ser o melhor. Ele me ajudou a não me matar, e a me amar. - ele fala

— E onde ele está agora?!- pergunto

— A sete palmos do chão...- ele fala

— Sinto muito- falo

— Você é boa, Beauchamp. Esconda isso!- ele fala e sinto que ele ia sair

— Ei, eu não sei seu nome- falo

— Meu nome é Lakota , Lakota Johnson- ele fala

— Então, Lakota Johnson, você gostaria de me treinar?- pergunto para a pessoa que eu acabei de conhecer.

Podia muito ser um plano de meu pai, porém ele não seria tão esperto a esse ponto.

Assim que ele ia responder à porta e aberta bruscamente, por meu pai. Lakota logo se esconde em um canto escuro da sala. Junto de meu pai, havia um segurança bem grande, que segurava um garoto asiático, bom eu acho.