Chapter 4: Criminal

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P.V.O Aziul Gianz

Por um momento no meu dia eu estava feliz. Eu pude esquecer dos problemas que me rondam, pois estava ocupada demais rindo com meus novos amigos. O jeito de cada pessoa sentada naquela mesa me chamou atenção. Talvez seja uma amizade um pouco precipitada. Mas eu consegui me distrair. Consegui desligar a mente das minhas memórias, e de coisas horríveis que já fiz.

Levo a mesma rotina de sempre. Todos os dias, levanto às sete e meia da manhã, tomo uma ducha, e um café doce com leite, logo após, começo com meus estudos, que agora vão ser mais puxados, já que entrei pra faculdade.

No período da tarde, depois das minhas aulas, vou para o meu novo apartamento, sento no sofá, e assisto as reportagens, onde os jornalistas me chamam de "a garota sirene".

_Flashback on_

Numa sexta-feira de tarde, os céus estavam cobertos de nuvens escuras, o vento gelado batia em rosto, mas não me afetava muito, já que eu estava com gorro.

O meu primeiro dia. A primeira vez qhe furtaria. O primeiro passo para deixar de ser uma boa menina. É o que nós vemos hoje em dia. Não se engane com as aparências. Boas meninas malvadas estão aí por toda a parte. E eu sou uma delas.

Um carro de polícia me esperava em frente à minha casa, com meu namorado, Peter, o dirigindo. Como consegui o veículo? Eu também não sei. Nem pretendo saber.

Saímos em direção à um posto de gasolina. Nossos olhos não se escontravam, e não havia nenhum tipo de barulho dentro do automóvel, além do som de nossas respirações. E quando eu menos esperava, já estava fazendo o que eu nunca imaginaria fazer.

Paramos em um posto de gasolina qualquer na cidade de São Francisco. Abri a porta do carro, e levantei rapidamente para executar meu plano. Tinha somente um atendente. Um senhor de idade, que estava aos prantos, implorando para que eu não tirasse a sua vida, já que eu estava com uma arma apontada para sua cabeça.

— Senhor, eu não quero fazer nada com você. Só preciso do dinheiro do caixa. - disse soluçando em minhas próprias palavras.

O ancião sorriu aliviado por conta de minhas palavras. Abaixo minha arma, e vou em direção ao caixa, para cumprir com o que tinha organizado. E em questão de minutos, eu já estava correndo com um saco de dinheiro em mão em direção ao carro.

— Eu sou um mostro! - grito aos prantos para Peter, que tenta desligar o botão da sirene do carro.

— Não, Aziul. A culpa não é sua - tenta me consolar enquato faz força com suas mão para consertar o botão, que logo em seguida quebra - Porra!

O atendente do posto, obviamente já tinha chamado a polícia, e a mesma chega bem na hora em que eu levanto do carro para tentar solucionar o problema da sirene.

— Parada! Levante as mãos - uma voz alta e grossa era transmitida por um homem negro que demostrava sua face com expressões esbravecidas, e claro, não o obedeci.

Em rápidos movimentos, agarrei o objeto brilhante e barulhento, o arrancando do veículo, e o jogando com toda a minha força no chão.

_Flashback off_

Estava tão destraída em meus pensamentos que nem percebi que Courtney e Julie chegaram da faculdade

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Estava tão destraída em meus pensamentos que nem percebi que Courtney e Julie chegaram da faculdade.

— Eae loira. - Julie me cumprimenta bagunçando meus cabelos.

Pelo visto, as meninas não estavam sozinhas. Logo em seguida, Ryder atravessa a porta de entrada.

— Oi! - o casal diz em união - Meninas, eu e o Ryder vamos ficar um pouco no quarto, mas é rápido. Depois a gente pode sair, ou sei lá, assistir um filme. - Courtney sugere e nós, garotas, concordamos balançando a cabeça.

Após uns 2 minutos, sou pega de surpresa. Me endureço feito uma pedra. Com o coração a mil.

— Aziul, isso estava em cima da minha cama. - Diz Courtney, com quem eu divido o quarto.

— Tá, me dá logo isso - digo enfurecida, arrancando minha bolsa de suas mãos

— Nossa Gianz, o que tem aí? Uma arma? - Julie entra no nosso diálogo com um tom de voz sério, o que me faz rir de nervoso.

— Claro que não! - Digo após acalmar minhas risadas. - São só algumas lembranças que guardo da minha mãe. E não quero que ninguém mexa.

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