O beijo

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[ tem aviso no final do cap por favor leiam é importante]

— Esse lugar me trás tantas lembranças. — disse a Jin.

— A mim também.

— Nada mudou — disse admirando o local.

— Jin! Sn! Sejam muito bem vindo de volta. - a garçonete sorridente nos cumprimentou.

—  Paola?

— Em carne e osso. - Disse divertida dando uma voltinha com o patins. - Eu não sabia que estava grávida.

— Poisé...

— Parabéns a vocês dois.

— aanh?

— Parabéns a vocês dois pelo bebê —  Disse como se fosse óbvio.

— A...

—  Eu não sou o pai. - Jin se pronunciou um pouco constrangido e com uma breve risada.

— ah desculpe, é que vocês adavam sempre juntos, tão fofos um com o outro. Pensei que eram um casal.

— Todos dizem isso.

— dizem? —  Jin me olhou surpreso.

— A... Eu vou atender alguns clientes. - a garota saiu deixando eu e Jin sozinhos, ele ainda me olhava com a mesma feição no rosto. Envergonhada mudei de assunto.

— Vamos escolher uma mesa?

— Vamos — Não andamos muito e escolhemos uma mesa pequena e amarela.

A nostalgia estava tão presente que podia sentir o seu cheiro pairando pelo ar. Antes de sentar as todas as lembranças passararam em câmera lenta, Os sorrisos , as rodadas de bebidas, os karaokês, os abraços e beijos, das dancinhas desajeitadas, as risadas, as zueira e piadas que mesmo tendo ouvido dezenas de vezes ainda sim tinha graça. Eu realmente sentia falta de tudo aquilo.

— SN?

— A...Oi Jin

— Do nada você ficou pensativa.

— estava recordando algumas coisas.

— O que vão querer? — a mulher loira nos pergunta.

— um milk shake de morango e 3 bolinhos de chocolate e você Sn?

—   Me traga 3 milk shake de baunilha, 4 bolinhos de chocolate   e 2 de morango.

A mulher sorriu e voltou ao balcão com os patins.

— Tô surpresa logo você pediu pouco.

— Eu tomei bastante café antes de vim pra cá.

— Mesmo assim.

— Não exagere, eu nem como muito!

— Não?

— a comilona aqui é você.

— Eu sou o que Seokjin?

— O pedido de vocês. — a mesma garçonete de antes apareceu.

— opa! — disse em português.

— ué? Do nada.

— que?

— Você me chamou de oppa. Você nunca me chamou assim.

— Eu falei opa não oppa, na minha língua tem um significado diferente, eu já te expliquei isso uma vez lembra?

— Ah sim.

Pai do meu filho » Kth {Sendo Corrigida/Reescrita) Onde histórias criam vida. Descubra agora