Cá estou eu, com nosso One Shot Especial, baseado no capítulo treze da primeira temporada de How I met Your Mother. Aviso que teremos muitos "vai e vem" nessa capítulo, ou seja, mudanças do momento em que acontece cada coisa, como flashbacks. Espero que eu tenha conseguido narrar da melhor forma e que vocês gostem kk
Besos e boa leitura!
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— Crianças, vou contar uma história incrível pra vocês. A história de como conheci sua mãe. - disse esperando alguma reação vinda de meus filhos, sentados à minha frente no sofá do escritório de nossa casa.
— Nós estamos sendo castigados? - Meu menino, o mais novo perguntou.
— Não. - Respondi esperando mais alguma reclamação deles.
— Isso vai demorar muito? - A mais velha, minha menina perguntou.
— Sim. - Sorri, vendo-os suspirarem. - À dezenove anos atrás, antes de ser pai. - Vi eles se encolherem no sofá, em sinal de tédio. - Eu tinha uma vida muito diferente. Foi a muito tempo, em dois mil e cinco. Eu tinha vinte e sete, estava iniciando em minha carreira como músico e vivia em Nova Iorque com o Pietro e Chiara, meu melhor amigo de faculdade, sua noiva e Alex, meu bro que sempre me metia em confusões que me rendiam grandes histórias.
É importante lembrar, crianças, que eu já tinha passado por muitas decepções amorosas, fui o tipo de cara que se apaixonou pela garota errada várias e várias vezes, então nesse ponto da história tudo o que eu menos queria era me apaixonar de novo.
Crianças, na vida há momentos românticos, e eles fazem a vida valer a pena. Mas eis o problema, momentos passam, e ficar esperando por esses momentos é a cruel, nua e terrível realidade. E assim, em dois mil e cinco, na noite do casamento de Carmín e Jandino, a realidade era o inimigo.
19 ANOS ANTES
— Ei, tira essa cara de desânimo - Alex me tira do meu devaneio - Somos dois homens solteiros num lugar cheio de madrinhas gatas... Ah Manuel, isso vai ser legen... espera... dário! Legendário!
— Alex, cara - Respondo - Eu não quero me envolver com alguém tão cedo, eu e Mara terminamos faz pouco tempo e eu só quero aproveitar essa bela festa.
— Essa é a oportunidade perfeita bro... - Ele percebe minha expressão de tédio - Você está ignorando tudo o que eu te ensinei, não é?
— A maior parte, sim - Tomo mais um gole de champagne.
— Me responde, o que dois homens disponíveis como nós fazem em um casamento? - Alex pergunta com a mão em meu ombro.
— Homenageiam os noivos e aproveitam a comida de graça?
— Não, Manuel. Uma palavra: Madrinhas. - revirei os olhos. - se o Jandino conseguiu uma nota oito, eu devo conseguir uma dezesseis.
— O que é uma dezesseis? - olhei para ele, franzindo a testa.
— aquelas duas notas oito ali. - apontou para duas madrinhas de vestido rose, e mais uma vez, revirei os olhos, tomando mais uma gole de minha taça de champanhe.
Minutos depois, Alex já estava em um dos seus momentos "história para levar uma das madrinhas para cama", enquanto eu observava com tédio no olhar.
— Uau. Cruz vermelha? - a loira perguntou interessada. Coitada, alguém conta?
— É, estou de partida amanhã. Dois anos. - anunciou como se fosse um herói, deixando a mulher cada vez mais impressionada.- sabe, algumas pessoas a Cruz Vermelha é uma das coisas mais nobres que alguém pode fazer. Quando elas dizem isso eu falo: é mesmo? E elas respondem: É claro que é.- me controlei para não dar risada, a cada dia eu chegava ainda mais a conclusão de que Alex devia ser roteirista de novela, de tanta história que ele inventa.
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Yellow Umbrella - Binuel
RomanceO ano é 2024, e Manuel está sentado com seus dois filhos para lhes contar a história mais incrível de sua vida. Em um Flashback Dezenove anos antes, o jovem de vinte e sete anos conhece uma bela moça em um casamento, e com ela tem um dos melhores mo...