bad news, I probably die before I have you • JiKook

Monólogo I - Síntese

Julia, você foi a melhor coisa de 2020, obrigada por aparecer quando eu precisava, eu também vou estar aqui quando você precisar 💜 

Esses jikook só existem por sua causa, você me inspira. 

(o que vc não me pede sorrindo que eu não faço chorando? kkkkk)

a fanart da capa foi ela quem fez por isso tá lindo, obrigadaaaa xuxu

avisos: os capítulos são curtos porque são os textos do boiolinha, o ultimo é o maior com 5k.

palavras: 343

por favor, dar uma⭐, vlw!

Monólogo I - Síntese

Eu não sei você, mas eu minto.

Quando pergunta o que sinto, quando me chama pra sair com a turma nova, quando me liga pra falar sobre seus problemas.

Porque é difícil dizer a verdade enquanto eu fico fascinado pelos seus cabelos loiros e o jeito que, mesmo eles sendo artificiais, combinam tanto contigo, e com o tom da sua pele, e com sua feição gentil.

Inferno, você é todo lindo.

Eu quero falar sobre as mentiras, então vamos lá: eu não sou seu amigo, eu realmente não quero ser só isso.

Quando eu tinha treze anos e me descobrir gay e apaixonado pelo meu melhor amigo, pensei que seria uma boa ideia guardar isso pra mim, mas acabei que gravei seu nome na cabeceira da minha cama e hoje meu pai me perguntou por que "Park Jimin" estava lá, eu mentir dizendo que foi você.

Eu minto muito, mas não mais do que eu minto pra mim mesmo, todos os dias, quando acordo e finjo que não te amo.

Porque eu finjo um bocado também. Eu finjo que gosto dos seus amigos e que não odeio seu ex namorado.

Eu finjo até pra sua mãe, que sabe que eu te amo, que vive me dando conselhos, mas mesmo assim, me vê sorrindo e agindo como se as coisas estivessem bem.

Mas tudo só piora, porque nenhum dos seus exs sou eu. E não que eu quisesse ser seu ex, mas gostaria de ser notado como uma opção.

É trágico Jimin, porque eu minto até pros meus professores, até pros meus amigos, até pros estranhos na padaria que percebem o quanto esse idiota aqui está apaixonado.

Então aquele dia que neguei carona não foi porque eu queria voltar andando, era porque mentir me fez solitário. E andar o caminho de volta pra casa foi repensar todas as vezes que eu nunca te neguei nada. Um abraço, um ombro pra chorar, ou meu coração para pisar.

E isso é um tributo, uma carta aberta para o meu amor.

Porque essa eu fiz para você.