I Still Love you

60 || Mãe...

- É...ta tudo bem?- falei trancando a porta

- Any, precisamos conversar- minha mãe diz

Me sentei aflita soltando Toddy de sua coleira

- Fala

- Então, eu e seu padrasto, conversamos, e achamos melhor, a gente se separar- minha mãe esfregava uma mão na outra demonstrando nervosismo

- Que? Como assim? Por que?

- Porque não tá igual a antes Any, a gente não se vê como um casal, e achamos melhor ficarmos assim- Paulo diz

- Tá bom, eu vou subir pra tentar esclarecer- fui até minha mãe- fica bem- sussurrei

Subi aflita e entrei em meu quarto

Tomei um banho quente, isso não me incomodava nem um pouco, pois sabia que minha mãe estaria mais livre sem ele

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16:40- sexta-feira

Durmi durante a tarde, os pensamentos sobre tudo o que acontecia em minha vida me deixavam tonta

Levantei com uma forte dor de cabeça, então acabei descendo para pegar um remédio

- Oi paulo- digo com a visão embaçada

- Oi Any- ele diz pegando mais uma mala e colocando pra fora de casa

- Foi bom enquanto durou- falei bebendo minha água com o remédio e sorrindo

- Vou lembrar de vocês pra sempre- ele diz sorrindo

- Eu também irei- fui até ele o abraçar

Minha mãe desceu as escadas, ela estava pálida, provavelmente nervosa por conta da separação

- Bom, acho melhor você ir- ela diz para Paulo

- Eu também acho- Paulo fala

Nos abraçamos e ele se foi

- Então mãe- digo fechando a porta e me virando para ela- Mãe?

Ela estava caída no chão

- Lamar me ajuda a colocar ela no sofá- ele me ajudou e eu fui buscar água

Coloquei um pouco em sua boca, para ela tentar acordar

- Chama alguém Lamar- falei sentando ao lado de minha mãe no sofá

Lamar discou um número no telefone e ligou

- Mãe, vai ficar tudo bem- meus olhos marejavam- vai ficar tudo bem- sussurrei

Em poucos minutos paramédicos estavam em nossa sala, levando minha mãe em uma maca

Eu abracei Lamar e só conseguia chorar, mais e mais

- Calma, ela é forte, vai ficar tudo bem- ele falava em meu ouvido tentando me confortar

A ambulância se foi, nem eu nem Lamar queríamos ir com ela até o hospital, pois sabíamos que iríamos desabar ao ver ela naquele estado

- E agora? O que fazemos?- digo me sentando na poltrona da sala

- Esperamos o hospital ligar, falando que ela acordou, iremos ver ela, e vai ficar tudo bem, ela só ficou nervosa por conta da coisa com Paulo

Respirei fundo sem falar nada, eu queria pensar em algo positivo, mas eu não conseguia