Capítulo 36: Resgate.

147 7 0
                                    

Gui narrando.........

Tava todo mundo na sala quando a Mari ligou.

[...]

Mari: Tchau am..amor. - não ouvi mais nada e caí sentado no sofá chorando como nunca chorei antes.

Lau: Fala Guilherme, o que foi ? - sentou do meu lado desesperada.

Eu: A Mari cara, ela tomou dois tiros e parou de falar, não sei se ela desmaiou ou se.... Não, ela não pode me deixar aqui, NÃO PODE. - Ela me abraçou e meu pai sentou do meu lado.

MR: Gui, se acalma cara, se ajeita que a gente vai atrás dela, ela é forte, não vai te deixar aqui e nem deixar a Mar assim. - ele tá certo.

Arrumamos tudo e partimos pra onde ela tava com aquele miserável, descobrimos que ele tá metido como sub dono do morro da Cidade de Deus.

As 09:05hrs chegamos lá, descemos do carro com cautela pois a casa tava rodeada de vapores.

Não demorou muito e começamos a meter bala, começamos com as silenciosas mas depois foi só rajadão.

Depois de um tempo eu, VK, WM e uns 3 vapores entramos na casa, só o luxo.

Os três vapores ficaram pra vigiar e subimos em direção aos quartos, abrimos uns 5 e quando chegamos no sexto tava trancado.

VK: Arromba ? - assentamos e ele deu três passos pra trás e foi com tudo.

Foi a pior cena que eu já vi na minha vida, a Mari tava deitada numa cama com os lençóis vermelho que provavelmente eram brancos com o rosto pálido, as calças cortadas e ela colocou tiras nos lugares com os tiros.

Cris: Para de olhar e vai logo, precisamos ir pro hospital.

Quem é você e, precisamos ?? Quem ??

Cris: Outro doente, eu e ela, eu sou a subconsciente dela, VAI LOGOOO.

Não grita, tô indo.

Credo

Corri até ela e checo a pulsação dela.

Eu: Ela tá muito fraca, temos que correr pro hospital. - peguei ela com cuidado e descemos correndo.

Eu: PAI - ele veio até mim - cuida aí, vou levar.

MR: Vai lá que eu acabo com o filho da put@. - assenti e entrei no carro na parte de trás com ela no meu colo.

Eu: Fica bem amor, não me deixa. - falei baixinho beijando a testa dela. - ACELERA WM.

Depois de um tempo chegamos no hospital e logo pegaram ela e levaram pra sala de cirurgia, sentamos na recepção e eu não parava de tremer.

Mari narrando........

Acordo num quarto branco com uma luz mto forte, olho pro lado meio grogue e vejo todo mundo aqui, todo mundo mesmo, até meus pais que iriam ficar lá tão aqui.

Mãe: Ai meu amor, comi você tá ? - se aproximou e beijou minha testa.

Eu: Acho que sim - falei rouca.

Lau: Amiga, eu nunca vi o Gui chorar tanto, eu tive que tomar um calmante sabia ? Não conseguiria viver sem você. - falou e me abraçou com cuidado.

Eu: Cadê o Gui ? E a Mar ? - perguntei me sentando com cuidado.

Pai: A Mar tá na casa da Clarinha e o Gui tá chegando, só foi pegar uma roupa pra ele e pra você. - assenti.

Começamos a conversar até o Gui aparecer com o rosto vermelho e os olhos marejados, VK e WM também tavam com ele.

Gui: Meu amor. - falou baixinho com o rosto pertinho do meu - Eu nunca senti tanto medo na minha vida, eu te amo Mari, te amo muito e não suportaria te perder. - falou e tanto ele quanto eu chorávamos.

Eu: Eu te amo, te amo muuuito. - rimos e ele me deu um selinho se afastando.

VK: Baiana, que susto. - me abraçou.

WM: Loirinha, quase mata o Gui. - rimos.

Conversamos um pouco até o médico com a enfermeira e levaram um susto ao ver o quarto cheio.

Médico: Eu só deixo porque seu pai é meu amigo. - falou olhando pra mim e eu ri - Como tá se sentindo senhorita Mariana ?

Eu: Só com um encômodo no ombro e dor de cabeça, mas tirando isso tô bem melhor. - Falei enquanto a enfermeira colocava remédio no meu soro.

Médico: Isso é normal, você está super bem e os bebês também. - arregalei meus olhos e o pessoal não tava diferente.

Todos: BEBÊS??? - falamos e eu olhei chocada pra Jú.

Médico: Não sabiam ? - negamos - Você tá de um mês e pelo o que conseguimos ver são dois, só não dá pra ver o sexo ainda.

Cris: Eu já sabia 😂

Sua vaca

Tava tentando raciocinar quando ouço um barulho e vejo o Gui no chão desmaiado.

Eu: Gente, ele desmaiou ? - perguntei e começamos a rir.

Depois de um tempo todo mundo teve que ir embora e só ficou o Gui comigo.

Gui: Amor, dois bebês, dois, aí tem a Mar, três crianças amor. - falava pasmo e com um sorriso besta enquanto tava deitado comigo fazendo cafuné em mim.

Eu: Eu tô feliz, sempre quis ter gêmeos, qual será o sexo ? Tô ansiosa. - rimos e ele beijou minha cabeça e colocou a mão na minha barriga.

Gui: Papai ama vocês. - falou e meus olhos estavam marejados. - E eu amo você também. - me beijou.

Votem

Bjks♥️

MEU MUNDOOnde histórias criam vida. Descubra agora