Capítulo 1 - If you run, they'll come!

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(N/A: Olá, babies! Preciso dizer que estou nervosa? Estou aqui pela primeira vez expondo algo que escrevo. Um ponto importante é que nunca escrevi antes, isso quer dizer que também nunca tive minha escrita julgada. E qual é a melhor forma de fazer isso que não protegida pelo anonimato? Então julguem meus amores! Me deem seu feedback. Esse capitulo é um piloto, com a introdução de algumas personagens. Não são todas ainda, meu objetivo aqui é retratar a personagem principal com realismo. Sem idealizações de um super-ser-humano-perfeito, alguém com conflitos e angústias, impulsos e emoções reais. Não sei como vocês vão receber, então pretendo postar de 3 a 5 capítulos para testar a receptividade do público, após isso, dependendo do resultado, decido dar ou não dar continuidade à história. Pois a estrutura geral de começo, meio e fim já tá esquematizada, haha Beijosss, nos vemos em breve!)
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Abril, 19 de 2021 - 20h36, CUBA

Havia acabado chegar em Cayo Las Brujas, depois de uma rápida viagem de carro de Santa Clara até lá. Poderia ter me hospedado na cidade e voltado já no dia seguinte para Londres, mas eu merecia uns dias de descanso após fechar um negócio importante para os investimentos da família e não custava nada aproveitar a beleza da natureza local, afinal havia acabado de comprar a rede de hotéis que possuía o resort em que ficaria ali naquele paraíso na terra. Seria um sossego não ter obrigações nem ninguém com quem me preocupar em fazer isso ou aquilo.

Aquela praia era linda, eu merecia aproveitá-la e experimentar em pessoa para onde os negócios da família se expandia nos países latinos. Quando a vacina surgiu, aqueles que tinham capital saíram numa corrida para adquirir posses desvalorizadas pela crise da pandemia.

Tudo está a preço de bananas desde que a praga varreu a economia, apesar dos esforços, está sendo duro. Mas para nós não vai é tão difícil dominar uma região cuja maior fonte de riqueza é turismo. Muitos faliram e os resto está com a corda no pescoço. Era um mar de oferta de restaurantes, agências de viagens e tudo relacionado, sem muitos compradores ainda dispostos a arriscar. Tolos. A essa altura, tudo o que se faz é oficializar negócios previamente fechados.

Cate, minha madrinha, era melhor amiga da minha mãe e sempre foi uma das minhas pessoas favoritas no mundo. Quando meus pais e avós maternos morreram num acidente de avião próximo a costa da Itália, eu tinha só 10 meses, ela convenceu meu avô paterno a que ele a entregasse a minha tutela. Ela cuidou da parte mais humanista da minha educação, assim como o circulo social em que eu me inseri foi o dela. Vovô Andrew foi firme ao exigir que eu também tivesse uma educação voltada para os negócios. Ele era um bom homem e foi minha figura paterna, mas Cate desempenhou com maestria um equilibrado papel entre mãe e melhor amiga.

[Cate Blanchett - N/A: Sim, ela vai ter o nome real dela porque sim!]

Eu confesso que mais gostava da música, das artes e até dos esportes incentivados por Tia Cate, como me acostumei a chamar, do que de toda a tecnicalidade que vovô se esforçava tanto para me fazer aprender. Nessas coisas da vida real, fui me concentrar de verdade apenas após meus dezesseis anos. Época em que conheci Marcus numa visita à Universidade de Cambridge, encomendada pelo meu avô. Ele havia se certificado que meu o tutor que me levaria e levasse também a melhor "criança" que ele mestreava e estivesse interessada no ramo dos negócios. Acabei convencida a explorar um pouco as opções que vovô me oferecia também. Aquilo havia sido um ponto decisivo na minha educação formal e vida pessoal.

[Jovem Marcus Lowell]

Quando vovô morreu, aos oitenta e seis anos, durante o sono por insuficiência respiratória, eu, como única neta herdei 50% do seu patrimônio. O velho era podre de rico, mas na vida real, os relativos, por mais distantes que sejam, sempre vêm brigar pela herança. Ele havia deixado apenas 10% reservado para essas brigas, o resto estava juridicamente protegido e pronto para mim. Mas era muita coisa. O ramo bilionário de exploração de petróleo que ele mesmo havia construído na juventude, assim como todos os investimentos que paralelos que o dinheiro dele lhe concedeu era gigantesco.

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