Always you - 1D | em reforma

capítulo 15

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conto com vocês ❤️

[ Josephine ]

Depois daquele "pequeno" escândalo la embaixo, subi pro meu quarto e fiquei encostada na sacada olhando pro mar.

5 minutos depois meu celular toca — era Kendall — atendi o celular e em seguida a porta foi aberta bruscamente.

— O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? — ele gritou vindo até mim.

— Oi pra você também papai. — sorri irônica. — precisa de algo?

— O QUE DEU EM VOCÊ?

— Calma. Eu to só olhando pro mar, pode? — ri — e pare de gritar, não sou surda. — voltei minha atenção pra frente.

— ACORDA JOSEPHINE! A VIDA NÃO É UMA BRINCADEIRA! VOCÊ TÁ PENSANDO QUE É QUEM PRA FALAR ASSIM COM A TAYLOR E BATER NA PERRIE? — ele gritou e eu ri sem humor.

— Você não tá me fazendo essa pergunta. — segurei o choro. — Você tá mais preocupado com o bem estar delas do que com sua própria filha?

— Pelo amor de Deus Josephine! Você que se cuide! Elas são artistas! São mulheres de caráter e famosas! Eu sou responsável pela carreira da Perrie e eu vou continuar sendo! — ok aí ele pegou pesado. — sua mãe mimou você demais! Você parece que não cresce! Fugiu por que brincou com o sentimento dos meninos e agora voltou pra atrapalhar meu trabalho. Ah vá a merda né! Se ela estivesse viva ela teria desgosto de ter você como filha! — Virei a mão na cara dele.

O silêncio reinou e minhas lágrimas escorriam desesperadamente.

— Nunca mais ouse tocar no nome dela! Ela teria desgosto de você! Não de mim. — o olhei com ódio. — você me dá nojo! — cuspia as palavras sem arrependimento.

— Eu sempre dei tudo pra você sua ingrata! Cuidei de você! Você estudou nas melhores escolas, teve tudo do bom e do melhor e e assim que você me agradece?! — ele riu. — criança mimada!

— Não. Você nunca me deu "tudo"! Minha mãe me deu tudo! Ela me amava acima de qualquer trabalho, dever ou dinheiro! — ele me olhou.

— do que está falando?

— Pensa que eu não sei que foi você quem mandou a notícia pra Alicia Stuart? — ele desviou o olhar. — agora tudo faz sentido! — gritei rindo sem humor. — E tudo por dinheiro! Tudo sempre foi por dinheiro não é mesmo? Simon Cowell o executivo que só pensa no próprio bolso!

— Você não tem direito de falar assim comigo Josephine. Eu ainda sou seu pai! — ele se aproximou.

— E que belo pai! — o olhei de cima a baixo. — Você deveria se envergonhar de ser assim. Se envergonhar de sabotar a própria filha por pura ganância! Você não é meu pai. Você é somente um alguém que contribuiu pro meu nascimento! Pai é quem cuida e você nunca cuidou de mim. Essa é a verdade! — neguei com a cabeça. — quer saber? Eu não vou perder meu tempo aqui!

Virei as costas e sai pela porta.

— Josephine volta aqui! — me virei olhando-o na porta enquanto andava de costas pelo elevador. — VOLTE AQUI AINDA NÃO TERMINAMOS ESSA CONVERSA!

— Ótimo, assim evitamos ter que ficar perto um do outro. — sorri sem vida. — Tenha uma boa vida Simon Cowell. — fiz continência. — Você não me verá mais! — me virei indo em direção ao elevador.

Realmente não sabia o que estava sentindo. — não sabia se estava aliviada por ter tirado alguém tóxico da minha vida ou se foi mesmo pelo meu próprio pai me sabotar. Mas sei que essa não foi a primeira vez e provavelmente não seria a última.

As portas do elevador se abrem e Kendall estava com Max e os meninos me olhando.

— A gente ouviu. — Kendall disse com calma.

— Como? — ri deixando mais lágrimas caírem.

— Você atendeu minha ligação. — ela riu e eu ri junto enquanto chorava. — Calma. — ela passou a mão na minha cabeça.

— Eu quero ir embora! — choraminguei no ombro dela.

— Nos vamos. — ela me guiou pra saída do hotel. — Peguem as malas dela no quarto meninos!

Kendall mandou e Max subiu com os mesmos.

— Como ele teve coragem de fazer isso com a própria filha? — disse enquanto andávamos na parte da frente do hotel.

— Josephine olha pra mim. Seu pai pode ter sido um idiota mas você é melhor do que isso! Nos vamos pra casa, você vai chorar e comer sorvete e... eu espero que você fique melhor. — ela disse soltando o ar. — eu realmente não sei como agir mas você sabe. Reaja! E só isso que eu tenho a dizer.

Assenti e ela olhou pra cima. Simon estava nos olhando com certo ar de superioridade. Kendall tentou me por dentro do carro enquanto ainda o olhava. Segurei a mão dela e neguei com a cabeça. Encarei Simon que pareceu surpreso com minha reação.

— Está esperando que eu diga algo? — ele gritou do quarto.

— Não. Eu mesma digo. — levantei os dois dedos do meio mostrando a ele. — A partir de hoje você não mora mais naquela casa!

Gritei e entrei no carro com Kendall.

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Oioi, o que acharam desse capítulo?
Mais uma bomba.
Até que enfim a marcará caiu não é mesmo?

Deixem a opinião de vocês nos comentários e se tiverem alguma crítica (construtiva) ficarei feliz em lê-las.

Vejo vocês no próximo capítulo. Bjs