capítulo 3: Fraqueza

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O tempo parecia congelado enquanto os dois se encaravam. Por um lado estava Inoue com um sorriso perigoso nos lábios, por outro Saiki não emetia emoção, mas sua mente só conseguia pensar como ela tinha descoberto.

Saiki não sabia se sua cara de desentendindo funcionária mas optou tentar para ver se ela desistia.

— Sua cara é hilária Kusuo.— Inoue começa a rir segurando com força a barriga.— Pelo que parece você é péssimo com emoções faciais. Voltando ao assunto. Eu sei que você é um paranormal.— Sua crise histérica de risada finalmente cessa, e ela volta a sua pose inicial.

Sem dizer mais nada ela procura algo em sua bolsa. Ao retirar uma pasta amarela, Inoue entrega na mão de Saiki.

— Nesta pasta contém fotos e informações suas é da sua família.— Ela sorri com um ar de superioridade que deixa Saiki irritado.

Inoue podia parecer inofensiva aos olhos de todos mais era perigosa demais.

Desde o momento em que colocou os olhos em Saiki, tinha percebido que ele não era normal. Principalmente ao ver ele entrar no banheiro é depois sumir, e em seu lugar apareceu a garota rosada. Aquilo atiçou sua curiosidade.

Ele tirou as fotos da pasta comprovando que nada do que a albina disse fosse mentira.

Em estantes os documentos viram pó diante do olhar da albina. Ela tinha conseguido o que queria, mas para isso despertou a fúria do paranormal.

Aquela era a primeira vez que sentia um sentimento tão destrutivo. Saiki não tinha percebido mas apertava os punhos com força.

Inoue abriu a boca impressionada é bateu as mãos como se aquilo fosse um show de mágica.

— Como você conseguiu isso?

— Na verdade foi bem difícil achar provas contra você, pelo que você viu eu só tenho uma foto comprovando seus poderes. Foi difícil para meus capangas ficarem na sua cola durante um mês.— Ela tirou outra pasta com fotos jogando no chão.

As fotos espalhadas pelo chão mostravam o momento onde ele salva um bebê de um caminhão.

Flashback on

Era mais um dia comum para Saiki enquanto ele voltava para casa depois do fim das aulas.

O rosado parou na faixa de pedestre esperando o sinal ficar verde. A seu lado estava uma mulher de 30 que segurava um carrinho de bebê.

A mulher estava tão desatenta enquanto falava ao telefone que não percebeu que acabou soltando o carrinho do bebê.

No mesmo momento, um enorme caminhão se aproximava em uma alta velocidade. A mulher não tinha notado mas o carrinho avança com o impulso do ar.

Quando a mulher se deu conta já era tarde demais, o caminhão passaria por cima do bebê em segundos.

— Usui!!!— A mãe grita com desespero ao ver o carrinho do bebê a um centímetro do caminhão.

As pessoas estavam tão focadas na criança que ninguém notou que Saiki levantou levemente a mão usando sua força para desviar o caminhão de bater o bebê.

O desvio apenas fez que o motorista batesse em um poste, que para surpresa do mesmo não tinha morrido naquela alta velocidade.

A mãe da criança corre até o carrinho carregando seu filho no colo que chorava assustado.

— Obrigada, Deus. — A mulher chorou ao ver o rosto do bebê intacto.

Saiki sorriu de lado ao ver que estava tudo bem.

All Your Imperfection (SaiTeru)Onde histórias criam vida. Descubra agora