Spencer e Isabel

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Isabel e Spencer.

23 de Dezembro de 2012.

Mais um dia calmo no batalhão do BOPE, Isabel recolhe suas coisas, para ir para casa sempre saia cedo pois morava em Copacabana.

Isabel odiava essa época do ano, pois não tinha ninguém para comemorar, seus país estavam mortos, e sua única família morava na Ásia.

E todos no batalhão tinham um certo medo dela, uns pelo seu temperamento, e outros por conta do ciúmes de suas esposa, já que ela era uma verdadeira beleza.

Antes de ir para a seu apartamento, Isabel passa no correio pegar sua correspondência na caixa portal.
Havia o de sempre boletos, contas, propostas de financiamento, mas nesse dia era diferente há uma carta estrangeira, Isabel recolhe suas correspondência e vai para casa.

●•Isabel Ananda•●

Entro no meu apartamento, e sou recebida por Luly minha cadelinha, troco a água dela e coloco ração.
Depois de um longo banho, deito no meu sofá para ver um filme, mas me lembro da carta desconhecida.
Pego ela da mesa de centro, e vejo remetente.

De: Spencer w. Reid
Caixa postal ***.
Quântico Virgínia EUA.
Para: Caixa postal ***.
Copacabana Rio de Janeiro Brazil.

Oque um americano quer comigo, deve ser algum engano, ia deixar pra lá, mas minha curiosidade fala mais auto, não e crime federal afinal, estava na minha caixa postal.

Abro a carta e começo a ler Oh esta inglês.

Não Jumenta está em Mandarim.
Graças as Deus que sou multilíngue, ser inteligente tem suas vantagens.

 
Graças as Deus que sou multilíngue, ser inteligente tem suas vantagens

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Caro leitor.
Sou apenas um simples homem desabafando, para um completo estranho.
Na esperança de ser ouvindo por alguém que possa intender a minha dor.
Meu nome e Spencer Reid tenho 31 anos, sou do Quântico na Virgínia, e acabei de perder minha namorada, assassinada na minha frente por seu perseguidor.
Foi o memento que me sentir impotente, mesmo usando um distintivo, não pude fazer nada.
Seu nome era Maeve Donovan, uma mulher linda e incrível, e o dia em que a vi pela primeira vez, foi o mesmo dia de sua morte, tenho pesadelos todos os dias, me auto culpado por isso.
Maeve entro na minha vida, quando mais precisei de ajuda, e quando chegou a minha vez falhei com ela.
Meu coração está em pedaços, só desejo que essa dor um dia passe.
Que um dia possa encontra a felicidade novamente, que não seja tirada de mim novamente.
Desejo que nunca passe por essa dor.
Sei que pareço louco, em escrever para um estranho.
Que nesse momento pode esta lendo meu desabafo rindo ou chorando, simpatizando ou não.
E nas mãos que essa carta chegou, obrigado por ter tirado um tempo para ler.
Tenha um Feliz natal.
Spencer w. Reid.

Termino de ler com um nó na garganta, pobre homem.

Sei oque é assistir tirar de você aquilo que mais ama, lembro-me da noite que meus pais morreram.

Eu era só uma garotinha na época, mas ainda dói.

Releio a carta mais duas vezes, esse cara deve está precisando de um amigo, alguém para correr, um ombro pra chorar mesmo a distância.

Pego um caderno e começo a escrever para ele, tomara que minhas palavras possam ajudá-lo.

Spencer Reid eu serei sua amiga.

28 de Dezembro de 2012

●•Spencer Reid•●

Mais uma caso chega ao fim, não do jeito que queríamos.

Nem sempre da para salvar a todos, antes de subir para o meu apartamento, pego minha correspondência.

Havia cartas da minha mãe, do banco, contas, a universidade e uma cartas estranha.

Entro no meu apartamento, tomo banho e peço comida Indiana.

Depois de comer, leio as cartas de minha mãe e a última que eu pego.
Vejo o remetente, era da caixa postal que enviei uma carta.

Meu coração esta acelerado, quem quer que a leu, esta me respondendo.

De: Isabel Maya de C. Ananda.
Caixa postal ***.
Copacabana Rio de Janeiro Brasil.
Para: Spencer W. Reid.
Caixa postal ***.
Quântico Virgínia.

Minhas bochechas coram, foi uma mulher que leu minha carta.

Ok eu enviei para uma pessoa aleatória, em um pais aleatório.

Não sei oque me passou na cabeça enviar essa carta, principalmente para um pais que nem falam inglês, e eu não faço ideia de como se ler ou fala em Português.

Eu sou um asno, 187 de QI pra fazer uma merda dessa.

Abro a carta e estava em Inglês, obrigado senhor.

Bem se estivesse em Português, eu poderia pegar um dicionário e traduzir, seria um desafio.

Bem se estivesse em Português, eu poderia pegar um dicionário e traduzir, seria um desafio

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Caro Spencer.
Sinto muito por sua perda.
Sei como e perder alguém que amamos, no meu caso não foi namorado, foram meus pais.
Sou Isabel Maya de Castro Ananda, mas pode me chamar de Bebel, tenho 27 anos, sou do Rio de Janeiro Brasil, eu perdi meus pais quando tinha 15 anos.
Minha família foi morta em um tiroteio, entre traficantes e a polícia.
Mesmo tento passado tantos anos, ainda sinto, não dói mais como antes, mas a saudade fica.
Pego todas as boas memórias, e guardo no fundo da minha alma, nunca vamos esquecer quem nós perdemos, mas temos que aprender a viver sem eles presentes.
Pense que Maeve agora esta em um lugar bom, olhando e zelando por você, que ela não quer que você se culpe ou chore por ela, pois suas lágrimas a deixa triste.
Então sorria, viva, e ame, pois aonde ela estiver ela vai sentir.
E como dizem no meu País, Levante sacode a poeira e de a volta por cima.
Espero que encontre a felicidade novamente.
Tenha um ótimo Fim de ano.
Beijos.
Isabel M. C. Ananda.

Termino de ler, e sinto lagrimas escorrem pelo meu rosto.
Era tudo que eu precisava, obrigado Isabel.

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Um ano depois.

Faz um ano que Spencer e Isabel estão conversando por cartas, e uma forte amizade se formou, mas a algum tempo essa amizade esta se tornando em uma amor incondicional.

Spencer era mais alegre, sempre escrevia cartas e mais cartas para Isabel e sua mãe.

Ele nunca contou sobre Isabel aos membro da equipe, pois tinha medo deles falarem que era loucura, e começarem a investigar a vida de Isabel.

Ele sabe tudo sobre ela, seu trabalho, seus amigos, seus planos para o futuro.

Isabel não ficou atrás, ela estava cada vez mais aberta a sua equipe.

Saia mais, vivia mais, terminou seu terceiro Doutorado e Psicologia Florence.

Mas uma ambos queriam, se conhecer pessoalmente.

Quem sabe o Destino, ou um homem chamado Mateo Cruz não realizam esse desejo.

The Brazilian FBIWhere stories live. Discover now