Final

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Sakura pulou da cama quando ouviu a porta da frente ser aberta e os passos pesados pela casa. Caminhou até o corredor descalça não se importando com o chão frio, ou por estar vestindo apenas uma calcinha.
 
Sasuke parou no centro da sala observando a garota parada na soleira da porta lhe observando com os olhos verdes brilhantes e um sorriso travesso.
 
— Você chegou, eu fiz sopa. — ela se apoiou no batente da porta encarando os olhos escuros do homem que encara os pequenos seios expostos sutilmente.
 
— A quanto tempo está aqui?
 
— O culto acabou mais cedo, meus pais viajaram para um velório na cidade vizinha. Sou sua por dois dias. — explicou o vendo guardar suas armas e sujar a casa com a neve de suas botas pretas.
 
Estavam naquela situação a um mês. A filha do pastor havia se entregado ao caçador e agora eles não desejavam se afastar e não viam motivos para isso, não existia um título para o que tinham mas se davam bem juntos. Ela aparecia de pilantra em sua casa e Sasuke a recebia sem restrições, o homem não se incomodava de acabar dividindo a cama com a mulher pequena que passava a noite lhe chutando. Ela rezava todas as noites antes de dormir depois que ele a fodia lhe levando ao mais puro pecado. Sasuke achava engraçado e curioso a forma que ela pedia perdão pelos pecados a Deus implorando para não queimar no fogo eterno.
 
— Vou tomar um banho.
 
Sakura mordeu os lábios o vendo entrar no quarto. O homem nunca lhe mostrava seus sentimentos, enquanto ela achava que estava se apaixonando aos poucos por um bloco de gelo. A garota não gostava de fazer as coisas do modo errado, segundo a sua religião teria que encontrar um bom homem para casar e depois entregar sua pureza a ele. Sua pureza havia sido corrompida a muito tempo mas não era isso que a preocupava. Se seu pai descobrisse não imaginaria o que ele poderia fazer.
 
Quando Sasuke apareceu de volta a sala encontrou a garota pensativa sentada na sua poltrona em frente a lareira. Ela havia invadido sua casa e tomado um local só pra ela, mexia no seu guarda-roupa, cozinhava sua comida e tomava o maior espaço na sua cama. Sasuke estava acostumado a acordar no meio da madrugada com ela o chutando para fora da sua própria cama.
 
— Quero que conheça meus pais.
 
— Pra que?
 
— Seria apropriado, não gosto de me encontrar com você as escondidas.
 
— O pastor com certeza amaria conhecer o cara que está fodendo a filha dele. — Sasuke murmurou se sentando em sua poltrona.
 
— Você fala como se não tivesse sentimentos por mim. — Sakura retrucou abrindo um sorriso nervoso.
 
O caçador desviou o olhar não querendo confessar a si mesmo que aqueles olhos verdes o deixava desajustado.
 
— Não tenho sentimentos por você. — a voz do homem saiu entediada.
 
— Mentira. — ela se levantou lhe lançando um olhar sabichão — Eu sinto seus dedos pelos meus cabelos enquanto estou dormindo, e todas as vezes você abraça minha cintura também.
 
— Não crie espectativas.
 
— Está me dizendo que eu nunca terei nada de você?
 
— Não será comigo que irá casar.
 
A voz dele era tão tranquila que irritou ainda mais Sakura. Aquele homem não tinha uma gota de sentimentos.
 
— Com certeza não.
 
A garota marchou em direção a porta com os olhos cheios de lágrimas e calçou suas botas com raiva, pegando seu casaco felpudo.
 
— Onde vai? — Sasuke a olhou por cima do ombro.
 
— Pra longe de você Uchiha, nunca mais irá me ver. — decretou batendo a porta com força ao cair no frio da noite.
 
— Ela vai voltar. — o homem murmurou para a lareira.
 
Mas longos minutos se passaram e ela não voltou, uma coruja cantava lá fora e o silêncio da casa irritava o Uchiha. Caminhou até a cozinha encontrando a sopa fria na panela. Sakura gostava de cozinhar e sempre que podia tentava lhe agradar.
 
Suspirou indo para o quarto e não conseguiu dormir pensando na garota de cabelos rosa, o cheiro dela estava impregnado em seus lençóis e sentiu raiva por isso.
 
As semanas se passaram e Sakura não voltou para aquecer sua cama, não voltou para ele. Sasuke tentou ignorar ausência da garota mas sua ira falou mais alto e ele foi atrás dela.
 
Era domingo a noite, ela estaria na Igreja e ele não se inportou em invadir o culto no meio da oração. Estavam rezando a Deus para os livrarem de toda maldade e inveja das pessoas mundanas.
 
O Uchiha reconheceu Sakura em uma das primeiras filas, estava ajoelhada como as outras pessoas com os olhos fechados. E ele não se importou segurar as mãos finas dela e a levantar.
 
A garota arregalou os olhos olhando para o homem a sua frente que lhe arrastava para fora da Igreja, tudo que ela conseguia fazer era agradecer pelas orações de seu pai serem longas.
 
— O que você está fazendo?
 
— Vim buscar o que me pertence.
 
— Eu não pertenço a você caçador.
 
— Você é minha desde o momento que colocou seus pezinhos santos na minha maldita casa. — a levantou em seus braços deixando o rosto da garota perto do seu, se divertindo internamente com a cor corada de suas bochechas e o meio sorriso que ela lhe dava.
 

(...)
 


Sasuke observou a garota se contorcer e suspirar no tapete apertando seus cabelos com força, a medida que seus dedos mergulhavam entre o ponto molhado entre as pernas abertas em cima de seu ombro.
 
O peito dela subia e descia com força, os olhos cerrados se reviravam a cada onda de prazer que sentia.
 
O homem delizou entre as pernas alvas afundando o rosto entre as pernas da rosada, usando a boca para chupar seu centro molhado. Sakura arqueou as costas ronrando alto, observando a boca de Sasuke subir pela sua barriga mordiscando toda sua pele com fome até chegar os seios.
 
— Como você quer fazer hoje? — o homem chupou o mamilo pequeno e durinho se deliciando com os sons baixos que ela lhe dava.
 
Os olhos verdes brilharam e ela mordeu os lábios ofengante, levando a mão para tocar o rosto do homem.
 
— Me deixe toca-lo e eu serei sua.
 
— Você já é minha cordeirinha.
 
A garota sorriu em meio a um gemido, arranhando as costas do homem com força quando ele a invadiu lentamente. Seus olhos se encontraram em meio a luxuria e prazer, Sasuke segurou a mão pequena em suas costas a levando para seu peito, o toque dela era prazeroso e confortante, o sorriso dela era sua felicidade.
 
— Eu quero você pra sempre. — ela sussurrou deixando sua boca ser capturada pelo homem em um beijo forte e intenso.
 
— Há espaço suficiente para nois dois nessa casa.
 
E o caçador foi pego pelo cordeiro.

Sem SentimentosOnde histórias criam vida. Descubra agora