Dead Of The Night

Parte 1

O começo

Era uma vez em uma época que bruxas ainda existiam e pessoas podiam ser amaldiçoadas, um reino que se erguera devido sua cavalaria forte e a genialidade de seu rei, muitos diriam que o reino seria eterno, marcaria a história.

O castelo não era um dos mais bonitos, mas era um dos mais reforçados que se podia existir naquela época, fora construído com pedras brutas e enormes, muros altos com pontos de vigia.

Porém, mesmo toda essa segurança não evitou do último filho do casal ser amaldiçoado por uma bruxa.

Deixe-me contar essa história direito, por muitos anos uma bruxa atordou o reino com seus rituais e suas maldições, ninguém conseguia capturar a maldita, até que o Rei daquele lugar, junto de sua cavalaria real finalmente prenderam a mulher, condenaram-a para a fogueira e todos os plebeus se fizeram presentes naquele dia.

Conforme o fogo queimava suas roupas e derretia sua carne, tornando-a vermelha e sangrenta até ficar carbonizada, a bruxa gritou a ponto da terra ao redor da fogueira se abrir, e em plenos pulmões, com parte do rosto já derretido a mulher encarou o Rei nos olhos.

" Qui ultimam decisionem tulit fetus vester minimus. Fine singulis mensibus sol modo luna finem daret; Et perdidit ad lucem ac tenebras. Corpore patiatur. A bestia et control. Et hoc nullo modo ait, ista maledictio

finis, nisi ...."

Mas as chamas chegaram ao resto de seu corpo antes dela terminar, eles sabiam que aquilo era uma maldição, por isso após as brasas ficarem frias, o Rei chamou seu escrivão, o velho conhecia quase todas as línguas possíveis logo conseguiram traduzir o que a louca dizia.

"Ao seu Último filho uma última sentença. Ao final de cada mês, quando o sol chegar ao seu fim e ceder espaço para a lua; E a luz perder para a escuridão. Seu corpo sofrerá. Uma besta o controlará. E não há como essa maldição, acabar, a menos que...."

Aquilo fez a todos rirem alto, o Rei e a Rainha já possuíam três filhos, mesmo que todos haviam sido concebidos antes dos dois casarem-se. Ainda sim, adotaram-os como filhos.

Mas tudo o que eles não imaginavam era que a Rainha estava grávida.

Aquilo foi um choque para todos. Bem, o rei ea rainha não queriam aceitar isso, se a maldição estivesse certa, aquilo que a mulher estava gerando era um monstro, não uma criança deles. Tentaram tirar aquela coisa da mesma, mas em todas as tentativas falharam, era como se a maldição também obrigasse a criança a nascer.

No fim, a rainha dera a luz, era um garoto, como a maldição dissera. O rei tinha o plano de matar a criança assim que ela nascesse, mas.... Quando viu o próprio filho ali, não conseguiu fazer nada de mau. Apenas caiu no choro junto de sua mulher.

A rainha morrera alguns dias assim que deu a luz. O que deixou o reino desolado, o povo não sabia da maldição, pelo menos não a tradução dela, já que os sacerdotes decidiram manter entre a família real. Os sacerdotes.... A igreja tentou "exorcizar" a criança várias vezes, mas não era um demônio que a possuía. Buscaram magos, curandeiros, feiticeiros e bruxos, tudo em busca de retirar a maldição, porém a única forma de quebrar a praga era pela própria bruxa....

Então o que fizeram foi simples, o garoto cresceu como uma criança da realeza normal, tinha suas aulas com os mesmos tutores de seus irmãos, aprendera tudo que precisava.

Realmente, era tratado como um simples garoto.

Mas, todo último dia do mês ele era trancado em uma das celas da masmorra e ficava lá até o outro dia, isso funcionou por muito tempo, mas como toda boa história, a contenção um dia simplesmente parou de ser efetiva.