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𝐁𝐢𝐚𝐧𝐜𝐚 𝐎𝐥𝐢𝐯𝐞𝐢𝐫𝐚, 𝐌𝐨𝐫𝐫𝐨 𝐝𝐚 𝐂𝐨𝐥𝐨̂𝐦𝐛𝐢𝐚

- FOI ISSO QUE VOCÊ CONSEGUIU? 70 REAIS, NÃO DA PRA NADA, VOCÊ É UMA INÚTIL GAROTA- gritou meu padrasto enquanto minha mãe só olhava-

- Me desculpa mais as pessoas não gostaram dos seus pãozinhos hoje- Falo de cabeça baixa-

- Não coloque a culpa nos pães do Jorge a culpa foi sua que não sabe fazer nada é uma INÚTIL- Disse minha mãe se levantando da cadeira-

- Acho que tá na hora do seu castigo- Ele disse me olhando e sorrindo de lado-

- E vai dormir lá na varanda hoje-minha mãe disse em seguida-

- Não por favor, mais mamãe lá é frio-

- Não me interessa GAROTA- ela disse saindo e me deixando sozinha com Jorge que me olhou e me deu um tapa no rosto-

- O seu pai teria vergonha de você sua garota nojenta- ele disse e começou a abaixar a calça- levanta seu vestido-

- Eu o olhei  e não tirei meu vestido então ele me bateu de novo e levantou meu vestido e me fez ficar de quadro- NÃO POR FAVOR PARA- disse tentando sair dali- mais só recebi outro tapa e ele segurou minha cintura e começou a penetrar em mim, a minha intimidade estava doendo-

                         [...]

-Acho melhor trazer uma quantidade maior de dinheiro amanhã se não vai se pior- disse e saiu dali-

Eu estava jogada no chão encolhida toda dolorida meu corpo doía e minha intimidade estava ardendo e doendo,e com esforço consegui me levantar peguei as notas que estavam no chão e fui até a varanda e me sentei e olhei pro céu olhando as estrelas

- Papai se você for uma das estrelinha me ajuda por favor,eu não aguento mais- falei chorando-

                          [...]
E mais um dia eu fui acordada com o grito do meu padrasto falando para eu levantar logo para vender os pãozinhos dele, minha mãe não estava em casa devia estar no trabalho, e eu tinha que ficar com meu padrasto que além de agressor, estuprador ainda era um drogado.

- Vai logo garota antes que eu te bata- gritou-

O olhei e sai descendo o morro sai do morro e caminhei até o calçadão atravessei a rua movimenta e fiquei ali parada vendendo.

- QUEM QUER PÃOZINHO 3,00 reais compre por favor- eu gritava enquanto pessoas passava-

Ali onde eu estava não tava dando muito movimento então eu resolvi vender em outro lugar então fiz um caminho até chegar em um calçada que tinha umas pessoas até que vi um menino sentado na calçada eu fui até ele.

- Oi você mora nessa Rua?- falei e ele me olhou-

- Eu moro ali no morro- apontou-

-Qual nome do morro?-

- Morro do Sol-

- Morro do Sol?- O olhei

- É,onde tem alegria e as pessoas vivem com um sorriso no rosto- ele disse sorrindo- E como é seu nome gatinha?-

- eu ri de como ele me chamou- me chamo Bianca e você?-

- Gustavo- sorrio- quantos anos você tem?-

- eu tenho 6 anos e você?-

- 7, e o que isso aí na cesta?-

- uns pãozinhos que eu tenho que vender-

- posso te ajudar a vender-

- se não for te incomodar-

-Vamo logo então- ele disse levantando e subindo o morro quando chegamos na entrada tinha uns homens armados e eu me escondi atrás do Gustavo-

- calma eles não vão fazer nada-

- eai mininha- disse um dos moços com arma e eu sorri simpática-

Já tinha se passado um tempo desde que eu entrei naquele morro já tava no final da tarde e eu tinha conseguido vender quase todos os pãozinho com ajuda de Gustavo, eu faturei um bom dinheiro eu fiquei super amiga do Gustavo e de uns outros amigos dele super legais eu me despedi deles e desci o morro, andei pela calçada e depois atravessei a avenida,caminhei mais entrei num beco e vi a entrada do morro da Colômbia e entrei.
Subi a rua e entrei em casa e vi Jorge e minha mãe se beijando e aí quando coloquei a cesta em cima da mesa eles notaram minha presença.

- conseguiu vender alguma coisa hoje?- Jorge disse e veio até mim-

- sim- eu o olhei e tirei dinheiro do bolso e estiquei a mão dando o dinheiro pra ele, ele contou o dinheiro e olhou pra mim-

- agora sim garota- ele disse balançando o dinheiro- pode dormi aqui dentro hoje-

Eu dei um sorrisinho sem mostrar os dentes e peguei a cesta e coloquei na cozinha e peguei o dinheiro que guardei pra mim já que faturei muito dinheiro hoje, andei até o banheiro e fechei a porta tirei um azulejo e coloquei meu dinheiro no buraco junto com outros que eu tinha pego e tampei bem forte e depois fui tomar banho, vesti um pijama e depois sai do banheiro peguei um coberto e deitei no colchão na sala e logo que deitei dormi.

              
                        [...]

No dia seguinte...

Eu acordei com uma gritaria mais continuei de olhos fechados escutando a conversa.

- A GENTE NÃO TEM O DINHEIRO TODO NÃO DECO- ouvi o grito do meu padrasto-

- Tô avisando eu quero meu dinheiro,eu não sei o que caralho você quis pegar droga lá no Sol e não no morro que tu mora, o dono daqui te proibiu de pegar droga aqui né?- ele disse eu meu padrasto  ficou quieto nunca tinha visto ele assim- RESPONDE CARALHO-

- Sim ele proibiu e tu é o único que me deu tempo pra pagar-

- E MESMO ASSIM TU NÃO PAGOU NA DATA CERTA, MESMO EU TE DANDO TEMPÃO PORRA-

- Vamo fazer assim Deco, tu leva aquela garota e pode fazer o quiser com ela, em troca do dinheiro- eu ouvi o que ele disse e abri os olhos assustada-

-QUE PORRA MANO, EU NÃO FAÇO TROCA DE DINHEIRO POR CRIANÇA NÃO TU TA DOIDO SEU MERDA- bateu na mesa- E VOCÊ SUA VAGABUNDA, IA DEIXAR ELE TROCAR SUA FILHA POR DÍVIDA- minha mãe ficou em silêncio- IA NÉ- ouvi barulho e de tapa forte-

- Tá doido Deco de bater nela-

- Não grita porra, já tô louco pra mete bala nessa sua cabeça então cala a porra da boca- gritou- eu vou embora mais eu vou vim aqui daqui 2 dias se vocês não me pagarem eu mato os dois- ouvi passos saindo-

- QUE PORRA A GENTE VAI FAZER AGORA JORGE?- minha mãe gritou-

- mais que porra viu, vou dar um jeito-

                        [...]

Já se passou um dia desde que o moço bravo veio aqui falando que ia matar minha mamãe e meu padrasto os dois estavam estranho arrumando as coisas deles meu padrasto nem me bateu mais o que era bom mais estranho da parte dele.

Acordei com um silêncio na casa e passei a mão no rosto me levantando devagar, sabia que hoje era o último dia de mamãe pagar o moço bravo e então ela devia ter saído pra pagar ele, eu fui até a cozinha e prepararei algo para comer, tomei café e depois tomei banho e nada da mamãe e o meu padrasto aparecer, peguei a cesta em cima da mesa e vi um bilhete eu aprendi a ler sozinha então li o bilhete.

📝- Eu e o seu padrasto fomos embora e não vamos voltar, não me PROCURE.

peguei o bilhete e sai de correndo em direção ao morro do Sol atrás do Gustavo.

1218 palavras 🦋✨

esse primeiro capítulo não vai conter meta de comentários por ser primeiro,mais o próximo terá como falei.
 
        

𝐌𝐨𝐫𝐫𝐨 𝐝𝐨 𝐒𝐨𝐥  - PAUSADA -Onde histórias criam vida. Descubra agora