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⠀⠀⠀⠀ ⠀𝚝𝚘𝚍𝚘𝚜 𝚘𝚜 𝚌𝚛𝚎́𝚍𝚒𝚝𝚘𝚜 𝚜𝚊̃𝚘
𝚎𝚜𝚝𝚛𝚒𝚝𝚊𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚛𝚎𝚜𝚎𝚛𝚟𝚊-
𝚍𝚘𝚜 𝚊̀ 𔔺 ꮶꥈᥒׄȷִⱺׄⱺꥈꪀ·ֶָ֪ԍ໋ᥲ๋ᥣᥲ𝆬ꭖᤵִ․ 𔘓,
𝚚𝚞𝚊𝚕𝚚𝚞𝚎𝚛 𝚊𝚕𝚝𝚎𝚛𝚊𝚌̧𝚊̃𝚘 𝚍𝚘
𝚝𝚎𝚡𝚝𝚘 𝚗𝚊̃𝚘 𝚎́ 𝚙𝚎𝚛𝚖𝚒𝚝𝚒𝚍𝚊.๋๋๋๋⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Este plot tem menção ao "T" da sigla LGBTQIA+, escrito por um homem transsexual, com base nas próprias experiências e um pouco de estudo/leitura. Pode conter gatilho para certos tipos de pessoas, aconselho que caso seja sensível com a retratação de disforia de gênero, não leia. Não tem a intenção de ofender ninguém ou manchar a imagem dos idols usados no tema, tudo aqui é fictício, desde as personalidades ao tamanho dos fios de cabelo. — Matheus - knjoongalaxy
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Jeon Jeonghye, como lhe foi dado o nome ao nascer, nunca se sentiu bem com seu batismo, sentia-se sufocado, desde como lhe tratavam — como se fosse uma peça de porcelana que não poderia ser tocada —, até os apelidos, tais como: princesa, gatinha e lindinha; era incrível quando as datas comemorativas chegavam, ele ganhava vários presentes, mas, sempre vestidos, saias, maquiagens, jóias ou sapatos delicados, coisas que não eram do seu gosto, preferia usar blusas do homem aranha e bermudas largas para brincar com os irmãos na rua. Isso ocorreu toda sua infância, na escola então, era uma bagunça, se emburrava pelas professoras lhe tirando da fila dos meninos, não deixando que ele brincasse junto aos citados anteriormente e sempre lhe diziam que deveria com as meninas, afinal, meninas com meninas e meninos com meninos era a regra de todas as brincadeiras no fundamental 1. Se sentia confuso, afinal, era um garoto, não? Ok, não tinha a mesma coisa que os outros meninos, era igual à mamãe, mas ainda era um homem, certo? A mente de Jeon era uma bagunça, continuou sendo até passar para o fundamental 2, onde foi obrigado a vestir saias e usar uma sapatilha desconfortável. Aquilo seguiu durante os próximos cinco anos, quando finalmente, se descobriu como Jeon Jungkook, indo para o primeiro ano do colegial e, conversando com os pais sobre si mesmo, explicou como se sentia e se primeira, teve o apoio da mãe, que mesmo ainda não sabendo como tratá-lo corretamente se esforçou para tal coisa e o ajudou a mudar o guarda-roupas, juntamente com o pai, que aceitou umas semanas depois de pensar bastante. Quando as férias acabaram, ele foi inscrito numa escola exemplar, que, depois de uma conversa séria, concordou em deixar Jungkook usar o uniforme, banheiro e vestiário masculino, juntamente de deixar o nome social na chamada. O garoto que agora já tinha consultas com uma psicóloga e um psiquiatra especialistas em adolescentes e LGBTQIAs, os mesmos que o analisaram por dois meses e meio, liberaram seu tratamento hormonal, com 16 anos Jeon já se entendia e sabia muito bem quem era agora. Ao sair do ensino médio, com três anos em T, optou por esperar a faculdade para fazer sua cirurgia, da qual foi escolhida arquitetura. Hoje, Junggo estaria no terceiro período, com vinte e um anos.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Kim Taehyung nasceu como ele mesmo, mas com pais religiosos extremos, não conseguia viver normalmente, o que aconteceu foi de aos dezoito anos ser obrigado a se casar com uma moça desconhecida e iniciar uma faculdade que o pai escolhera — direito —, quando o jovem na verdade era apaixonado por artes cênicas e pretendia estudar tal. Logo, não pôde e hoje, aos vinte e sete anos, era divorciado, trabalhava como advogado, mesmo que fosse ator em peças pequenas no tempo livre, um ativista gay da causa LGBTQIA+, claro que para isso, teve que se desfazer da maioria dos laços familiares e conviver apenas com aqueles que nunca o reprimiram ou reprimiriam por ser quem ele é.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Vidas opostas e totalmente diferentes poderiam se encaixar de uma hora para outra durante uma palestra da faculdade sobre movimentos como o #BLM, o Feminista e o LGBTQIA+. Kim e Jeon podem prover que sim, além do mais, os opostos se atraem, não é?