🍉ִִֺּֽֽׂ֪֤֭ׄؒᬼ ⃟͊🎯ᮭ 𝗵𝗲𝗮𝗿𝘁𝗯𝗿𝗲𝗮𝗸𝗲𝗿 | noart

64| doença de noah urrea

Noah Urrea

Eu estava particularmente decepcionado por Sina ter ficado doente. Eu estava ansioso para vê-la de novo e sentir sua boca contra a minha, como na noite passada. O beijo foi incrível, não sei se foi porque Sina beija incrivelmente bem, ou se teve outro motivo. Única coisa que sei é que quero beijá-la novamente.

Peço um táxi, já que ainda não havia feito minha carteira de motorista, e vou para um mercadinho aqui de Los Angeles. Sina disse que gostava daqui, e tinha diversas coisas que ela gostava. Passo por lá, comprando alguns morangos, doces e comidas que a alemã gostava.

É sempre bom mimar alguém quando está doente, por isso compro as coisas preferidas de Sina. Termino a compra e chamo outro táxi para me levar até a casa da garota.

Fico meio perdido de início, por não saber onde a cozinha é, mas logo encontro meu caminho. Sorrio ao ver as costas da alemã, sentada na bancada da cozinha. O que me surpreende é o garoto a sua frente, que eu tenho uma visão perfeita quando entro completamente no cômodo. Limpo a garganta e duas cabeças se viram imediatamente para mim.

Sina empurra Joel e desce da bancada, o garoto me lança um olhar mortal. Apenas fico parado, vendo ele sussurrar no ouvido dela, e sua cabeça confirmando. Ele a puxa para si e começa um beijo, parecido com o nosso na noite passada. A garota o empurra levemente, encerrando tudo com um selinho. O americano passa por mim e vai embora.

- Achei que estivesse doente. - é a primeira coisa que falo, quando percebo que estamos completamente sozinhos.

- Eu estava. - Sina evita meu olhar a todo custo, e parece estar nervosa com minha presença

- Então chamou ele pra cuidar de você? - um risinho nasal escapa dela.

- Chamei ele para me distrair. - assinto, colocando a sacola na pia, tirando as coisas que trouxe para ela.

-E o que você tinha mesmo? - ela para no balcão do centro, se encostando nele e olhando para o que eu estava fazendo.

- Alguma coisa. - responde simplesmente.

- Que coisa? - ela fica tão quieta, que por um momento acho que vai me mandar embora, ou apenas sumir da cozinha.

- Doença de Noah Urrea, conhece? - sorrio, me virando e imitando sua posição, porém na pia de frente para ela.

- O que causou essa doença? - vejo um sorriso se formar por eu ter entrado na brincadeira.

- Primeiro um beijo noite passada, e depois um sonho.

- Você sonhou comigo? Que tipo de sonho? - sua bochecha assume um tom extremamente vermelho, dou risada da sua reação. – Que tipo de sonho, boozie? – ela balança a cabeça, ainda mais vermelha.

Me aproximo dela, colocando uma mão em cada lado do seu corpo.

– Me conta. - falo próximo ao seu ouvido.

- Você fazia coisas comigo. - sorrio ainda mais

- Que tipo de coisas? - ela suspira, derrotada.

- Você me chupava. - puta merda. Ela olha em meus olhos. - Sabe o que é isso, Noah? Você usava essa boquinha - aponta para minha boca entreaberta - e fazia maravilhas em mim.

- Talvez a gente devesse realizar esse sonho. - ela sorri, passando a mão ao redor do meu pescoço.

- Não. - responde. Não? Achei que a gente já tinha passado dessa fase, mas parece que me enganei.

- Por que não? - sua mão percorre a parte de trás da minha cabeça.

- Ainda não vou transar com você, meu bem. Não é porque te beijei que vou deixar você me levar pra cama, de jeito nenhum. – suspiro, frustrado.

- A gente pode se beijar, pelo menos? - ela sorri, aproximando seus lábios do meu.

- Isso a gente pode discutir sobre. - junto nossos lábios, apertando sua cintura.

Peço passagem com a lingua e Sina cede para mim. Assim como na noite passada, o beijo se encaixa perfeitamente. Ele é calmo de início, mas vai se aprofundando. Impulsionou a garota para cima do balcão, segurando sua coxa nua. Quando tento subir mais um pouco a mão, ela me para, parando nosso beijo também.

– Pervertido. - dou risada e me afasto. - Quer assistir alguma coisa? Aproveitar que a gente vai ter o domingo, afinal de contas? - confirmo e começamos a preparar alguns lanchinhos para o dia inteiro.