Prólogo

89 16 39
                                    

          Notas da Autora:

          Oiii gente, tudo bem?

          Aqui é a @carolzinha_Snow para trazer mais uma história nova para vocês e confesso que estou ansiosa para trazer para vocês essa minha história nova, junto com um projeto completamente novo.

          Para quem ainda não sabe como o projeto funciona, basicamente ele é composto por 4 coleções de livros, sendo que cada uma possui 5 livros.

          Cada coleção se passa numa estação diferente e apesar de participarem do mesmo projeto, não são da mesma coleção esses livros.

          E como podem ver, a primeira coleção e o primeiro livro se passará no inverno, no Canadá.

           Quero agradecer a todos por estarem dando uma chance a minha história e do fundo do coração, agradeço por todo apoio nas últimas semanas!

           E apesar de eu ter muita gente para homenagear, escolhi postar essa história hoje como presente para a minha melhor amiga: Paola ou Pah para mim.

           Nunca vi alguém conseguir me aguentar tanto quanto ela e nem por tanto tempo sem ser da minha família. E sério, você merece tudo de bom e do melhor, espero que seu dia hoje seja muito feliz que você aproveite TUDO, que realize seus sonhos e que acima de tudo, não tenha arrependimentos.

           Essa ainda não é a minha história sobre você (mas bem que poderia ser né?), mas é um presente como uma forma de dizer o quanto amo você e o quanto te valorizo.

          E obrigada mesmo por tudo! Feliz Aniversário!!!

           Para você que não vê a hora de ler a minha história nova, aí está o prólogo:

Prólogo

          Meu corpo inteiro doía depois de mais uma rodada de treinos no gelo. Cada músculo parecia gritar o quanto aquilo machucava durante todas as últimas quatro horas de saltos e falhas.

         Hoje não era um bom dia para sentir dores, não que algum fosse, mas eu deveria estar tranquila e descansando ou pelo menos tentando evitar pensar no dia de amanhã, para não me arrepender de algo que não treinei mais uma vez.

         Só que o arrependimento me matava e por causa disso, precisei pisar no gelo e treinar mais umas centenas de vezes meu programa longo.

          Não importava quantos saltos bons e perfeitos eu desse, mesmo assim me esforcei mais para que saísse sempre assim.

          E estar no gelo, patinando, me ajudava a evitar pensamentos não só sobre minhas falhas, porém também das minhas perdas, das pessoas que eu já amei e já me deixaram, além de qualquer outra coisa que me magoasse. Esse era o meu escudo, o meu amor.

          Decido sair do ringue de patinação, depois de sentir cada vez mais tudo doendo e no momento em que me sento na arquibancada, perto da saída, sinto o alívio tomar conta do meu corpo e começo a desamarrar os cadarços dos patins, para poder andar um pouco descalça.

          Assim que consigo soltar os dois, pego ambos com uma mão e minha mochila com a outra, caminhando até o vestiário para me trocar.

          Se minha mãe descobre que estou aqui, sei que a mesma vai reclamar muito, falando o quanto sou teimosa e que eu não deveria estar ali, mas acho que já estou acostumada com ela me tratando assim.

          Até porque, depois de anos tentando, finalmente realizei uma parte de um sonho que não era só meu e sim de todo mundo que torce por mim.

Nossos Corações Congelados - Coleção Neve e Inverno - Projeto EstaçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora