Ilha Dos Keller

Paraiso Tropical

Aparentemente, não tinha se quer um motivo para impedir de se aproximarem da ilha, nao havia rochedos, agua mais calmas que um Buldogue e um silencio agonizante. Descidiram avançar, sem medo de tudo aquilo que avistavam. Com os olhos fixados no paraiso, deixaram de perceber um pequeno pedaço de rocha que por desatenção, abriu um pequeno rasgo no casco da embarcação. Não era um grande "rombo" mas não tinha condições de irem muito longe com aquele imprevisto no casco,mas continuaram.

Ao se aproximarem mais, observaram que havia um pequeno barco de pesca com um homem bem alto usando um chapéu de palha, e o homem nao aprensetava nenhum movimento, apenas parecia olhar para o nada. Ao perceber a presença do barco de Julio, virou o rosto rapidamente em direção a embarcação, e ao virar, seu rosto estava vermelho feito uma pimenta e uma feição nao muito conhecida pelos seres humanos, mas em um segundo, seus rosto mudou completamente para um senhor de cabelos lisos, barba feita, um tipico pescador normal sorrindo para nós.

Todos os aventureiros pareciam ter visto aquele feito, mas acharam que poderia ser loucura deles por causa da distancia que estavam do barco do pescador. Resolveram parar um pouco.

O pescador, humildimente fez um sinal para eles se aproximarem mais, como se fosse um convite de boas vindas, e eles aceitaram, e se aproximaram do barquinho de pesca:

-Hora, vejo que tenho visitas por aqui! Do que devo a honra de ver que navegam por essas aguas senhores? - Disse o pescador muito amigavel.

Todos os 4 tripulantes do barco de Julio se olharam sem saber o que responder, não contavam com a presença de alguem por ali tao rapido, ainda mais com essa recepção, e tambem não queriam dizer que estavam ali para xeretar o local:

-Estava dando uma volta com as crianças, e acabamos indo longe demais e se perdemos, você poderia dizer onde estamos? - Disse o avô de Julio com o peito estufado.

-Vocês estão em minha casa - rindo disse o pescador - é aqui que eu vivo, nao demos nome a este local, em fim, aparentemente vejo que vocês estão bem preparados tecnologicamente para pessoas perdidas né - Riu o pescador novamente - mas eu entendo, eu era assim tambem quando iniciei na navegação.

Logicamente ficaram com uma cara de nada, pois a desculpa dada pelo vô de Julio logicamente nao colou legal:

-Vejo que tem um problema com o barco, hoje ja esta otimo de pesca, vou retornar à ilha,venham comigo, ajudarei vocês a consertar o barco, vocês aparentemente nao estão com pressa, conhecem um pouco do local e retomam o rumo de vocês, que tal?

Mario, que nao era la muito corajoso, logo tomou a frente:

-Conseguimos nos virar por aqui mesmo, sem problemas obrigado pela aju... - Logo foi interrompido por Julio.

-Aceitamos sim senhor...?

-Martin- Repondeu o pescador

-Aceitamos sim senhor Martin, seria uma honra conhecer essa maravilhosa ilha, e alias, nao iriamos muito longe com esse buraco.

-Fico agradecido pelo elogio, podem ir ancorando ali pela praia, vou recolher as redes e ja alcanço vocês.

Mario estava com medo depois daquela primeira impressão de Martin, mas aos poucos foi tentando esquecer e pensar que foi apenas sua imaginação.

Ancoraram o barco e logo em seguida Martin ancorou o dele, onde ja dizia que teria pescado sua cota do dia, mas suas redes e baldes estavam preenchidas apenas de vento e era 12:00 ainda:

-Vejo que devem estar com fome, minha esposa deve estar preparando algo pro almoço, vamos, me sigam.