Fake Boyfriend | l.s | Tradução ✔

|2| The Boy With Green Eyes...

Dois meses se passaram desde a separação e Louis estava emocionalmente esgotado. Dylan manteve sua palavra e continuou tentando encontrar o caminho de volta para sua vida. Louis tinha sido capaz de resistir, mas foi difícil.

Não porque ele queria seu ex de volta, mas ficar sozinho era assustador. Sua mãe morreu há um ano e meio e foi verdadeiramente devastador. Talvez essa seja uma das principais razões pelas quais Dylan foi capaz de intervir e derrubá-lo com tanta facilidade.

Ele tinha muitas irmãs mais novas, mas estavam morando com seu padrasto e Louis sentiu que não havia lugar para ele lá depois que sua mãe faleceu. Seu padrasto era ótimo, mas já tinha com o que se preocupar.

Seu próprio pai partiu quando tinha sete anos e ele não tinha ouviu falar dele desde então.

Ele conseguiu um emprego em um cinema próximo. Era ótimo e o dinheiro extra fez com que tudo voltasse a funcionar. Ele poderia ficar com seu apartamento.

Ele trabalhava aos domingos em horário integral e algumas horas nas noites de terça e quinta. Significa que ele tinha que passar a maior parte dos fins de semana fazendo os trabalhos, mas estava bem com isso. Ele não tinha uma vida social de qualquer forma.

Dylan tentou táticas diferentes para tê-lo de volta. Na primeira, ele escolheu o clichê das flores e dos chocolates. Louis não caiu nessa e ele se sentiu meio orgulhoso de si mesmo.

Na maior parte do tempo, ele apenas o seguia em todas as oportunidades que tinha, dizendo-lhe o quão inútil ele era e que ele deveria se considerar sortudo por Dylan o querer de volta. Louis gostaria de poder dizer que não se ofendeu, mas seria mentira.

Talvez Dylan estivesse certo. Mas ele não queria estar com alguém que falasse assim com ele, então se manteve forte.

Uma grande novidade surgiu com seu novo emprego. Havia outro garoto da universidade que também trabalhava no cinema.

Louis não conseguiu chegar a ponto de dizer que finalmente fez um amigo, mas talvez um conhecido? Eles não tinham quase nada em comum.
            

Mark era um daqueles atletas que jogava futebol e fazia parte de uma fraternidade no campus. Ele só trabalhava às quintas por um dinheiro extra para cerveja.

  
Louis tinha medo de que Mark o achasse esquisito e desesperado por atenção (o que ele achava), mas a verdade é que conversava com Louis de maneira amigável quando trabalhavam juntos.

Louis ficou totalmente surpreso quando Mark o convidou para uma festa de fraternidade no sábado, depois de um mês trabalhando juntos. Ele estava prestes a recusar de uma maneira sutil e agradável, quando de repente mudou de ideia. 
           

Se ele fosse sair desse isolamento em que estava vivendo, tinha que começar a se socializar. Então Louis disse que sim e se arrependeu imediatamente. Ele não pertencia a uma festa de fraternidade. A quem ele estava enganando?

Mas no sábado ele se viu do lado de fora da casa de fraternidade com o coração batendo forte dentro do peito.

Ele bateu na porta e ela se abriu. "Entre, entre. A cerveja está na cozinha." Algum cara desconhecido disse e logo se foi.

Louis engoliu em seco, mas entrou e olhou em volta. A música estava alta e o lugar estava lotado. As pessoas estavam dançando e bebendo. Por que ele estava ali?

Ele conseguiu encontrar a cozinha e pegou uma cerveja para se manter ocupado. Onde estava Mark?

Ele decidiu dar uma volta pela casa. Encontrou Mark sentado em um sofá, com o braço em volta de uma garota loira com muita maquiagem.