De Repente, Amor

Capítulo 3

Pov Jeniffer

Glaucia— Mas nem por cima do meu cadáver você vai Jeniffer. Você ficou louca foi? Esse povo deve ser traficantes de mulheres ou coisa parecida, não seja tão inocente querida.

Eu sabia que minha mãe não ia concordar, meu pai estava quieto olhando para o chão enquanto Glaucia soltava sua raiva pelos 4 ventos.

— Eu já tenho 18 anos mãe, eu não mais aquela garotinha! Quando você vai perceber que eu não sou sua propriade?

Glaucia— Engraçado que você tem 18 anos mais vive debaixo do meu teto, come a comida que vem do meu dinheiro, nessas horas você não tem 18 anos, não é?

Bruno— Calma, amor. — meu pai segura o ombro da minha mãe.

Glaucia— Calma nada Bruno, calma nada! Olha só Jeniffer, enquanto você estiver na minha casa você não vai pra lugar nenhum, entendeu?

Minha mãe puxa meu pai e eles saem do meu quarto.

— ÓTIMO PORQUE EU VOU EMBORA, ENTENDERAM? EU VOU EMBORA DESSA CASA!

Bato a porta e passo a mão pelo meu cabelo, eu não queria que isso tivesse acontecido! Se a minha mãe não fosse tão cabeça dura tudo seria tão melhor.

Abro meu armário e pego minha mala de rodinhas branca, vou socando todas as minhas roupas enquanto as lágrimas caiam.

Eu odeio chorar.

Depois da maioria das minhas coisas estarem nas malas, abro a porta do meu quarto e passo pelo corredor sem fazer barulho. Rodo a chave e em poucos minutos eu já estou na porta do meu condomínio olhando para os carros que passavam na rua. Só tem uma pessoa que pode me ajudar agora.

•••

Juliana— Então quer dizer que você fugiu de casa? — ela pergunta se jogando no sofá.

— Eu não fugi de casa, eu só decidi sair de baixo das asas dos meus pais. — me sento do seu lado. — me ajuda vai amiga, o que eu vou fazer? Você sempre sabe o que fazer.

Juliana— Você tem razão, eu sempre sei mas agora você tá frita Jeniffer. — olho para o chão. — você sabe que se eu pudesse deixaria você ficar aqui, não sabe?

— Eu sei. Mas não vai adiantar nada eu morar no andar de cima da casa dos meus pais.

Juliana— Então... você já sabe o que fazer, não é? — ela me encara e eu assinto.

— Los Angeles, lá vou eu! — sorrio.

•••