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"Hey, então, deves estar-te a perguntar por que razão é que eu deixei um papel aqui, em vez de simplesmente te dizer por palavras. A razão é: sou um cobarde. Eu queria ter vindo aqui e dizer-te tudo isto pessoalmente, mas sabendo da possibilidade de simplesmente não ser capaz, decidi deixar escrito, pelo sim pelo não. Eu também te amo Harry. Eu sinto a tua falta dos os dias, tal como agora percebo que tenhas sentido a minha. Sinto falta dos teus carinhos, das tuas palavras, de ti. De tudo em ti, do teu sorriso, dos teus olhos nos meus. Verde no azul, sabes? Eu devia ter percebido, devia ter entendido mais cedo que o sentimento era reciproco... assim poderíamos ter sido felizes por uns anos. Mas agora é tarde. Eu amo-te, e é por isso mesmo que temos de nos afastar. Eu preciso que me odeies, preciso que te afastes e me tires da cabeça para sempre. Eu estou doente, Harry. Eu vou morrer. Só estou à espera de saber quando. Por favor, esquece-me. Tens de seguir a tua vida e ser feliz. Algo que não poderias ser comigo, pois tudo teria um prazo de validade. Eu preciso morrer sozinho, para que tu possas te erguer e encontrar um outro alguém, alguém que não esteja a apodrecer por dentro, alguém que te consiga dar garantias de futuro. Por mim, esquece-me e sê feliz"

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