•○°Um dia de má sorte ou não°○•

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Já faz uma semana que retornei a Forks, Jake eu passamos a semana toda colocando os assuntos em dia, claro so quando ele não estava na casa dos sogros de Bella, até impliquei com ele sobre isso, mas o idiota so sorriu.
Hoje em um belo dia nada ensolarado como o de costume, meu querido amigo teve a brilhante ideia de me ensinar a andar de moto.
—Eu vou morrer!–falo pela milésima vez so naquele instante. Jacob revira os olhos já irritado pelo meu medo.
—Já disse que não vai, você confia em mim ou não?–pergunta.
—É claro que confio, só não confio nessa coisa de duas rodas!–falo fazendo bico, meu coração está a mil, mas tento transmitir calma, o que é em vão, óbvio.
—É so ir de vagar, não precisa sair correndo!–diz segurando o riso ao me olhar.
—Pateta, odeio você!–falo ligando a moto. Jake teve a ideia de me ensinar atrás da casa dele, é bem espaçoso e não tenho distrações, e assim não mato ninguém atropelado.—Acelere de vagar, vai soltando a embreagem aos poucos!–fala, faço o que diz mas a moto apaga.—É assim mesmo, tenta outra vez!
—Quero rosas brancas no meu funeral, e se não chorar eu volto pra puxar o seu pé!–falo fazendo Jacob rir.
—Que medo!
Ignorando o imbecil de Jake torno a fazer todo o processo, me tremi toda quando liguei a moto.
—Se ficar com medo, ai sim você vai cair!–diz, respiro fundo.
—Vamos lá!
Faço a moto andar, me mantive quase que sem respirar, até perder um pouco do medo, até que tava indo bem, Jake comemorou e eu burro como sou, olhei para trás, me desequilibro porém não caio de imediato, com o susto acabo acelerando a moto e tombo no chão, tentando amenizar a queda uso minha mão para sustentar meu peso, mas acabo me machucando.
—Aí!–falo ainda no chão, em instantes Jake já está ao meu lado com um olhar assustado.
—Você está bem?–pergunta me examinando.—Você é um tremendo desastre!
O olhei irritada enquanto choramingo de dor, ele pega minha mão quase grito.
—Tá doendo, acho que torci!–falo com lágrimas nos olhos.
—Vamos, vou te levar no hospital, tem alguns arranhões na cara!–diz me pegando no colo.
—Te falei que era má ideia!–falo fungando.
—O que deu na cabeça de olhar para trás?–diz sem me olhar, fiz um bico emburrada.
—Essas merdas só acontecem comigo!–falo emburrada.

Jake pegou o carro do pai e me depositou no banco do carona, ainda emburrada fui calada to tempo todo, tirando os gemidos de dor, Jacob foi o caminho todo brigando pela minha burrada da vez, não o culpo, sou um desastre.
Ele me disse que estávamos a caminho do hospital onde o pai de Edward trabalha, também me disse que não é tão fã dele, mas que é um excelente médico.
—Não gosta do cara, mas não sai da casa dele, hipocrisia que fala né?–falo e ele me olha feio.—Vai demorar? Tô morrendo aqui!
—É drama que fala né? Quem morre de mão torcida?–pergunta fazendo graça, gemi quando a dor se intensificou. —Só mais um pouco pestinha!
—Acho que quebrei a mão!–falo gemendo.
Alguns minutos depois Jake para o carro no estacionamento do hospital, abri a porta com a mão boa e desci, Jacob já me esperava do outro lado.
Caminhamos até entra na recepção, deixei meu amigo falar com a recepcionista de cabelos loiros e pele clara e de olhos verdes, não gostei da cara dela, tem cara de piranha, assim que viu Jake faltou voar no pescoço do pobre menino.
—Safada!–sussurro já irritada pela cara de lambisgoia dela. —O coisa linda falsificada, se você não percebeu eu estou com dor aqui!–falo chamando a atenção deles, Jake segura o riso enquanto ela me olha com cara de sonsa.
—O Dr.Cullen já vai atende–la!–diz sem se quer me olhar.
—Vadia!–falo baixo, mas Jacob escuta e me olha feio, dou de ombros. Não sou obrigada a gosta de piranha sem vergonha. —Jake, amor, vem pra cá vem!–falo quando a mulher sorri de mais para ele.
—Vamos, você já vai ser atendida!–fala, sorri olhando pro teto.
—Oh Deus, que bom!–falo de forma dramática, sei que estamos a poucos minutos na recepção, mas olhar pra loira lambisgoia já é um martírio.
Jake me conduz pelo corredor ainda rindo da minha cara, se eu não tivesse com dor e irritada também estaria. Assim que começamos a nos aproximar da sala de exames me desesperei, meu corpo começou a suar e a tremer.
—O que foi?–pergunta Jake ao ver meu estado.
—Acabei de lembrar que tenho medo de agulhas!–falo, Jake me olha segurando a risada. —Que? Posso ter medo de agulha não ue?
—Você não existe!
Ele abre a porta e entro mas paro ao ver um belo par de olhos dourados, que estranhamente ficaram negros ao me ver, vi um vislumbre de surpresa e depois raiva e então sua expressão suaviz,vi quando segurou a respiração. Jake me dá um toque na cintura, tento não encara-lo, mas é inevitável, fico desconcertada quando ele sorrir, se levanta da cadeira, faz sinal para que sentamos nas cadeiras à frente da mesa, percebo que minhas mãos estão suando, se não fosse a dor em minha mão eu já estaria as apertando, olho para baixo tentando disfarçar, jake me olha, vejo um sorriso debochado se formar no canto direito da sua boca, automaticamente lhe dou um beliscão, o fazendo se remexer na cadeira.
—Olá senhor Cullen!–diz Jake o cumprimentando.
—Jacob!–diz e suspiro fechando meus olhos tentando controlar meus batimentos, os abro e seus olhos estão sobre mim. Senhor me ajuda.
—Oi!–é a única coisa que falo, seus olhos ficam em mim por uns instantes, mas desvia quando Jake começa a falar, ele ta parecendo aquelas mães quando o filho não sabe o que dizer quando vão ao médico. Agradeço mentalmente por ele ter vindo, eu ia passar uma baita de uma vergonha.
—Deixe-me ver!–diz o médico dos sonhos, só então percebo que está falando comigo, estava tão entorpecida em olha-lo que nem ouvi a conversa.
Mostro minha mão a ele, Dr. Cullen a examina gemi quando deu um leve aperto nela, minha mão já está bem inchada e roxa. —Desculpe!
—Acha que quebrei?–pergunto fazendo bico. Ele me olha e da um leve sorriso, senhor eu fui ao céu e ao inferno só com isso.
—É provável, pedirei um raio X para termos certeza!–diz e eu procuro não o olhar tanto.
—Você paga Jake, a culpa foi sua!–falo semiserrando os olhos para meu amigo que me olha indignado. Jake bufa antes de falar.
—Você que foi a burra de olhar para trás, quem em sã consciência olha pra trás quando ta aprendendo a andar de moto?–diz e eu o olhei brava, quando abri a boca para dizer algo, vi quando o Dr. Cullen ficou sério.
—Deixe examina–la, bateu a cabeça quando caiu? Está sentindo tontura? Dor de cabeça?–pergunta ficando do meu lado, ele usa uma lanterninha iluminando meus olhos, seu toque em meu rosto é frio, porém é reconfortar.
—Usei a mão para segurar o impacto, então ela recebeu o meu peso todo, só uns arranhões na cara, mas fora a mão e isso estou bem!–falo piscando várias vezes para minha visão voltar ao normal.
—Irei encaminha-la para fazer alguns exames, traga assim que os receber!–diz ainda sério.
—Sim senhor!–falei me pondo de pé, Jake me acompanha.

Fiz os exames quando tendo um treco, se minha mão estivesse boa teria socado a cara linda de Jacob por te rido de mim a todo momento quando eu via as agulhas, quase desmaiei umas três vezes, por sorte me deram uns analgésicos para a dor, então Jake não precisa reclamar dos meus gemidos de dor e das minhas caretas, e nem eu mesma. O raio X já estava pronto, só estávamos esperando o Dr. Cullen terminar de examinar um paciente. Infernizei Jake para saber o nome do médico, ele me olhou sério na hora me perguntando o por quê da minha curiosidade.
—Só é um nome criatura!–falei dando de ombros e revirando os olhos.
—Sei... Carlisle!–diz e eu o olhei sem entender. —O nome dele é Carlisle!
—Ah, é um nome diferente...
—Tanto faz!
—Você é um demônio!–falo mostrando a língua.
—E você é a rainha do inferno de tão insuportável!–diz e faço cara de convencida.
—Se sou a rainha você é meu escravo, eu ordeno que me alimente!–falo enquanto ele crusa os braços.
—Não se preocupe, vou alimentar o meu dragão!–fala e dou um tapa em seu ombro, mas grito ao sentir um dor na mão, bati nele com a mão machucada, meus olhos lacrimejaram na hora.
—Meu Deus Laví!–fala Jake preocupado. —O que te deu na cabeça? Ou melhor, o que diabos você tem na cabeça?
Não respondi, já estava em prantos e quando olhei para o lado o médico de olhos lindos e pele de porcelana estava na porta nos esperando, entrei fungando, tava nem ai para as pessoas que estavam me olhando. Eu to com dor, tenho direito de chorar, ouvi um cochicho entre meu amigo e o doutor, mas ele logo vem em minha direção e pega o exame.
—Bem, de fato está quebrada, terá de imobiliza-lá!–diz, suspirei.
—Vai ter agulha não né?–pergunto olhando-o nos olhos, ele sorri de leve e nega com um movimento da cabeça. Ele toca em minha mão levemente, e parece que só com seu toque gélido a dor fica moderada. Não tirei os olhos dele, enquanto ele começa com o seu trabalho, Jake ficou nos observando em silêncio o tempo todo, ninguém disse qualquer coisa durante esse tempo, comecei a reparar mais em Carlisle, seu belo rosto e seus cabelos loiros e sua pele pálida, fransi o cenho ao notar que o médico segurava a respiração, ele não respirou em nenhum momento. Olhei Jacob e ele ergue uma das sobrancelhas, mas desviei o olhar quando o não senti mais os toques frios.
—Pronto, tome esses remédios para a dor, olhei seus outros exames, está um pouco anemica, deve se alimentar melhor senhorita Casimir!–diz me entregando uma receita com os nomes dos remédios, mas me perdi quando ele me chamou de senhorita. —Espero não vê-la tão cedo!
O olhei espantada e até Jake fez um barulho, Carlisle arregalou os olhos de leve e pigarrreou.
—Não quero vê-la no hospital, senhorita!–diz mudando sua fala, ele sorri de leve, mas não me olha.—Tome mais um pouco de cuidado ao se aventurar, também se alimente melhor!
—Claro, obrigado Dr. Cullen!–falo o agradecendo, ruboriso quando seus olhos me fitam, o tom escuro está lá outra vez.
—Vamos Laví, obrigado doutor!–diz Jake já me puxando para o lado de fora. Não ouve resposta da parte do médico e fiquei emburrada com isso.

Coração Tempestuoso -Carlisle CullenOnde histórias criam vida. Descubra agora