Capítulo 1

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Draco Malfoy

Mais um ano nessa escola patética. Mas esse ano vai ser melhor, esse ano será o ano em que vão se arrepender por tudo. Por colocarem sangues ruins dentro dessa maldita escola, eles são um desrespeito para o mundo bruxo. Eu não vejo a hora de vê-los implorar por misericórdia, enquanto lhes é jogado uma das magias proibidas. Eu sou agora oficialmente servo do mestre e o honrarei até meu último suspiro.

Eu sou um Malfoy, um intimidador Malfoy. A minha natureza é ser forte e inabalável, foi assim que minha família sobreviveu todo esse tempo sem ceder seu trono, e é assim que sobreviverá mais todos os anos do mundo bruxo.

A nossa fortuna é inimaginável, minha família tem grande influência no mundo bruxo, como podem não confiar em nós mas sim em três adolescentes que usufruem da sorte de sempre errar de uma maneira que os faz acertar. O trio maravilha, os protegidos e insignificantes alunos da Grifinória: Hermione, Weasley e Potter. O santo Potter, como ele consegue sempre fazer o certo mesmo quando faz errado? Me lembro das dezenas de vezes que apanhei do meu pai por não conseguir ser melhor do que eles, ele me dizia coisas horríveis mas que serviram para o meu crescimento. Eu não o julgo.

Hermione é uma sangue ruim tão insuportável, sempre se acha superior a todos, mas ela nunca é, na verdade só aqueles dois estúpidos conseguem tolerar ela, por isso passa seu tempo livre lendo, só os livros suportam sua chatisse. Quando estava no meu primeiro ano em Hogwarts gostava de xinga-lá só para ter o gosto de vê-la chorar. Apesar de nunca ver diretamente, apenas tinha o gosto de ver seus olhos brilharem em lágrimas. O que sempre me intrigou é o fato de que todos baixavam a cabeça para qualquer coisa estúpida que eu os dissessem, menos ela, logo Hermione Granger uma sangue ruim que deveria morrer das piores formas possíveis.

Os Weasley são tão desprezíveis quanto Granger, sua casa patética, suas roupas passadas de geração em geração e por último sua adorável maneira de parecerem amigáveis. Papai sempre me contou muito sobre os Weasley e sua "bondade".

-Entendeu Malfoy? -Crabbe me analisava confuso. -Você está bem? Parece distraído.

-Estou bem, preciso ir em um lugar. -Disse assim que sentiu uma ardência no braço.

-Draco ainda estamos no trem, não tem aonde ir. -Pansy retrucou.

-Há sempre algum lugar. Não importa, estou com deveres muito importantes, talvez eu não volte ano que vem. -Eles olham Draco ainda confusos e ele que sai passando pelos outros vagões.

A dor era forte, a marca estava depositada ali há algum tempo, insuficiente para que Draco pudesse se normalizar.

Tentou buscar ar, mas a dor aumentava a cada vez que o ar era inalado. Andou até a janela do último vagão, se apoiou na mesma e respirou, respirou como se o ar fosse uma poção que acabaria com sua insuportável dor.

-Vamos Harry! -Aquela voz era familiar para Draco.

Que encontrou em uma cabine próxima Hermione, Harry e Weasley. Eles estavam se divertindo tanto. Céus, como ele os invejava.

Como poderiam confiar um nos outros? segredos, mágoas e medos. Eles eram tão unidos. Como conseguiam? Depois de alguns passos se pegou olhando para dentro da cabine, mas quando seu olhar foi retribuído por Harry ele se distanciou, voltando para seu lugar com os Sonserinos

Hermione Granger

Mais uma vez no expresso de Hogwarts, o sentimento de nostalgia já me enche ao pensar que não vou mais fazer essa viagem muitas vezes, penúltimo ano, uma guerra chegando, um futuro incerto, preciso aproveitar esse ano como se fosse o último, olhei para meus dois melhores amigos, Rony brincava distraidamente com fiapos do banco, enquanto Harry olhava melancólico para a janela, eu sabia que o peso do manto de escolhido pesava cada dia mais em seus ombros e eu faria o que fosse preciso para dividi-lo com ele.

Entre Serpentes e LeõesOnde histórias criam vida. Descubra agora