- Então isso é um supermercado? Sem filósofos, apenas pessoas normais fazendo " compras", e como foi que isso aconteceu?- Rhea pergunta, chocada com o novo mundo, tanta atualização, inovação, as pessoas agora andam em carros, e comem coisas que vem em sacos plásticos.
- Você se acostuma uma hora, principalmente agora que ja esta usando até roupa da moda, apenas tente se misturar e ser normal. Pegue frutas pra levarmos no caminho, eu vou em outras prateleiras pegar outras coisas. - Klaus diz.
Ela sai observando por ai, vê crianças correndo e se divertindo com seus pais, a muito tempo ela não vê crianças felizes, em Atlântida elas apenas trabalham tristes. Por um minuto sorriu com a cogitação de que voltaria a ver as crianças de seu povo felizes.
Voltou a sua atenção ao que estava fazendo, olhou a sua esquerda e viu dois homens fortes vindo em sua direção, percebeu que seus olhos brilhavam e então reconheceu os soldados de Zeus. Correu para o outro corredor e pegou a primeira arma que conhecida, teria que se defender, usou a maior faca que encontrou, pegou um espelho e pôs ao lado da prateleira, os observava pelo espelho, eram grandes e tinham objetos estranhos na mão.
- O que você ta fazendo escondida ai?-Klaus me assusta, quase o soco na cara.
- Eles estão me procurando, os soldado de Zeus, aparentemente todo o Olimpo ja sabe da minha fuga, não temos tempo, vamos embora!
Rhea o puxa pelas mão, para correrem, quando sente uma mão pesada em seu ombro, não dava mais tempo. Ela vira entortando a mão do soldado e o chuta no saco, mas se esquece do segundo soldado que a agarra pelo pescoço, Klaus na defensiva pega uma frigideira e bate na cabeça do soldado de pé, afinal, ele não era bom de briga. Eles aproveitam a deixa pra correr pra fora do marcado, veem um motoqueiro descendo de sua moto, Rhea o empurra e diz a Klaus " dirige" , os dois sobem na moto e vão pra longe, param no primeiro hotelzinho de estrada que encontram.- O que você conseguiu enfiar nessa mochila? - Ela pergunta quando ja estão no quarto.
- Eu consegui umas cordas, alimento, mapas, o básico que vamos utilizar.
- E armas?
- Armas pra que Rhea?
- Eles estão atrás de mim, você não acha que eles vão tentar me pegar de qualquer jeito? Então é melhor estarmos preparados pra o que esta por vir.
- Tudo bem, acho que consigo retirar um pouco do comercio do meu pai.
- Então é melhor irmos dormir, sairemos as 4 da manhã, porque se quisermos vencer, temos que encontra-los antes que nos encontrem.
- O problema, é que agora sabem que estou contigo, então estarão a procura de você e de mim, temos que arranjar um jeito de despistar meu pai, ele é o Deus da velocidade e do comercio, pra ele me encontrar não demorará, precisamos ser mais ágeis. Tem algum lugar onde possamos ir passar a noite?- Na casa da minha tia Deméter, ela nunca se envolve nos assuntos do olimpo.
- È o que veremos...
A partir de agora, é olho por olho, dente por dente.De partida para a casa do tio de Klaus, Rhea questiona:
- E sua relação com seu pai? Sabe, ele parece estar sempre ausente, e ainda trabalha para seu avô depois de tudo o que ele fez?.
- Ele não teve opção, depois da tragédia com a minha mãe, tentou fugir pra me proteger mas não deu muito certo. O filho da puta do meu avô tem olhos em todos os lugares e nos achou. Pra me proteger meu pai fez o acordo de servi-lo pelo resto da vida, assim poderíamos ter uma vida "normal"...
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O DESPERTAR DE ATLÂNTIDA
Science FictionAtlântida foi a baixo. Graças a inveja e medo dos deuses do olimpo de que esses "Humanos perfeitos" pudessem derrota-los. Já em baixo d'água, os antigos moradores e atuais escravos de Poseidon trabalham sem parar, até que algo surpreendente aconte...