Singin' like a siren

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AVISOS: conteúdo +18, nsfw, smut, hentai, sexo com proteção.

You can pretend
That when you hear my voice
Darling, it's your choice not to fall in

Katsuki sempre ouviu falar sobre os cantos das sereias e como elas seduziam com facilidade os homens para o mar. Marinheiros descuidados, que navegavam despreocupadamente e, quando se davam conta, estavam hipnotizados pelas sedutoras vozes das criaturas. Não que fosse admitir em voz alta, mas era exatamente assim que se sentia com Ochako: atraído cada vez mais no seja lá o que desenvolveu com a heroína.

Talvez fosse seu crush de ensino médio voltando à tona, talvez fosse porque era impossível não se deixar ser atraído por Uravity. E então há alguns meses os encontros casuais, escondidos da mídia e sem apego, começaram. Com o passar do tempo, o que era pra ser um relacionamento de amigos com benefícios, estava pouco a pouco se tornando algo a mais para o loiro.

Ele não sabia se Ochako o via apenas como alívio de estresse e tesão ou se poderia estar desenvolvendo algo a mais também. Só sabia que bastava ela chamar e ele iria como se estivesse sendo hipnotizado, sem pensar que poderia estar se afundando sozinho nesse mar de emoções. Quando se dava conta, estava na porta do apartamento dela, à beira do seu próprio abismo.

E, como se fosse ensaiado, uma mensagem da dona dos seus devaneios o trouxe de volta à realidade: ela queria vê-lo. De novo. Bakugou tentava não pensar em como a frequência dos pedidos de encontro dela aumentavam, porque não queria ser um maldito apaixonado e iludido, mas, no fundo, gostaria que tivesse um motivo por trás disso — de preferência, um que não o deixasse com cara de idiota no final.

Suspirando mais alto do que o necessário, o rapaz se arrumou e saiu de casa; indo por livre e espontânea vontade direto para o canto da sereia. Talvez fosse isso que o diferenciasse dos marinheiros: ele sabia para onde estava indo, e mesmo assim escolhia ir.

Ochako mal fechou a porta atrás deles e Katsuki já estava colando seus lábios, em um beijo afoito e necessitado. Sem se descolarem, os dois saíram aos tropeços apartamento adentro, trombando em alguns quadros pela parede, mas finalmente conseguindo chegar ao quarto.

— Oi pra você também — a morena disse quando caiu de costas na cama, rindo baixo.

— Oi — ele respondeu simples, jogando a camisa pro chão e se deitando por cima da jovem, distribuindo beijos pela mandíbula.

Uraraka suspirava com a sensação da língua dele chegando à orelha e descendo para a clavícula. O loiro mordeu a curva do pescoço e ela perdeu o ar por alguns instantes.

— ... Afoito, não?

— Oh, me desculpe, quer que eu vá devagar e pegue na sua mão primeiro? — Sua voz sarcástica e o rosto ainda escondido no pescoço dela disfarçavam muito bem a famosa "brincadeira com fundo de verdade".

— Não está mais aqui quem disse.

Rolando os olhos, mais pela própria idiotice em achar que algum dia poderiam sair de mãos dadas por aí, Katsuki puxou a barra da camiseta dela para cima, a retirando com facilidade. Voltando seu rosto ao dela, a beijou intensamente. Seu braço esquerdo apoiou ao lado da cabeça dela, enquanto a mão direita desceu pela lateral do corpo, parando na coxa grossa e a segurando com vontade. Erguendo-a para encaixar na lateral de sua própria cintura, ele colou seus corpos ainda mais, a fazendo sentir como já havia o deixado em cinco minutos de beijos fervorosos.

Bakugou se afastou um pouco, apenas o suficiente para conseguir tirar o sutiã e adorar o corpo à sua frente. Ah, e como ele gostava disso, principalmente porque tinha a chance de ouvi-la cantando de forma ainda mais encantadora. Levando a boca direto a um dos mamilos, ele começou chupá-lo com afinco, enquanto subia a mão que estava na coxa para acariciar o outro. O rapaz mordiscava, para em seguida passar a língua em movimentos circulares, ao mesmo tempo em que estimulava o outro lado entre seus dedos, utilizando a quantidade perfeita de pressão. O herói explosivo revezava suas ações de um mamilo a outro, para que desse os mesmos carinhos aos dois, e Uraraka se contorcia embaixo dele, mordendo o lábio inferior em desejo e prazer.

Siren callOnde histórias criam vida. Descubra agora