Imagine Tobirama Senju - Naruto

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pedido de MinaAlienQueen

(S/N) - Seu Nome

(ᵔᴥᵔ)(ᵔᴥᵔ) - (ᵔᴥᵔ)(ᵔᴥᵔ)

— Você tá completamente doido, pirado se acha que eu vou deixar a minha irmã ir em uma missão com esse... esse Senju. — Madara dizia, quase gritando com Hashirama.

— Obrigada pela parte que me toca. — Disse o albino no canto da sala.

— Ai que exagero Madara. — Disse (S/N), ela não gostava nada da parte super protetora de Madara. Sabia que ele tinha medo de perder mais um irmão, mas tudo tem limites

— Humpf. — Hashirama sabia que Madara não pararia com aquilo então deu seu jeito.

— (S/N) e Tobirama vão juntos e fim de papo. — Disse ele.

— Tudo bem. — Disse Tobirama indo até a porta — (S/N), me encontre no portão da vila, no horário certo, se você se atrasar, irei sozinho — ele era grosso, sabia disso, mas todo mundo ali sabia que ele tinha um carinho além pela garota, não que ele não demonstrasse, ele até demonstrava, mas (S/N) era um pouquinho... lerda. Ou, como ela gostava de falar, "pensava com calma". O que fazia com que ela nunca percebesse.

— Mas mas mas — Madara ainda não apoiava a ideia, mas ninguém ali ligava muito.

(...)

— CHEGUEI! CHEGUEI! — via-se uma (S/N), levemente desesperada correndo em direção ao portão de Konohagakure, onde se encontrava um Tobirama perdendo sua paciência, que já é bem pouca com a demora de (S/N), que sabia que ele estava blefando e não sairia sozinho de verdade.

— Finalmente! Estou a horas esperando! Onde estava com a cabeça em me deixar esperando por todo esse tempo?

— Perdão, dormi demais, vamos logo então.

E assim, começaram uma longa caminhada até a Vila da Areia, com breves interrupções para descansar, mas, quando já tinham meio caminho andado...

— Espera! Para, para, para. — Disse a (C/C) tentando evitar com que o mais velho continuasse andando.

— Que foi?

— Eu... Eu ouvi um barulho. — (S/N) levava a mão ao cabo de sua katana em posição de ataque.

— De que direção? — Perguntou Tobirama, também se preparando para uma possível luta.

— Direita.

— Ok. — Usou o clone jutsu das sombras e foi em direção ao arbusto que estava na direita.

O clone foi se aproximando devagar, logo sendo acertando por uma kunai, diversos ninjas saíram de trás das árvores e começaram a atacar (S/N) e Tobirama, os dois eram bons. Não é atoa que Hashirama queria passar seu cargo para o irmão, mas ainda assim eram muitos ninjas, deviam ter mais de 20 ali.

Eles lutaram, lutaram muito, lutaram tanto que Tobirama estava cansado, ele foi além do seu limite, prestes a desmaiar, com a visão já turva, viu a garota que ama sendo arrastada por dois homens, e desmaiou.

(...)

Ele ficou lá, deitado no chão da mata por um tempo, os shinobis da areia, que estavam de guardas naquele dia, estranharam a demora dos ninjas, — eles foram avisados anteriormente que viriam dois anbus da vila da areia — e foram avisar ao Kazekage sobre isso.

O Kazekage mandou um pombo com uma carta explicando a situação para a Vila da Folha, fazendo com que um Madara preocupado fizesse o caminho até a outra vila para procurar pela irmã e o Senju.

Encontrando Tobirama desmaiado, a angústia o atormentava, onde estava a sua irmãzinha??

(...)

POV TOBIRAMA

— Porra... — Digo abrindo os olhos, merda de luz forte. — Onde eu tô?

— No hospital, cadê minha irmã? — Diz Madara, direto ao ponto.

— Cadê sua... — Merda merda merda merda merda merda — a (S/N)! — Me levanto rápido, merda, como eu esqueci disso??? — Levaram ela, ninjas nos atacaram, eram muitos, quase trinta, não lembro a direção que foram, temos que encontrá-la!!

— Como você perdeu a minha irmã seu imbecil??? Onde vamos saber onde ela está agora? — Lágrimas já escorriam pelo rosto do moreno, eu achava que Madara era durão, na verdade ainda acho, entendo ele, se eu não estivesse tão desesperado estaria em prantos.

— Calma! Tá tudo bem, tá bom? eu vou pensar, acho que eles foram para o sul — digo andando pela sala, eu realmente não sabia para onde haviam ido, eu estou me remoendo por dentro, não sei se penso ou se choro, não sei o que vai acontecer se ela estiver... morta, sempre deixei claro que sentia algo a mais por ela, mas acho que ela nunca foi exatamente capaz de perceber...

— Pare de caminhar para lá e para cá — Disse Madara mais calmo. — Vamos para a sala do Hokage, Hashirama tem um mapa grande lá, pode ajudar você. — Ele estava calmo, calmo até demais, acho que já está em uma espécie de luto interior, idiota, não aja como se ela tivesse morrido, ela não morreu.

Chegamos a sala de Hashi, ele estava sentado na cadeira lendo alguns documentos, explicamos tudo e ele nos ajudou a pensar um pouco, ele não era tão próximo de (S/N) então estava mais calmo, meus devaneios foram interrompidos por uma batida na porta.

— Entre.

— Com licença, Hokage, encontramos o corpo de uma anbu. — Sinto meu corpo tremer, meu coração acelerar, droga, eu estou transpirando. — Madara-sama, sinto muito, era Uchiha (S/N).

Isso foi um tiro.

Eu a amava, eu a amo isso tudo foi minha culpa, se eu não tivesse... se eu não tivesse desmaiado, poderia ter a ajudado.

— O corpo dela, ele estava descoberto e cheio de sangue, por toda parte, tememos que eles tennham... abusado dela.

Esse foi o fim dela. Esse foi de certa forma o meu fim, e aparentemente o fim de Madara, que estava caído no chão, aos prantos, e eu, estava em choque, sentado naquela cadeira, eu não acreditava naquilo, eu não queria acreditar naquilo, queria acreditar que (S/N) estava ali, sentada em uma das cadeiras da sala, revirando os olhos para alguma coisa que falávamos, queria que ela estivesse aqui, rindo de quando Madara e eu trocavamos farpas, queria acreditar, que ela estava aqui, brincando com as crianças da vila, eu só queria que ela estivesse aqui, mas ela não estava.

(...)

Ela estava morta. E uma parte minha também, nunca cheguei a falar pra ela o quanto eu a amava, eu era bobo, achava que amar uma Uchiha era o meu fim, acontece que esse era o meu fim, só queria recomeçar, queria pedir ela em namoro, ter o meu primeiro beijo com ela, eu queria ela, mas não posso ter algo que não existe mais. Aqui, parado na frente do seu túmulo, eu vou deixar uma flor, uma única, para representar o que ela era. Única.

— euteamo — digo, rapidamente e devagar, saindo dali logo em seguida.


ɪᴍᴀɢɪɴᴇs ᴠᴀʀɪᴀᴅᴏsOnde histórias criam vida. Descubra agora