Meu pecado

5.

Saímos do escritório e eu sorri, me virei em direção a família Urrea  e Wendy e Marco ainda estavam dentro do escritório, se separam com um selinho e eu sorri, olhei para o Senhor Urrea e ele se divertía falando com a irmã sorri ainda mais quando Wendy me tocou me olhando orgulhosa.

Wendy- Obrigada Sina.

Sina- Não iria deixar uma princesa como Linsley sozinha não é pequena?- Sorri quando Linsley me olhou sorrindo radiante.

Linsley- obrigada sina.

Sina- De nada pequena.

Linsley- Noah voce hoje pode jantar aqui com nós?- Perguntou esperançosa olhando para o irmão.

Noah - Voce quer?

Linsley- Muito noah, por favor.

Linsley- Está bem, eu irei jantar aqui junto a voces.

Linsley - E voce tambem Sina!- Sorriu.

Noah- Não! - Repondeu antes de eu dizer algo.- Ela tem várias tarefas de casa para fazer.

Sina- Não, Senhor Urrea ao contrário eu ja fiz as tarefas que o senhor mandou

Noah- Ah é? - Sorriu cínico. - O que é a quimica então? - Perguntou com um sorriso cínico nos lábios, o desafiei com o olhar de novo, estava quase batendo nele.

Wendy- Aí! Noah pare com isso por favor.- Pediu aborrecida.- Sina não ligue meu filho é um pouco bobo as vezes.- Se fosse só as vezes.

Fomos até a sala e Wendy disse a uma empregada morena o que queria para jantar.

Sina- Quem é aquela, princesa?- Perguntei a Linsley.

Linsley- É a maria ele é umas das criadas da casa.

A olhei confusa se tinham criadas porque precisavam de uma babysitter para Linsley, olhei para o Senhor Urrea e ele sorria olhando para Linsley .

Linsley- Sina.

Sina- Sim pequena?

Linsley- Voce pode vir comigo?

Noah- Hey onde voce pensa que vai menina?- Perguntou com carinho.

Linsley- Quero mostrar a Sina o meu quarto.

Noah- Depois volta?

Linsley- Sim noah, eu nunca iria deixar voce.- Sorriu e beijou o rosto do irmão.- Venha Si.- Pediu e saiu do colo do irmão.

Linsley pegou em minha mão e me levou até seu quarto, chegando nele era roxo, um roxo claro, sua cama de casal era enorme, para uma menina de dez anos é um pouco exagerada, tinha caixas brancas na sua mesa e no seu criado mudo, tinha fotografias coladas na parede, algumas de Linsley em bebé, sozinha, com o Senhor Marcos, com a Senhora Wendy e com o irmão, ele parecia tão calmo naquelas imagens, não parecia ser uma pessa fria e um diabo.

Linsley- Si?- Começou. - Voce tem  namorado?

Sina- Eu?- Ri meigamente.- Não, não tenho porque pequena?

Linsley- Voce gosta de alguém?

Sina- Não, porque? Você gosta?

Linsley- Não, eca que nojo.- Se queixou. - Voce gosta do meu irmão?

Sina- Do senhor Urrea?

Linsley- Sim do noah.- Sorriu.

Sina- Seu irmão me odeia pequena.

Linsley- Ele odeia Kriss, não voce.

Sina- Voce é muito inteligente sabia?- Me baixei ficando da sua altura e fiz carinho no seu cabelo meio loiro

Linsley- Meu irmão gosta de voce.

Sina- Ele gosta?- Ri.

Linsley- Sim, ele está sempre olhando voce, isso quer dizer que gosta de voce não é?- Perguntou sorrindo radiante.

Sina- Não é bem assim.

Linsley- Max é um príncipe Sina.

Sina- Só se for para voce pequena, ele grita muito nas aulas.

Linsley- Ele não gosta de distrações.

Sina- Mas ele ama voce, eu percebi isso.- Acariciei seu rosto e Linsley sorriu.

Linsley- Noah gosta de voce tambem, ele não gosta de Kriss, nem eu gosto.- Fez uma cara feia falando na diretora Kriss, ri e me lembrei do que Josh me disse, por momentos tive pena do diabo.- Kriss machucou noah.- Disse triste.- E voce Sina gosta do meu irmão?- Me olhou esperançosa.

Sina- Não gosto muito pequena.

Linsley- Porque? Noah é um amor, eu adoro ele

Sina- Ele ama voce pequena disso tenho certeza, ele....é muito mau para nós.

Linsley- Noah tem um problema Si.- Sorriu triste.

Sina- Problema? Que problema?

Linsley- Noah grita muito, ele gritava muito quando estava em casa ainda, e quando ele trouxe uma garota para explicar algo ele gritou muito.- Disse baixando a cabeça, ele transou com uma aluna enquanto Nicolleta estava em casa.- noah não vinha aqui há dois meses. Ele disse que não tinha muito tempo e sempre que ligava ouvia alguém gritando.- Disse bastante triste, Linsley tinha ouvido os gemidos das transas do irmão.

Sina- Como eram os gritos?

Linsley- De desespero.- "De prazer" pensei, ele atendia a irmã quando estava transando com alguém, que idiota.

Sina- pequena não era de desespero

Linsley- Não? Eram de que?- Perguntou esperançosa.

Sina- eram...

Noah- Era de um trabalho pequena..- entrou no quarto.- Se aproximou de mim mais especificamente do meu ouvido.- Se contar algo a minha irmã vai se sair mal.- Sussurrou me fazendo arrepiar.

Sina- Voce é nojento.- Sussurrei.

Noah- Nojento?- Sussurrou.

Sina- Sim, voce transou com uma aluna.- o acusei querendo matar por abuso.- Isso é abuso de menores sabia?

Noah- Não, ela tinha a mesma idade que eu por isso de abuso não tem nada, ela gritou muito, há muitas maravilhas que isto pode fazer em voce.- Sussurrou e eu o olhei finalmente, olhei para seu membro de novo excitado como eu esperava, ele vivia excitado, ele tá sempre com vontade de sexo é isso mesmo.- O que foi?- Olhou para o lugar que eu olhava e riu, seu riso era estranho, agudo, fino e curto, que estranho.- Não abusei ninguém.

Sina- Voce abusou dela

Noah- Não minha querida ela quis também e não passou apenas por uma tarde.

Sina- Eu vou fazer queixa de voce.

Noah- Faça e veja o que lhe vai acontecer. - Sussurrou e foi até Linsley, ah diabo.- Vamos pequena?- Pegou na mão dela e ela sorriu acariciando o cabelo do irmão.

Linsley- Sim

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