by chance - noart

capítulo 2

Urrea, Noah

-Inferno - digo ao escutar meu celular tocando. Busco ele no criado mudo e atendo.

*ligação on*

-Alô? - Oi filho - minha mãe responde na maior animação, ou seja, a dona Wendy de sempre, olho a hora no relógio, 06:34, bufo irritado por estar acordado uma hora dessas sendo que hoje eu não vou para a empresa.

-Oi mãe, tudo bem? - respondo.

-Comigo sim filho, menos com a sua tia, a Lurdes.

-Que? Que tia é essa? - pergunto, não me lembro de nenhuma tia com esse nome.

-Noah! É sua tia, aquela mais distante da família do seu pai, ela nunca se deu bem com ninguém - levo um tempo mas me recordo - Então ela está no hospital, ela teve uma parada cardíaca e foi para no hospital.

-Nossa, que pena, diga que eu mandei melhoras.

-Não filho, foi por isso que eu liguei, ninguém foi ver ela e como um bom e exemplar sobrinho, quero que você vá visitá-la, ela tá no Mediclinic City Hospital, as visitas começam as 08:00, e leva uma flor ela vai gosta, tchau filho se cuida.

*ligação off*

Não dá nem tempo de eu responder, minha mãe desliga. Bufo percebendo que eu perdi, e vou para o banheiro tomar uma banho frio para eu acordar.

Saio de casa, e vou direito para a cafeteria porque essas horas da manhã tudo que eu preciso é um café bom.

-Bom dia Noah - escuto, após eu me sentar em uma mesa.

-Lucy! Bom dia.

Lucy, o que falar dela? Bom primeiramente, a uns anos atrás, eu era apaixonado por ela, tipo muito apaixonado, porém, eu tinha 15 anos e ela 18. Resumindo história, ela não me dava bola, mudou de cidade e nunca mais à vi, até ela aparecer do nada e agora tentar ficar comigo, mas graças a Deus minha fase já passou.

Não que ela seja feia, ao contrário, ela é muito bonita, mas não vejo ela mais com esse olhos, apenas como uma conhecida que me dá café de graça as vezes, pois é, o mundo gira não é mesmo.

-O de sempre Urrezinho? - concordo com a cabeça, e ela sai.

Depois de ficar horas enrolando no Lab's Coffe, passo comprar um flor e sigo meu caminho até o hospital.

                                          [...]

Chego na recepção, e pergunto em que quarto a minha tia está.

-No 326 senhor - Agradeço e vou até o quarto.

Para em frente a porta, pois não faço a mínima ideia do que falar com a minha  tia, que no caso descobri a existência hoje. Abro a porta calmamente e rezo para ela estar dormindo.

-Ok essa não é minha tia, tem algo muito errado, porque se fosse eu teria me lembrado.

Quando eu entro, encontro outra pessoa deitada na cama, que por sinal, parece mais um anjo do que uma pessoa.

Essa garota parece um anjo.

———
cap curtinho só para fechar a noite
o que tão achando??

xoxo, bre