Marcelinho e o gostosão da geladeira

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COLEÇÃO DE CONTOS ERÓTICOS DO MARCELINHO

MARCELINHO E O GOSTOSÃO DA GELADEIRA

A semana começava com um problema inesperado para resolver. A velha geladeira que tinha vindo do apê dos meus pais simplesmente parou de funcionar de repente. Comprar uma nova seria muito mais viável do que mandar arrumar, e assim fui para a loja escolher uma que fosse bem baratinha. "Tantcha genteee, tantcha alegria...", a minha felicidade foi um crediário em suaves e incontáveis prestações que continuo pagando mensalmente. Marquei para virem entregar já no sábado.

Fazia calor e estava de camiseta e bermudona assistindo tevê no sofá. Achei que nem viriam mais e cochilei até o interfone tocar três vezes. Corri para atender e fui descendo sem chinelo mesmo. Coisa normal, pois sempre andei descalço desde moleque. Mas na pressa nem imaginei que o asfalto estaria queimando de tão quente. Cheguei perto do caminhão onde dois caras descarregavam. Cumprimentei-os e recebi uma nota fiscal de um deles, que olhou para baixo e viu eu na ponta dos pés praticamente sambando naquele chão abrasivo.

- Queimando os pezinhos, moço?
- Sim. Tá quente!

A dupla trocou olhares e sorrisos irônicos, e percebi que acabei entregando a rapadura logo de cara. No começo até fiquei meio cabreiro com os dois rindo de mim. Mas quando o outro se abaixou e levantou aquela geladeirona quase do tamanho dele nas costas, fiquei impressionado e admirado com a explosão muscular e a força daquele negro parrudão. Bem surradas e apertadas, a regata marrom e a calça jeans exaltavam ainda mais seus contornos. Um verdadeiro macho de responsa. Não era bonito de rosto nem alto, mas parecia compensar em todo o resto. Seu esforço foi simplesmente ignorado pelo colega, que ficou por lá na carroceria do caminhão.

- Seu amigo não vai ajudar não?
- Ele é motorista apenas. Pode deixar que dou conta sozinho.
- Quer que eu te ajude?
- Não moço, você pode machucar as mãozinhas também.
- Kkkkk... É hoje que vocês vão ficar me zoando, né?

Até gostei deles perceberem logo que sou gay para não precisar ficar fazendo pose de hominho. Fui então correndo todo saltitante no asfalto em chamas até o portão eletrônico, para liberar a entrada o homão carregando minha querida geladeira nova. Ficamos exprimidos no elevador. Seu braço esquerdo ficou bem na minha frente abraçando a geladeira enquanto ele teclava no celular com a outra mão. Dava para sentir o cheiro intenso de macho suado pelo esforço do trabalho e pelo sol. Deu muito tesão naquela hora. Minha vontade era de tocar, beijar e lamber aquele membro robusto e bonitão, mas contive-me e comecei a puxar conversa.

- O bom de trabalhar pesado é fazer exercício ao mesmo tempo, né? Olha seu braço comparado com o meu... Uau!!!

Coloquei meu antebraço branquinho e depilado junto ao dele e dei uma leve desmunhecada. A diferença de grossura e largura era tão notável que o entregador deu risada:

- Precisa fazer academia para treinar esses bracinhos, he, he, he...
- Kkkkk...

Achei tão simpático o cara não se importar com meu jeito que empolguei-me a ponto de tocar com as pontas dos dedos e dar uma deslizadinha de leve naquele braço fortão. Não sei o que deu em mim. Ele na hora travou e tirei a mão rapidamente com medo de uma reação ruim. Por sorte, o elevador chegou no andar e imediatamente sai para que ele retirasse a geladeira e a levasse para o apartamento. Fechei a porta logo em seguida. Minha empolgação estava incontrolável.

- Quer alguma coisa? Aqui tem água, refrigerante, café, bolachinhas, pãozinho...
- Aceito água apenas, muito obrigado.

Conversamos um pouquinho e vi uma aliança em seu dedo. Falou que era bem casado e não consegui disfarçar o desânimo. Acho que ele percebeu, pois deu um último gole para esvaziar o copo de uma vez. Olhei na carteira para tirar uma nota de cinco para gorjeta e não encontrei. Só havia uma de cinquenta.

Marcelinho e o gostosão da geladeira (conto erótico gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora