O Assalto {Taekook} (Concluída) [+18]

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Gente já aviso desde o inicio, esse é o maior capitulo da fanfic, MAS, ao mesmo tempo também é um dos mais pesados em questão de detalhes e situações.
Como vocês já devem saber essa fanfic é marcada como conteúdo adulto, então eu espero que quem está lendo tenha isso em mente, assim como também precisa ter em mente que é apenas uma história completamente fictícia criada em um universo paralelo e fictício, então nada disso é real.
Bom... Estão avisados.

Taehyung On:

Fui criado desde pequeno para entender que o mundo não é justo com todos, alguns costumam ter muito dinheiro, enquanto outros mal sabem se vão ter o que comer quando chegarem em casa depois de um dia cansativo de trabalho. Alguns trabalham muito, e passam necessidades, outros trabalham pouco, e vivem no luxo. 

Sempre achei que pessoas que tinham dinheiro tinham tudo, mas quando comecei a trabalhar eu vi que na verdade não, eles podem ter condições financeiras ótimas, mas muitos não tem amor familiar, nem próprio, muitos são como robôs, não vivem. Eu vim de uma família classe média, não era rico, mas eu continha o meu próprio sustento, sempre soube muito bem como me virar.

Desde pequeno eu tomava minhas próprias decisões, eu fazia minhas escolhas, e arcava com elas sozinho.

Minha mãe quis que eu tivesse uma criação assim, mais dono de mim mesmo desde pequeno, meu pai sempre foi um homem rico, mas ele nunca deu a mínima para absolutamente nada, nem com seu próprio trabalho ele se importava. Lembro-me de uma vez, quando eu era pequeno que ele me levou no seu trabalho, em um banco, lá ele trabalhou por meio período, e depois me levou para passear, ele disse que nem sempre trabalhava o dia inteiro, e as vezes saia com pessoas, mulheres, e que isso o fazia esquecer seus problemas as vezes. Meus pais nunca tiveram um relacionamento fixo, então minha mãe sabia, e não se importava, até por que ela mesma tinha seus outros relacionamentos. Isso nunca foi confuso para mim, eles sempre deixaram claro: "O que sentimos um pelo outro não diz respeito a ninguém, não nos amamos, apenas sentimos atração física."

Eu não me importava, não cresci com a ideia de que o amor existia de verdade, não como ele é visto pelo mundo.

Minha mãe sempre me dizia que as pessoas tem uma visão errada do amor, e isso faz ele parecer algo ruim.

Não precisamos estar juntos para amar.
Não precisamos chorar para amar.
Não precisamos sofrer ou nos expor a situações ridículas para amar.

E eu realmente acreditei que nunca faria nada disso, mas eu percebi que talvez eu tenha feito o que não deveria, pois com 16 anos eu me apaixonei pela primeira vez, era um menino muito lindo, ele me tratava de uma maneira terrível, mas eu não me importava, apenas queria estar do lado dele. Mesmo que estar do lado dele significasse sofrer.

"Não pode simplesmente aceitar que ele grite com você na frente de todos por motivo nenhum." Meu primo dizia depois de um dia cansativo aonde eu tinha levado um soco no rosto do mesmo garoto que eu acredito estar apaixonado.

"Qual é Jin, você não sabe de nada."

"Sei que ele gritou com você e te socou." 

"Como se isso não estivesse obvio."

"Sim, está, mas quero saber como que você vai explicar para sua mãe que o idiota do seu namorado, na qual ela abomina, te deu um soco no rosto e muito provavelmente quebrou alguma coisa?"

"Não quebrou nada, apenas faz logo a droga desse curativo."

"Como pode pedir minha ajuda e ainda brigar comigo? Cadê a sua educação?"