Trocada por drogas

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Eu estou andando na ruas da Califórnia e admirando a linda paisagem, eu estava indo para a casa secreta minha e da Jade, ela é minha melhor amiga e irmã, eu entrei no beco e olhei para os dois lados, minha mãe me ensinou que o perigo pode estar sempre atrás de você. Estou andando e procurando a chave quando de repente um cara estava na porta da casa.

— Ola senhor, está perdido ou pegou endereço errado? Tento ser simpática.

— A senhorita tem que me acompanhar! Diz o cara, sem expressão nenhuma.

— Acho que o senhor me confundiu!? Eu estou indo para minha casa e o senhor está na porta!

Ele fez um sinal com a cabeça, não entendi e do nada alguém me puxou e me apagou. Acordei num chão gelado e amarrada, eu curto esse tipos de coisas, mais isso, isso aqui está me assustando! Um cara entrou no quarto, ele sorriu para mim e se aproximou, eu me debati no chão na expectativa de ele se afastar achando que eu sou louca, mas ele segurou o meu rosto.

— Por que está tão irritada? Ele olhou fixamente para os meus olhos.

— Eu estou amarrada de peças íntimas e jogada no chão, isso já está bom ou precisa de mais?

— Calma que isso vai acabar, vamos embora rapidinho, mas antes você vai querer ver um pessoa!

Tomara que seja minha mãe ou irmã, quando ele abriu a porta e mandou a pessoa entra, meu coração apertou quando viu a minha mãe, ela estava com uma aparência abatida, será que ela foi pega também!?

— Mãe! Eles te machucaram? Quer sentar aqui comigo até resolver esse mal entendido? Eu olhei para ela, mas ela se afastou mais ainda.

— Você vai contar ou eu posso!? Minha mãe faz um sim com a cabeça. — Ótimo! Bom, você foi vendida por um preço bom, coloca bom nisso, então eu sou seu novo dono, então de tchau para sua mãe e vamos embora.

— Mãe! Bem que a Jade me avisou que isso poderia acontecer, você é uma viciada sem coração! Ela estava pagando tratamentos e tratamentos pra você, é assim que agradece ela? Eu prefiro ir com ele do que ficar com você.

— Filha...— Não me chama de filha! Você aí, poderia me desamarrar aqui? Eu vou com você, sem truques e sem fugir.

Ele me desamarrou e me ajudou a levantar, ele foi andando na frente e eu fui junto, Eleanor segurou o me braço.

— Eu vou ser sempre a sua mamãe tá! Ela sorriu, eu retirei a mão dela no meu braço. — Não, agora para mim você é Eleanor Lester, uma pessoa desumana.

Eu sai daquela sala e me deparei com uma BMW "Que linda, é simplesmente uau!" Disse em sussurro, "Já tem a carteira? Posso te deixar dirigir, se quiser claro" respondeu o homem sorrindo, provavelmente isso é uma isca para algo. Perguntei se ele poderia me ensinar, ele disse que sim, mas isso teria um preço, como eu já estou na merda e não tem como eu afundar mais, eu aceitei. A viagem foi demorada e usamos isso para nós conhecermos melhor, descobri que ele se chama Hartley Lancaster, filho do maior dono da rede de hotel Lancaster, eu preferi não contar da minha vida, pois ele já deve saber tudo!

Ele não é uma má pessoa e nem é feio, talvez role um sexo casual ou só seremos só amigos mesmo, quando chegamos eu olhei a casa, "Gente que casa grande" disse um pouco alto demais, ele riu, ele me amostrou a casa toda, cômodo por cômodo, só que ele deixou dois cômodos por último, era o meu quarto e uma sala com a porta vermelha, ainda bem que eu vi 50 tons de cinza e sei o que deve ter aí, o meu quarto era em tons pastéis e isso me causou um buraco no meu olho, era lindo? Nossa um sonho, mas não era o meu sonho.

— Se eu quisesse redecorar o meu quarto, eu poderia fazer? Mas só pra deixar claro, eu amei o quarto!

— Claro! A casa é sua, mude o seu quarto quantas vezes quiser! Eu sorri.

— Tem roupas aí, mas se você não gostar ou não quiser poderemos ir comprar outras.

Fui abrir o guarda roupa para ver como era as roupas, ela bem elegantes, os vestidos eram bem decotados e isso me favorecia um pouco, eu agradeci e falei que não precisava. Eu respirei fundo e fiz a  pergunta mais idiota.

— O que você quer em troca? O que eu devo fazer em troca disso tudo? Ele me olhou confuso e riu.

— Por que eu quereria algo em troca? Mas já que perguntou, você saberá em breve! Agora descansa um pouco.

Ele saiu do meu quarto e fechou a porta, "É definitivamente, eu tô na merda, mas da pra sobreviver" disse sorrindo, peguei uma blusa branca de botões, e roupa intima, acho que ele comprou isso tudo hoje!? Pois ainda tem etiqueta e um forte cheiro de loja, pelo menos ele se deu o trabalho disso.

Eu entrei no banheiro do meu quarto e nossa senhora da bicicletinha sem freio é muito bonito, ele é branco com detalhes azuis claro, parei de admirar que nem uma boba e fui tomar banho, lavei o meu cabelo e tinha o shampoo que eu sempre uso, okay isso é estranho, eu abaixei a cabeça para secar o cabelo melhor e achei o meu secador, Mas o que? É sério que minha mãe fez isso!

— Eleanor eu esperava um pouco mais de você!

Eu liguei o secador e fiquei pensando em como minha mãe teve coragem de fazer isso, eu sabia que ela é um pouco desequilibrada e poderia fazer qualquer coisa, mas nunca pensei nisso, eu coloquei a toalha em meu cabelo e vesti a roupa, o engraçado é que eu esqueci de pegar o shorts e pensei em chamar a minha mãe, mas percebi que ela não estava lá, isso acabou comigo mais ainda. Eu saí do banheiro e fui procurar um short, quando achei o Hartley bateu na porta.

— Vem descer para comer algo.

— Comer o que? Dependendo das coisas que tem poderíamos comer bolo, brownie, geleia, temos várias opções.

— Uma amiga está chegando com as compras, então poderemos ver o que fazer, mas enquanto ela não chega, vamos comer sorvete!

Eu sorri com a ideia, fomos para cozinha e pegamos um pote de sorvete de chocolate, acabamos criando uma amizade, fazíamos várias piadas, alguns flertes, ele é um cara legal. Alguém tocou a campainha, Hartley achou melhor eu atender, eu fui correndo para a menina não esperar.

— Oi você tá procurando....Jade!?

Vendida para uma nova chanceOnde histórias criam vida. Descubra agora