Minha Vizinha

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- Cara, o que você faz quando uma garota fica empurrando os peitos na sua cara? - Bailey me olhou como se eu tivesse problemas.

- Como é?

- O que você faz quando uma garota fica empurrando os peitos na sua cara?

- Josh, você se ouviu? - pensei por um minuto.

- Sim. Então o que você faz?

- Ora, você a curva sobre a mesa e a fode, sem sentido.

- Bailey, não seja vulgar! Além disso, não há uma mesa na lavanderia, só um balcão.

- Então a curve sobre uma máquina de lavar. Será até mais gostoso quando ela começar a vibrar.

- A garota?

- Eu me referia à máquina, mas a garota também! - moveu as sobrancelhas sugestivamente e grunhi.

Às vezes, eu me perguntava o porquê mesmo de eu ser amigo de Bailey. Mas ao me lembrar de que sofria menos bullyng na Faculdade do que sofri na Escola, até que fazia sentido.

- Então quem é a garota?

- Huh, é a nova moradora do meu prédio. Mudou-se tem algumas semanas, e ouvi alguns caras no elevador discutindo sobre, huh, os dotes dela.

- Legal! E quando rolou a parte dos peitos na cara?

- Foi bem bizarro, na verdade, eu estava na lavanderia. Eu ainda não a conhecia pessoalmente, aí ela entrou e começou a me fazer perguntas e depois a passar a mão em mim, e por fim, ficar mostrando o seu decote.

- Era um bonito decote?

- Ele era aceitável, eu suponho.

- Josh, você é gay?

- Não, eu só não! Huh, bem, eu acredito que o coito sem sentimentos não seja uma forma aceitável de compartilhar com alguém.

- Jesus! É só sexo Josh! Dá umazinha e parte pra próxima.

- Vejo mesmo que coito sem sentimentos é muito aceitável para você.

- Pode apostar que é! Espera, coito é sexo, né?

- Sim Bailey, é a mesma coisa.

- Beleza! Mas já sei como resolver o seu problema.

- Sério?

- Sim, eu vou ao seu prédio, você me apresenta a vizinha gostosa, e eu uso o meu charme e tiro ela do seu pé.

- Até que é uma boa idéia.

- Eu sou cheio de ótimas idéias.

- É... - ele bufou, mas não discutiu.

- Então, posso ir jantar hoje? Levo cervejas.

- Se acha que precisa, pode trazer.

Ele desligou a esteira rindo, fiz o mesmo, tirei os óculos e sequei o suor da testa. Os coloquei de volta, ajeitando os aros grossos e fui em direção ao vestiário, sempre com Bailey em meu encalço.

- Então a vizinha é gostosa, né? Porque somos amigos, mas há limites nessa amizade. - rolei os olhos.

- Ela é muito bonita.

- Bonita, do tipo princesa Disney, ou bonita do tipo filme para maiores de 18 anos e censurado pela crítica?

Pensei por um momento enquanto tirava a camisa para entrar no chuveiro.

- Uma mistura dos dois?

- Foda-se! Eu estou totalmente nessa! - rolei os olhos e entrei na ducha para tirar o suor.

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