Capítulo 1: O início de tudo

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Drake acorda logo pela manhã. Porém, onde ele está? Para onde foram todos seus amigos? Que lugar é esse? Então, o mesmo consegue sentir uma pressão esmagadora, a qual fazia até mesmo seus pés tremerem. Uma aura extremamente ameaçadora, com ímpeto assassino estava próxima. Suas pernas já não funcionavam mais pois tremiam como se o mesmo estivesse hipotérmico. Então, uma voz grave e calma vem de suas costas – O que ele está fazendo? Trouxera mais um para cá? Esse lugar tá virando feira de final de semana, só pode... Vire-se – e então, o meio-dragão se vira e encontra o dono da aura assassina. Um humano, de um metro e noventa, com olhos dourados como ouro e vestido com roupas de couro. Antes mesmo que Drake pudesse se pronunciar, o homem se pronuncia – Pode me chamar de Ryoma. Sim, era para eu estar morto, mas Levian me reviveu. Isso basta. Sei que você me conhece. Enfim. Você veio atrás do Deus, correto? - Drake suspira de alívio - Sim, Ryoma. Preciso conversar com Levian. Tenho alguns assuntos a tratar – Ryoma então o guia para o topo da Montanha dos Mil Paraísos, onde se encontrava Levian. O jovem samurai não era muito de conversa. Dava-se a entender que todos os dias ele havia de fazer este percurso, pois o mesmo subia a montanha lendo um livro, sem se preocupar com o caminho...

Ao chegarem no topo, Drake consegue ver Levian, junto a seus bichos de pelos brancos, os quais estavam levando bebidas alcoólicas a ele. E então, ele se vira, pois percebe a presença do meio-dragão e de Ryoma – Ora ora, então você chegou! Sinto muito a demora, pensei que você conseguiria vir sozinho para cá, mas aparentemente me enganei – Ele dá um suspiro e mais um gole em sua bebida - você veio atrás da minha marca, estou certo? - então, Drake fica meio sem jeito, afinal, ele queria mesmo – Eh... Sim. Eu quero sua marca, Levian – Então, o Deus se levanta, e começa a andar em direção ao meio-dragão - Isso irá doer um pouco – Levian utiliza de sua magia divina de tempo e espaço para travar Drake no lugar - É... Por que eu não consigo me mexer? - pergunta o meio-dragão - Simples, eu não quero que você saia voando. Meu jeito de marcar meus arautos é diferente dos outros deuses – Nesse momento, Ryoma fecha o livro em respeito ao nascimento de um novo arauto de seu Deus e deseja boa sorte a Drake. Então, a mão direita de Deus transforma-se em uma manopla azulada enorme e não parecia ter um limite de crescimento. Quando chegou em 5 metros, ele indaga – Onde você deseja ser marcado, meu caro dragãozinho? - E então, Drake o responde – Nas costas, pois honrar-te-ei. Para um guerreiro, uma ferida nas costas é uma desonra, uma vez que se fora acertado nas costas, significa que recuei ou que não fui capaz de atacar primeiro. Dessa forma, sua marca sempre será prevalecida. - Levian então, acena com a cabeça e soca a dorsal de Drake, causando um impacto que o empurraria a mais de duzentos metros do local. O mesmo utiliza sua magia temporal para recuperar os ossos destruídos das costas de seu novo arauto – Pronto. Agora, você se tornou arauto do Deus do tempo e espaço. Ryoma, leve-o até seus amigos – Drake confuso, pergunta – Amigos? Eu vou conhecer seus amigos, Ryoma? - Então, os dois dão um tapa na cara, pois não acreditavam em tamanha estupidez em uma única pessoa. Então, o jovem samurai o responde de forma calma – Apenas me siga e não faça perguntas. Ou terei que te silenciar – Quando a palavra silenciar fora pronunciada, um dragão de trevas surge em torno de Ryoma, colocando Drake de joelhos devido a sua aura extremamente assassina. E então, ele reduz sua aura e começa a andar.

Ao chegarem num chalé, ao outro lado do pico da montanha, haviam mais quatro outras pessoas. Porém Drake conhecia apenas uma única pessoa. Laith, a elfa lunar sacerdotisa que sempre o ajudara. Logo então, Drake ouve uma voz grave e vazia – Olá novamente, Drake! - E então, um garoto loiro com uma espada acena para o meio-dragão, que responde – Oi? Quem é você? Como me conhece? - O rapaz, sem expressão alguma responde de forma fria – Bom, costumava a me chamar Flamel. Vivemos juntos naquele continente horrível e assassino. Fomos até o continente Branco, onde conhecemos a Laith – aponta para ela. Então, um rapaz usando uma armadura branca e uma lança tenta cordialmente a se apresentar – Prazer, meu nome é Amagiri Ayato, eu sou... - Então, Luer interrompe-o - Não é ninguém de importante. Seguindo com o que eu estava falando – Amagiri reclama, mas com apenas um olhar de Luer, ele se cala e se apoia em sua lança - E esse aqui é o primo da Laith, o Pietro. Acho que você se lembra dele – Aponta para o rapaz ao seu lado. Nesse momento Pietro se vira para Luer e responde – Maldito, não era pra me revelar. Eu ia atormentar ele, droga! - Então, Luer responde de forma mais vazia ainda – Pena que eu não estou aqui pra te servir. Se não gostou, que se retire – Pietro se cala. Então, Luer se vira para Ryoma – Bom dia, Ryoma. Passou bem a noite? - Então, ele casualmente o responde – Passei sim. Espero que tenham gostado dos aposentos – Ele se aproxima e sussurra à Luer - Você está bem vazio. Apesar que isso não me interessa - então Ryoma se afasta e pergunta a todos - Vocês vão ir para um dos calabouços hoje, não irão? - Luer responde que sim e diz que todos irão ao Jardim do Éden. Ryoma então responde-os. O dia será incrivelmente belo. Irei guiá-los e acompanhá-los. Porém, não estarei lá, apenas ignorem minha presença. Vamos.

The Rise Of IshbarOnde histórias criam vida. Descubra agora