Imagen da capa por: https://twitter.com/SvenLin_tgmst?s=09
Era uma vez... tsc, não vamos começar dessa maneira tão clichê de história infantil, porque sejamos honestos, essa história não tem nada de infantil.
Enfim, em uma pequena aldeia, perto de uma floresta morava um jovem, quase adulto, de cabelos cor ébano, olhos azuis cinzentos como uma tempestade, lábios finos rosados, estrutura baixa, mas em compensação um corpo bem esculpido, músculos bem desenvolvidos e no lugar certo, um dos motivos para que todas as mulheres, e alguns homens, caírem, quase que literalmente, aos seus pés, coisa que aconteceu uma vez quando uma garota, não iremos citar nomes, mas começa com H e termina com E, caiu de joelhos implorando para ele namorar com ela, mas ele, após ajudá-la a se levantar, disse que não estava afim de relacionamentos, e eles logo após se tornaram bons amigos.
Bom, voltando para a história. Em um dia levemente frio, enquanto conversava com sua melhor amiga Hange, bom, ela tagarelando e ele só fingindo escutar, perto da entrada de sua casa, sua mãe em um determinado momento o chamou para fazer um favor para ela.
- Bom, é melhor eu ir. Tchau Raviolli! - ela diz se levantando e abanando a mão exageradamente.
- Tsc, tchau quatro olhos. - ele diz, também se colocando de pé e indo em direção à sua casa. - Oi mãe, o que a senhora queria me pedir? - diz calmamente, enquanto observava sua mãe arrumar uma cesta com mantimentos e remédios.
- Querido, que bom que chegou. Seu tio está doente e eu ainda tenho que terminar algumas coisas, enfim, tem como você levar esta cesta para ele?
- Tsc, tudo bem. - ele diz suspirando. Caralho mano, já passou da hora desse velho bater as botas. Ele pensa, mas logo balançou a cabeça para espantar esses pensamentos, afinal, querendo ou não ele ainda era seu tio e os ajudou em quase todas as necessidades de sua mãe, que tinha uma saúde frágil, quando seu pai saiu de casa.
O moreno pegou a cesta e, quando estava quase saindo sua mãe o chamou, fazendo o mesmo parar quando estava quase saindo porta afora.
- Não se esqueça da sua capa. - a progenitora diz apontando para a capa pendurada no cabide, perto da porta. O mais novo solta um suspiro pesado, vai até a capa a pegando e vestindo a mesma.
Na real, ele odiava aquela capa, mas só usava porque sua mãe insistia, Levi pegou a cesta novamente, deu um beijo na mais velha e saiu em direção a trilha.
Apesar do garoto fazer exercícios, hoje ele não estava a fim de caminhar mais três quilômetros para chegar na casa do seu tio. Então, como ele não acreditava nessas lendas toscas que os aldeões contavam, decidiu cortar caminho pela floresta e, como não é bobo, ele foi marcando onde ele havia passado.
Quando estava, pela sua intuição, no meio da floresta, já que as árvores haviam ficado mais densas, dificultando um pouco sua caminhada, ele começou a ouvir passos o seguindo. Com cautela, ele começou a observar o local, pelo canto do olho e, ao não avistar nada, decidiu se sentar um pouco, já que fazia um tempinho que ele estava caminhando. Após estender um pano limpo, porque nem em sonho ele iria se sentar em um local imundo, se sentou, colocando a cesta do seu lado e fechando os olhos.
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E o lobo comeu a chapéuzinho
FanfictionEm um dia levemente frio, enquanto conversava com sua amiga, sua mãe o chama e pede para o jovem adulto levar uma cesta de alimentos e remédios para seu tio que estava doente. Como estava com preguiça de ir pela trilha e não tinha medo das lendas co...