coincidence

sixteen

6 meses depois

[josh beauchamp]

Muita coisa mudou nesses seis meses, o processo de guarda das crianças meio que parou, Any veio morar comigo e começou a faculdade.

Já eu, eu estou mais focado em trabalhar na ong com a Jennie.

-Josh? -ouvi Any entrando no apartamento.

-Oi. -fui até ela. -Que cara é essa? -me entregou um papel.

-Agora lê. -depois poucos minutos lendo ela quebrou o silêncio. -O que achou?

-Não é uma redação muito grande mas é boa, é coerente, a letra tá bonita e você soube desenvolver o assunto. -ela tentou manter a postura séria

-Agora olha a nota. -virei a folha

-65? -perguntei meio incrédulo

-É. -começou a andar de um lado pro outro. -E se está tão boa porque eu tirei 65?

-Eu sou seu noivo, não seu professor. -pisquei e ela bufou. -Não está mais aqui quem falou.

-Mas sério, esse professor só me da nota baixa. -a puxei pra um abraço. -O que eu faço? -perguntou chorosa

-Amanhã depois da aula você fala com ele. -ela assentiu. -Aí eu pego você e a gente vai lá na ong

-Tá né.

Depois que almoçou, ela foi fazer algumas coisas da faculdade e foi dormir.

Não sei da onde ela tira tanto sono, ela vai dormir 15h acorda 23h e dorme em meia hora. Parece que tem estoque.

Como se fosse previsto, na hora que um temporal começou a desabar e meu telefone tocou cinco minutos depois.

j: Kyle?
jb: oi Jennie
j: Preciso de você, o Tom está queimando em febre, tá dizendo que não consegue respirar direito e o casal que tinha que ser responsável não me atende.. me ajuda.
jb: Eu tô indo. -desliguei

-Vai aonde? -Any perguntou ainda com a voz de sono, eu que estava correndo contra o tempo murmurei alguma coisa e ela que estava bêbada de sono virou pro lado e dormiu de novo. Dei um beijinho na cabeça dela antes de sair e saí correndo do meu apartamento

Corri até a ong e entrei encontrando uma Jennie nervosa ao telefone, um Tom todo murcho e a Emma agarrada nele.

-E aí garotão. -me abaixei perto dele. -Vamos lá?

-Uhum. -Jennie murmurou e desligou o celular

-Eu vou também. -Emma segurou o braço do irmão.

-Não, Em. -Jennie. -É melhor você ficar aqui, hospital não é lugar de criança

-Meu lugar é pelto do meu irmão. -bateu o pé e Jennie olhou pra mim.

-Tá. -ela botou uma capa de chuva neles e fechou até o último botão

Fomos até o carro e eu tirei duas cadeirinhas da mala.

-Porque tem isso? -Jennie perguntou mas logo se calou.

Depois que ela os colocou nos assento e checou se estavam realmente presos, ela me deu aval para seguir.

-Parecem dois presuntos embalados a vácuo. -falei baixo e ela riu assentindo.

-Não gosto de chuva. -Tom murmurou

-Eu também não. -Emma falou no mesmo

-Porque não? -ela deu de ombros