Capítulo I

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Konoha 5:20

Madara  estava chorando em sua cama lembrando dos melhores momentos que passou junto a kaguya, sua então falecida esposa.

Ele nunca imaginou que alguém como ela fosse partir tão cedo, e ainda por cima, deixar um pequeno brotinho.

tinha noção que agora era somente ele e o filho, o pequeno era sua prioridade para tudo.
tanto que a primeira coisa que ele sempre pensa ao acordar era nele seu herdeiro e novo melhor amigos, mas agora ele so queria chorar e se lamentar pela perda, mas fazer o que, o câncer estava avancado demais.

e a única coisa que kaguya lhe disse antes de falecer foi para que ele cuidasse como nunca cuidou de ninguém do pequeno Obito.
Falando em Obito, o menor estava acordado, deitado ao lado de Madara, gesticulando paralelamente ao ar, apenas sendo um bebê de poucos meses.
Madara observou a pequena criança

"Somos tão parecidos e tão diferentes"- Pensou enquanto secava as lágrimas e sorria gentilmente para a criança a sua frente.

- Queria que Kaguya estivesse aqui - pegou o pequeno no colo que logo soltou uma risadinha.

"-argh como ele pode ser tão parecido com você em?! - Kaguya diz incrédula ao olhar o pequeno bebê descansar em seu berço.

- Bom, talvez possamos.... fazer outro dessa vez parecido com você - Beijou o pescoço

- Sai fora Madara - Desviou fazendo uma curva direita se direcionando para o outro lado do berço

- Vamos, a fábrica Uchiha está com tudo em cima - Sorriu malicioso sorrindo para a noiva
.
- Melhor não, Tobi-chan da muito trabalho sozinho, quem dirá outro

- Não coloque esse apelido  de satã  em nosso bebê! - esbravejou cerrando os braços.

- E por que não - Perguntou fazendo pose

- Meu irmão chama o noivo dele de Tobi-chan e eu odeio aquele cara, nunca fui com a cara dele - Bufou se lembrando de seu pior inimigo Tobirama Senju o amor da vida de Izuna

- Ainda com essa guerrinha tosca, quando vão acabar com isso em? - Kaguya já estava um tanto cansada, o uchiha tinha essa guerra fria com Tobirama desde os cinco anos, mesmo depois dele mesmo ter declarado paz assim que pediu Izuna em casamento.

- Ai Madara só você mesmo - Riu Alto da cara do maior "

Madara sorriu ao se lembrar do doce som da risada de Kaguya, mas foi por um breve momento até se lembrar de que nunca mais iria ouvi-la novamente.
cansado de ficar deitado, Madara se levanta e pega o filho, decidido a tomar um café forte.

"Nota do dia : Tomar café, ir para o banho, arrumar a papelada, ligar para o Orochimaru, deixar Obito nos trinques, ir trabalhar, enfrentar a gritaria de Nagato, votar para casa e dormi. Pronto dia feito "

Madara sempre fora um homem organizado, sempre gostou de suas coisas no lugar, mas Obito sempre tivera um dom de estragar tudo.

Ele tomou seu café e se apressou  para o banho, enquanto seu bebê ficava por perto, tinha exatamente meia hora para sair de la antes que Obito começasse a chorar.

Depois do banho tratou de ligar para Orochimaru, que no caso era seu cunhado, ele tinha plena certeza que poderia confiar naquela figura exótica e exclusiva de olhos fechados.

assim feito já tinha metade do dia garantido, agora só faltava a papelada do escritório.

O homem trabalhava como detetive, sempre foi muito bom em sua área de trabalho, digamos assim o melhor, mas mesmo assim não conseguiu o cargo de chefe, tudo por culpa de Guru-guru.

Mas nunca se importou com isso, minutos se passaram, a papelada estava organizada, Obito já estava nas mãos dos tios, agora era só ir trabalhar.

Madara procura pelas chaves do carro, as encontra e sai portão a fora, quando entra em sua Bmw vê uma foto antiga de sua esposa e filho.
Sorriu bobo e deu partida, já estava se aproximando, quando chega em seu destino vê o desastre ambulante, ele mesmo Guru-guru, o cara mais infantil que pode conhecer.

- Ola Madara senpai, como está?  - perguntou com aquela voz estridente de dar nos nervos.

- Bem Guru-guru, e você como está? - perguntou sem ânimo algum

- Eu vou muito bem, bom, temos um novo caso e um novo ajudante o nome dele é....

- Ok ok Guru-guru, vou vê-lo, mas agora tenho que ir ok, passar bem- passa pelo homem de máscara indo diretamente para seu escritório, seu primeiro pensamento era que Nagato iria gritar com ele avisando sobre o atraso, mas dessa vez foi diferente, ele só desejou um bom com um sorriso na cara, talvez Yahiko tenha dado um bom agrado depois de tantos dias.
Tratou de nem ligar para isso, apenas pegou o relatório do caso que tinha de resolver.

- Sete crianças desaparecidas sem deixar rastros - Um homem de longos cabelos castanhos e lisos disse tirando Madara de sua concentração

- E você é - perguntou o Moreno.

- Hashirama Senju senhor, é um prazer - Estendeu sua mão para um aperto, Madara retribuiu com um sorriso fraco

- Madara uchiha, espero que tenha estômago rapaz, lidamos com coisas sérias - Disse sem emoção alguma

- Tenho noção disso senhor, será uma honra trabalhar com você - Ria de orelha a orelha com muita empolgação ele lembrava a kaguya.

Apos saírem juntos para resolver, descobriram que tudo não passava da obra de um serial killer, duas crianças foram encontradas vivas e as outras infelizmente sem vida.
Hashirama tinha ficado um pouco trsite, mas sem mostrar que tinha se abalado, somente Madara viu a tristeza em seu olhar.

- Vamos, não fique assim, você vai ver piores - Tentou anima-lo, mas a tentativa foi inválida.

- Bom, você tem razão, é melhor eu ir, até senhor, até Guru-guru.

- TEU CU KKKKKKK - respondeu Guru-guru sem nenhuma vergonha na cara.

Madara já havia chegado em casa, e seu pequeno Obito também, ele passou o dia inteiro com Hashirama, e de alguma forma, o Moreno sentia que ele era parecido com Kaguya.

Sua áurea era diferente, era tão pura e gentil, ele esperava pelo dia seguinte  como nunca esperou.

Ele apenas comeu alguma coisa depois de dar a mamadeira de Obito deitou-se e dormiu

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