Seus suspiros eram abafados por uma máscara, a fome estava esgotando sua energia e todo aquele clima o deixava com tontura e dores de cabeça. Sabia que se alguém o encontrasse daquele jeito estaria ferrado, então a pressa era sua única opção para que logo encontrasse alimento.
Ao decorrer daquele vírus os seres humanos também mostraram seu outro lado, matavam por comida ou proteção qualquer um que aparecesse em sua frente, então o garoto evitava ao máximo qualquer humano e criatura que se aproximasse, sabendo lá quais eram suas devidas intenções.
Avistou na estrada um posto de gasolina, não estava muito longe e ele agradecia aos deuses por isso. Os músculos enfraquecidos não o deixavam fazer uma corrida mas ele tentou ser mais rápido até chegar naquele local, retirando uma pequena faca do bolso lateral da mochila para se defender dos infectados.
Para sua sorte, quando abriu a porta de vidro podia ver que não seria necessário usá-la, já que o som de seus passos não atraíam nenhum sinal de vida. A porta foi novamente fechada e o garoto olhou em volta para ter uma breve visão de toda comida da loja, que não era tanta. Muitos grupos de pessoas desesperadas esgotaram muitos estoques quando "aquilo" começou na cidade, e ele não estava surpreso.
Deixou sua mochila no chão e foi ao encontro de uma das geladeiras desligadas, tomando todo o conteúdo de uma das garrafinhas de água. Ele pegou um bolinho que restava daquela prateleira e abriu a embalagem, quase não acreditando quando o açúcar melhorou o seu humor. Tinha uma ideia complicada, e a realizou enquanto comia tranquilamente, puxando sua mochila para que fizesse uma coleta.
Olhou um por um, os alimentos de cada prateleira, checando suas validades e quanto iriam durar para que ficassem pelo menos uma semana sem procurar comida pelos cantos. Quando percebeu, sua mochila já estava pesada e ele teria que deixar algumas coisas para que não ficasse cansado de tanto peso; ou precisasse correr.
Notou câmeras de segurança naquele lugar, talvez se usasse ao seu favor conseguiria passar mais tempo por ali. Procurou por uma porta de funcionários e logo achou, passando por cima do balcão e desbloqueando a passagem entre a porta para que abrisse. Ele não esperava que um homem mais alto estivesse com uma arma apontada para si, este que antes parecia visualizar as câmeras calmamente.
Yoongi apontou uma faca para ele, mas o outro percebeu o quão desajeitado ele era, tanto que segurava de modo errado. Não teve medo do rapaz, então baixou a arma e apontou para a mochila dele.
— Coloca a faca no chão antes que eu atire. - E assim fez, obedecendo o homem por medo. Nunca tinha encontrado ninguém com uma arma, a maioria dos sobreviventes usavam facas e outros objetos de metal para se defender sem fazer muito barulho. Ele jogou os fios morenos para trás e o Min nada disse, esperando que ele tivesse alguma reação. — Me perdoe, mas não posso confiar em você.
Recebeu um golpe certeiro das costas da arma em sua cabeça, deixando o garoto desacordado. Jeon teve pena, mas pegou a mochila do garoto e a sua bem atrás da porta, trazendo ele para o seu colo antes de sair daquela loja de conveniência.
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kkkkoi
gostaram do primeiro cap?
😔👉🏻👈🏻dêem um toque na estrelinha para fazer ela brilhar
ME SIGAM NO INSTA GENTE
eu falo cada atualização lá pra ninguém perder nenhuma 😭😭
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the end of the fucking world | yoonkook
FanfictionEm um mundo no meio de um apocalipse zumbi, Yoongi tenta seguir sozinho para sobreviver. Jungkook, um ex-militar quer salvar o máximo de pessoas que conseguir.