Participei de um casamento, e em certo momento ouvi um dito:
- "Eu (...) recebo a (...), como a minha legítima esposa,
Prometo ser fiel,
Te amar e te respeitar,
Na alegria e na tristeza,
Na saúde e na doença,
Na riqueza e na pobreza,
Por todos os dias de nossas vidas
Até que a morte nos separe"Neste último momento precisava sentar numa mesa de bar e tomar um copo cheio de embriaguez, a raciocinar o que não era preciso, já que todos entenderam a mensagem.
Porque quem sabe o que é a morte? Uma decadência humana que não sabemos se de todas, é a primeira ou a última.
Há um motivo, específico.
A gente envelhece, isso seria os sintomas da morte, de certa forma as coisas, todas as coisas se vão... Inexplicavelmente.
A vida nos deu um presente e nos tirou o sentimento de surpresa ao o ter.
Primeiro me venderam a imagem da vida perfeita, me criando na mais bela tarde da quarta-feira que não existe. O que no dar a ler a mensagem escrita, o objeto inerente; que só se dá pra ler a primeira palavra do primeiro parágrafo: "SOBREVIVA"!
Deste motivo, há um outro além... Uma realidade mais realista, ou nem ao menos há um nome definido. A sobrevivência é a realidade, tanto que o milagre chega a ser infantil.
É muito mais que uma extorsão, é uma banalização. Não há nada que seja perfeito ou Perfeito; nós homens, somos o defeito de Deus... Isso é a perfeição no auge.
Mas temo precisamente, que quando a Morte for lançada no fogo; também vá a memória de que Deus existe.
A morte teria, pois, que continuar viva, voluntariosa, a existir.
A morte. Quando penso na morte não me sinto feliz, sendo que pra mim, - a felicidade é uma questão.
A morte não participa do céu, mas, eu consigo alcançar tanto o céu quanto a morte, em virtude da imaginação. Não há como chegar no céu sem antes passar pelo inferno; e este que chamamos de mundo, em que vivemos...
Este é o purgatório.
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O Evangelho segundo a morte
ParanormalMas temo precisamente que quando tudo acabar, e a Morte ser lançada no fogo; também vá a memória de que Deus existe.