Capt 01

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O médico que Liz havia chamado, era ex noivo dela, ele chegou, foi revistado minuciosamente e então começou seu trabalho como cirurgião. Quarenta minutos depois ele parou e disse para Elizabeth:

- O projétil que ele tem no peito, deveria ter explodido em mil pedacinhos, mas por algum motivo não o fez, e funciona como uma mina: se eu encostar de um jeito errado, ele explode e ele vai pro saco. Eu sei quem ele é, mas não vou fazer isso sem uma garantia.

- Você consegue fazer isso? - Liz perguntou.

- Quando você me trocou por ele, e eu descobri que vocês haviam casado, fiquei feliz por você.... - ele disse.

- Ela perguntou se você pode fazer caralho. - Amanda chegou pegando ele pelo colarinho.

- Eu estudei uma vida inteira. Ainda estou devendo trezentos mil dólares para pagar minha faculdade. Dediquei tudo para isso. Sim, eu posso fazer. - ele disse e então ele sorriu maliciosamente e completou: - Por trezentos mil dólares eu posso fazer.

- Você é um mercenário cretino... - Amanda o largou e quando foi para cima dele, a Sra. Kaplan disse abrindo uma maleta de metal:

- Aqui tem quinhentos mil. O Sr. Reddington gosta de andar prevenido. O dinheiro é seu se você fizer o que tem que ser feito. Podemos?

- Podemos. - ele disse rindo debochado e voltou para seu posto.

- Filho da puta. - Amanda disse e ficou observando tudo do lado de fora do perímetro, através dos plásticos que tinham ao redor da maca e dos aparelhos.

- Você precisa relaxar Amanda. - Elizabeth disse ao lado dela, observando tudo.

- Só quando ele estiver bem.

- Você gosta dele né? - Liz perguntou.

Amanda não respondeu, apenas a encarou de canto e voltou a olhar Reddington ser operado.
Dembe chamou Elizabeth num canto e logo depois, ela saiu.
Dez minutos depois, o médico acabou e disse que Reddington estava salvo, mas iria depender da recuperação.
Amanda então se encostou numa parede de frente para a maca de Reddington e se deixou escorregar com as costas encostada nela e se permitiu chorar com vontade, aliviando todo o stress e tensão.
Dembe colocou a mão em seu ombro e quando ela o olhou, ele sorria e disse:

- Ele quer ver você.

Ela então se levantou, enxugou o rosto como conseguiu com suas roupas e foi até ele.

- Você é a agente do Serviço Secreto Britânico mais mole que eu conheço. - ele disse fraquinho ainda anestesiado.

- E você o homem mais persistente que eu conheço... Obrigada por isso. - ela disse e lágrimas escorreram por seu rosto novamente.

- Eu estou bem... - ele disse e pegou na mão da menina e viu sangue seco.

- É seu. Eu tô bem. - ela falou diante o olhar analítico dele nela.

Ele sorriu fraquinho segurando a mão dela. Ela então deu um beijo na testa dele e deixou ele descansar.

- Vai se trocar, estamos aqui com ele. - Dembe falou quando ela se encostava na mesma parede em que ela estava antes.

- Não saio daqui sem ele Dembe. - ela disse olhando para o amigo ao seu lado. - Hoje, sou que nem você sempre. - e ela sorriu.

Ele sorriu, abraçou a menina e ambos ficaram ali, observando o homem dormindo.

Uma hora depois, Baz disse que eles estavam cercados e que quem quer que fosse ia entrar com tudo.
Eles então se armaram e se prepararam para serem alvejados e talvez mortos.
A Sra. Kaplan ia proteger Reddington junto com Amanda que se recusou em sair. Mas Reddington mandou a mulher sair; ela então deixou uma arma com ele e saiu.

- Você também Mandy... Vá. - ele disse firme, já sem os fios que o ligavam nas máquinas ou nas sondas.

- Eu não vou a lugar nenhum sem você, que teimoso. - ela falou irritada.

- Então fica aqui. - ele disse e estendeu a mão para o lado dele.

Ela olhou para ele e então foi para o seu lado.
Em menos de dois minutos eles ouviram tiros de metralhadoras, granadas e grunhidos de gente sendo atingida.
Amanda estava aflita, mas estava em uma situação conhecida e familiar para ela. E então, quatro homens entraram aonde eles estavam, ela e Reddigton abateram eles e quando a menina foi pegar as armas dos homens mortos junto com Reddington, que conseguiu sair da cama sem a menina ver, ela foi rendida por um homem, que apontava uma arma para sua cabeça e a segurava pela nuca e Reddington, que estava ajoelhado no chão ao lado do corpo de um homem com uma arma, parou e ficou olhando para a menina.
A cena nem era tão bizarra, aos olhos da menina, seria uma bela forma de morrer.
E quando eles engatilharam suas armas para matar os dois, um deles apareceu falando num celular e então eles abaixaram as armas, o que estava segurando a menina a jogou para cima de Reddington e então eles sumiram.

- Você está bem? - os dois perguntaram juntos, um para o outro e se abraçaram.

Ela levou Reddington para a maca novamente, reconectou todos os fios que tinha, nele e foi ver quem havia sobrado. Encontrou Dembe, Baz e Tom em pé sem nenhum dano e outros homens vivos mas feridos e outros mortos.
Seu celular tocou, era Elizabeth.

- Vocês estão bem? Reddington está vivo? - ela perguntou.

- Estamos bem e sim ele está... Onde você está? - Amanda perguntou.

- Estou a caminho... Já te explico. - ela disse e então desligou.

Cinco minutos depois ela estava lá na frente da menina explicando tudo.

- Mas esse diretor é um filho da puta traidor de uma figa. - Amanda disse quando Lizzie terminou.

- Sim. Mas agora a gente precisa sair daqui. - ela falou. - Cooper isolou uma ala do hospital de Bethesda e vai cuidar da sua segurança pessoalmente; mais ninguém sabe disso. - ela disse para Reddington.

- Obrigado Lizzie, mas Amanda vai comigo. - ele falou.

- Você encontrou com o Leonard Caul? - Amanda corou e mudou de foco.

- Sim, ele me mostrou o que tinha no Fukro e olha... É muita sujeira. Por isso o Diretor cancelou o ataque. - Lizzie disse.

- Depois eu vou querer ver esse treco direito. - Amanda disse e foi saindo com Reddington que estava sendo levado por médicos para a ambulância.

Ao chegarem no hospital, Cooper estava lá esperando.

- Amanda, vai pra casa descansar.... Eu vou ficar aqui. - ele disse ao ver a menina.

- Obrigada Harold, mas Red pediu pra eu ficar também, pra acompanhar ele... - a menina disse sorrindo - A segurança fica por sua conta... - e os dois riram.

- Tá bom... Estarei aqui se precisar. - ele disse e a menina entrou logo depois que Reddington tinha sido ligado nos aparelhos de monitoramento.

The Red Files - Season 2Onde histórias criam vida. Descubra agora