Mini fanfic de Drarry por Maia (@luvxmaggie) e Pedro (@NoobPepo)

Parte 1 - Detenção

Depois de uma longa conversa com Snape, Harry havia ficado de detenção por, segundo o professor, "desrespeitar a autoridade ali". Agora ele estava sentado em uma das mesas da sala de poções fazendo algumas lições que Snape lhe passara.

Malfoy estava passeando pelas masmorras e percebeu que havia luz na sala de Snape. Ele foi investigar e avistou Harry. Malfoy, claro, não perdeu essa chance de importunar o menino que sobreviveu. Entrou na sala, pegou uma cadeira e se sentou na frente de Harry, ficando cara a cara com ele.

Harry levantou seu olhar à Malfoy, mas rapidamente o desviou para o livro.

- O que você quer, Malfoy? – perguntou o jovem impaciente.

- O que eu quero, Potter? – disse Malfoy. – Se eu dissesse você não acreditaria.

- Pelo visto, você quer me tirar do sério. – disse Harry. – Agora dá o fora daqui!

- Tá estressadinho, Potter? – debochou Malfoy. – Se você fosse um pouco mais educado não estaria aqui em detenção preso comigo.

- Cuida da sua vida, Malfoy! – falou Harry. – E eu não estou preso com você aqui. Aliás, já estou quase terminando essas atividades.

-Tem certeza, Potter? – disse Draco com sarcasmo.

Ele puxa sua varinha, aponta para a porta e fala "Colloportus". A porta da sala de Snape se fecha e ouve-se o som das trancas.

- A não ser que você esteja com sua varinha, Potter, você está preso comigo aqui sim!

Harry procura sua varinha nas vestes, mas não a encontra. Snape o proibiu de trazê-la para a detenção. Ele tenta não parecer desconfortável e apenas volta à suas atividades. 

 - Com medo, Potter? – diz Malfoy em um tom de voz risonho e ao mesmo tempo frio.

Harry sente um leve desespero por estar realmente preso com Draco ali.

- Jamais, Malfoy. – ele diz tentando parecer firme e encara o jovem loiro.

- Esse é um dos seus piores defeitos, Potter. – diz Malfoy olhando com desejo pros olhos verdes de Harry. – Você é muito cabeça dura e isso faz com que você seja incrivelmente lerdo, mas sorte a sua que eu gosto de um desafio.

Draco põe sua mão levemente sobre a de Harry e ambos coram. As bochechas rosadas de Harry o deixaram ainda mais desejável e irresistível.

- Eu sei o que você quer, Potter. – diz Malfoy.

Harry tira sua mão debaixo da de Malfoy.

- Não faço ideia do que você está falando, Malfoy. – diz Harry se levantando. – Agora abre a droga da porta porque eu tenho que...

Draco interrompe Harry, levantando de sua cadeira e segurando ele pelas golas da camisa.

- Você não vai à lugar nenhum, Potter! – fala Malfoy com malícia, olhando no fundo dos olhos de Harry, alternando entre seu nariz e sua boca rosada incrivelmente convidativa.

Harry fica cada vez mais corado olhando nos olhos cinzentos e desejosos de Draco.

- A-Abra essa porta! – Harry diz sentido a voz falhar.

Seu coração batia cada vez mais forte e seu rosto estava ficando cada vez mais vermelho. Ele sentia a respiração irregular de Draco e seu hálito fresco. O calor, aquele calor de quando ficamos excitados ou envergonhados, estava tomando conta de Harry. Agora subia pelo seu pescoço e ele precisava urgentemente uma válvula de escape. Ele tenta se soltar, mas falha. No fundo ele queria que aquilo prosseguisse, que continuasse, que evoluísse, e Draco ainda o segurava pelas golas, perdido em seu olhar.

 Draco acorda do transe e leva sua mão lentamente ao pescoço de Harry, a outra o abraçando por trás e o puxando para perto de si. Draco chega bem perto do rosto de Harry e diz:

- Você não sabe por quanto tempo eu sonhei em beijar esses lábios, Potter.

E, delicadamente, encosta sua boca na de Harry.

Harry até pensa em empurrar Malfoy e lhe socar a cara, mas conforme Draco ia intensificando o beijo, ficava mais difícil não desejar mais. Draco afasta o rosto e observa Harry. O entendimento era mútuo. Ambos queriam aquilo. Então, Harry segura delicadamente o rosto do loiro e retribui o beijo, sentindo seu corpo queimar como brasa.

Os lábios de Malfoy tinham sabor de menta, talvez por sua pasta de dentes ou qualquer outra coisa, mas isso não importava, pois agora eles estavam aos beijos na sala de poções.

Ambos estavam em êxtase. Incandescentes e extraordinários. Estavam juntos, se beijando, após tantos anos de brigas e provocações. O beijo foi ficando cada vez mais intenso, um querendo cada vez mais e mais do outro, e logo os volumes em suas calças apareceram. Draco pega Harry no colo e o coloca na mesa. As atividades de Snape? Bom, agora isso não era tão importante. Draco tira a camisa de Harry e começa a beijá-lo, cheirá-lo, senti-lo.

Harry sente sua pele formigar enquanto Draco desce o beijo para seu pescoço. Ele se sentia incrivelmente... bem. O jovem passa as mãos pelo corpo de Malfoy, tirando sua camisa também, até que Draco para os amassos e fala:

- Senta na cadeira, Potter.

- Como quiser, Malfoy.

Harry sai de cima da mesa e senta na cadeira. Draco se aproxima e vai fazendo o reconhecimento do corpo de Harry. Ele vai descendo até chegar aos peitos de Harry, os quais ele beija e apalpa, até os mamilos ficarem durinhos. Draco continua a descida e Harry vai estremecendo, até que Draco chega no zíper de Harry. Ele abre a calça, ansioso, e se depara com um volume de aproximadamente 17 centímetros marcado por uma cueca branca.

 - Pelas barbas de Merlin, Potter! – diz Draco baixinho, como se não estivesse acreditando no que estava prestes a acontecer.

Mas, para a minha, a sua e a infelicidade dos nosso jovens bruxos, eles são interrompidos por alguém que está tentando abrir a porta. É o Snape. O professor tenta abrir a porta, ao falhar, ele tenta empurrá-la, fazendo barulho. Os jovens se assustam e ambos se levantam. Harry fecha seu zíper tentando esconder o seu volume enquanto Draco tenta diminuir o seu. Usando a varinha, o professor consegue finalmente abrir a porta e se depara com Harry fazendo suas lições e Malfoy sentado no outro canto da sala.

- O que está fazendo aqui, Malfoy? - pergunta Snape impaciente.

- Vim, bom... entregar um trabalho que o senhor me pediu, mas a porta emperrou e tive que ficar preso aqui com o insuportável do Potter! – ele diz nervoso.

Harry apenas assente com a cabeça e foca nas atividades.