Mansão Wayne!

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POV Marinette

Havia duas limusines nos esperando na porta do aeroporto privado dos Wayne, uma para a turma e a outra para Dick e quem ele quisesse. Obvio que Lie-la e Chloe estavam brigando para ver quem merecia ir com o bonitão rico e Dick se divertia com os elogios exagerados das duas, mas eu sabia que o ego dele esta nas alturas ate agora. Ignorando a discussão ele caminha ate mim.

- Vamos Marinette? - Dick pergunta cavalheiro estendendo o braço para mim, Ayla e Nino estavam do meu lado e olhavam para mim de queixo caído, Adrien parou no meio do caminho para entrar na outra limusine e me olhou confuso, já as duas barbes falsificadas ... Se olhar matasse eu já estaria morta e enterrada a dez palmos do chão.

- Não, obrigada, não quero me separar dos meus amigos. - Respondo com um falso sorriso e agarro o braço de Ayla a puxando para a outra limusine. 

-Mas tenho certeza que na sua limusine cabe três pessoas. - Completo por cima do ombro com um sorriso sapeca no rosto.

Acabou que eu fui com meus amigos, que viriam que eu não queria papo e deixaram sua curiosidade para lá me distraindo com coisas bobas. E Dick, coitado, foi com Chloe e Lie-la na outra limusine.

Fomos falando sobre a cidade e outras coisas o caminho inteiro ate a mansão Wayne, oque me ajudou a esquecer um pouco do nervosismo que eu estava sentindo. Adrien estava um pouco estranho do meu lado, quieto e me olhando com desconfiança, não liguei. Não importava.

Só estava aqui por causa de Alfred, ele foi como o um avo. Cuidava dos meus ferimentos, me acobertava, era o único que tinha tempo e paciência para brincar com uma pirralha de 7 anos que gostava de brincar de policia e ladrão. Apesar de ter sempre a mesma cara eu podia ver em seus olhos quando ele estava feliz ou triste. Ele que comprava minhas roupas e foi ele que me ajudou a fugir à primeira vez para ver meus pais. Ele lia para eu dormir ou em qualquer outra hora do dia, ele me ensinou a cozinhar doces e outras delicias que eu sempre amei. Eu realmente não seria nada sem o Alfred. Minha infância foi perfeita na medida do possível graças a ele.

E agora ele esta doente... Se ele morresse e eu não estivesse presente eu nunca ia me perdoar. Eu sei que provavelmente todos daquela casa me odeiam, eu fugi sem deixar rastros. Mas se esse 'todos' incluir o Alfred também, eu acho que eu não aguentaria. 

-Chegamos! - O motorista avisa. Nem percebi que chegamos.

Saio do carro e encaro o caminho a minha frente. A limusine de Dick estava um pouco mais a frente e vejo ele pular do carro como o Flash, logo em seguida Chloe e Lie-la saem brigando. Se eu não tivesse tão nervosa provavelmente ia rir da cena. Logo Dick assumi a frente do grupo de adolescentes histéricos.

Vejo o caminho que eu andei tantas vezes, e o meu destino final. Não era longe, o passeio feito de pedra era escuro e sombrio logo despois dele a mansão gigante com mais de 80 quartos e salas secretas, sem contar o gigante subterrâneo. A mansão ficava em uma ilha que o só tinha um único meio de acesso, uma ponte construída a muito tempo mas que já aguentou muita coisa, tinha um Heliponto para emergências onde o helicóptero do Bruce ficava estacionado.

Quando era menor, fantasiava que esse era o meu castelo. Hoje vejo mais como uma grande prisão.

Não tendo escolha sou a ultima do grupo a começar a andar. A medida que eu me aproximo da casa as lembranças me atingem com força. Desde a primeira vez que eu botei os pês nessa casa, ate a noite em que eu pulei do segundo andar e fugi pulando a imensa cerca e pegando o barco que meus pais tinha preparado para mim.

 A imensa porta da frente se abre como magica e revela uma mesa gigante no centro de outra sala gigante. Nos adentramos a casa e podia ouvir os suspiros impressionados dos meus colegas mas continuava olhando para frente, focada nas costas Dick.

Uma velha MarinetteOnde histórias criam vida. Descubra agora