Na noite em que Voldemort atacou Godric's Hollow, havia mais de um destino selado. Acreditando que uma profecia apontava o bruxo destinado a derrotá-lo, ele tentou eliminar Harry Potter. Mas o que ele não sabia era que outro nome também estava ligad...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Hogwarts, 1991. Ano 1.
Assim que o Chapéu Seletor gritou “Sonserina!”, Melanie desceu os degraus da plataforma com passos firmes, seguindo até a mesa coberta por veludo verde e prata. O brasão da casa brilhava no alto, como se a observasse de cima.
— Bom, agora que a seleção foi concluída... que comece o banquete! — anunciou um senhor de barba longa e branca, com um olhar penetrante por trás de óculos em meia-lua. Ele vestia um manto azul-claro que parecia flutuar ao redor dele. Era Dumbledore, o diretor que seus tios viviam criticando em sussurros.
Num estalar de dedos, a mesa se encheu de pratos fumegantes. Melanie apenas serviu-se em silêncio, preferindo observar do que participar da empolgação dos outros alunos.
Logo, alguém puxou o banco ao seu lado com uma confiança que beirava a arrogância. Era o mesmo garoto que, mais cedo, tentara humilhar o ruivo no saguão.
— Oi — disse ele com um sorriso calculado. — Ainda não nos apresentamos. Malfoy. Draco Malfoy. — Estendeu a mão, esperando que ela a apertasse. — Parker, não é? Não conheço esse sobrenome na Sonserina. Qual é a sua linhagem?
Melanie observou a mão estendida, depois voltou a cortar sua carne com calma.
— Meus tios disseram que toda minha família pertenceu à Sonserina. Então, suponho que minha linhagem seja mais pura que a sua.
Draco ficou em silêncio por meio segundo antes de dar um sorriso enviesado.
— Interessante. — Ele se ajeitou no banco. — Veja bem, Parker... alunos como nós precisam manter alianças certas. Estava pensando em convidá-la para se juntar a mim e aos meus amigos. Digamos... manter o padrão da casa elevado.
Ela finalmente o encarou, arqueando uma sobrancelha.
— E o que te faz pensar que eu estou procurando... alianças?
— Estou oferecendo um favor. Não costumo repetir convites. — Draco olhou para ela com algo entre charme e ameaça.
— Que generosidade da sua parte — respondeu, seca. — Mas acho que consigo me virar sem precisar de segundas intenções disfarçadas de boas-vindas.
O sorriso dele vacilou. Com um brilho travesso no olhar, Draco discretamente puxou a varinha de dentro da manga, apontando-a em direção ao copo de Melanie. Murmurou algo sob o fôlego.
Mas Melanie foi mais rápida.
Com um movimento quase invisível, sua varinha já estava sob a mesa. Ela sussurrou uma contra-maldição, e no mesmo instante, o feitiço dele ricocheteou, fazendo o líquido do próprio copo de Draco espirrar para cima e encharcar seu colarinho com suco de abóbora.
— que droga! — Draco se levantou abruptamente, com a camisa toda manchada.
Melanie apenas ergueu os olhos para ele, impassível.