⚠️ RETIRADA DO WATTPAD: 05/12/2020.
"O mundo está à sua frente. Vá e tome o que quiser."
Cameron Spencer Lamarck III cresceu ouvindo o pai lhe dizendo tais palavras. O príncipe herdeiro nasceu com o dever de liderar uma nação e mantê-la próspera. Cr...
Amores, dia de atualização eu gosto de publicar o mais cedo possível e essa atualização já vem acompanhada de boa notícia: M.A.R.A.T.O.NA!!!
Serão 3 capítulos enviados no decorrer do dia. A cada 100 comentários, libero mais um.🎯🎯🎯
E os capítulos dessa história são enooooormesss!😍❤😊 Boa leitura, meus amores!
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BRIANNA
Atravessei a porta principal da casa e parei sobre as escadarias que davam acesso a ela. Eram mais ou menos quinze degraus entre eu e o solo firme. Observei o piso feito de cimento fundido e subi o olhar para o horizonte. Fiquei ali de pé observando toda a imensidão da propriedade por um bom tempo. Ao fundo e à direita, ficavam os estábulos e à esquerda, os galpões de alimentação: lá guardávamos o feno e os equipamentos de montaria. Mais à frente, viásse o vasto campo, circundado por uma extensa cerca que cobria toda a extensão da propriedade até perder de vista.
Gypsy Vanner era um lugar encantador. Meu pai e sua família administraram o lugar pelos últimos cem anos. A cada geração uma nova herdeira ou herdeiro tomava conta de tudo, mas sempre alguém da família, era o legado de carregar o sangue dessa linhagem nobre que eu descobri que fazia parte há poucos anos. E agora, seria a minha vez de assumir esse legado.
Só havia uma coisa no meu caminho: o testamento deixado pelo pai que nunca conheci.
Dois dias atrás, tia Louise me contou que havia encontrado o homem que precisávamos para dar andamento ao nosso plano. Assim que ela falou, eu a olhei com muita desconfiança. Definitivamente não esperava que fosse algo que acontecesse tão cedo. Mas, assim como eu, ela era uma mulher convicta de suas próprias decisões. Então quando botava algo na cabeça, não havia ninguém que a convencesse do contrário.
Eu pedi mais informações, é óbvio. Precisava saber todos os detalhes de como tinha sido esse encontro. E ela me contou que o conheceu num lugar que geralmente homens sem muitas outras opções, considerando o quanto têm nos bolsos, se reúnem: se tratava de um bar em um canto perdido da cidade. Revirei os olhos e torci os lábios ao ouvir aquilo, era difícil imaginar que ela tivesse falando sério, mas Tia Louise explicou que havia uma lógica por trás de suas ações.
De acordo com ela, para um homem jovem e, no mínimo, apresentável aceitar o acordo de um casamento de fachada, precisaria ser alguém em busca de estabilidade, mesmo que temporária, a quem uma renda extra substancial fosse muito bem-vinda, e, principalmente, que fosse alguém sem alternativas. Só assim ele aceitaria algo tão drástico quanto o que estávamos propondo. Por isso, ela foi até O For Get Bar especificamente. Existia lugar melhor para encontrar gente sem esperança do que um bar frequentado quase que exclusivamente por trabalhadores braçais sem perspectivas que buscam no álcool a chance de esquecer que seja por alguns poucos momentos o futuro desanimador do qual não conseguem fugir?
Então em no bar cujo nome podia ser o que conseguir ou o que esquecer, foi lá que minha tia Louise diz ter encontrado um ótimo candidato: alguém perdido, sem raízes e a fim de um recomeço.
