♥ Olá, meus amores! Espero que esteja tudo bem com vocês! ♥
Me chamo Giovanna, espero que gostem da minha nova história!
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Para um dia como esse, o trem me pareceu mais confortável. O horário era privilegiado, cedinho, poucas pessoas para se esbarrar. E, admito: o que eu mais queria era ficar longe de casa... Dar um tempo para a minha cabeça. Sento em um dos bancos, coloco meu fone de ouvido e escolhi um qualquer para tocar no meu celular. Assim que a música toca, fecho os olhos e respiro fundo. Tentei afastar meus pensamentos ruins. Definitivamente não queria já acordar e me sentir mal durante o resto do dia. Agora quero só focar na universidade, nessa oportunidade de conhecer pessoas novas. Mentalizava isso com um meio sorriso colorindo minha face.
Acabei cochilando, dormi pouco noite passada e o movimento do trem me embala muito fácil. Tinha noção que poderia passar pelo menos meia hora nesse resquício de tranquilidade e assim fiz. Despertei, minimamente revigorada. Ouvi a estação que eu desceria ser chamada. Fui depressa, já saindo do local e avistando os prédios universitários há três quadras dali.
Sempre foi um sonho estudar aqui na FacSP. Felizmente, com muito esforço, consegui passar no vestibular deles. Já fazia um tempo razoável que estava fora da escola, me formei na primeira graduação muito nova, no final dos meus 19. Agora, com 25, quis aperfeiçoar minhas habilidades de escrita e, quem sabe, até ganhar um aumento com essa formação a mais.
Adentrei a enorme estrutura e já pude me deparar com parques muito bem arborizados, onde já me imaginei estudando, lendo, fazendo qualquer coisa proveitosa. O prédio das Linguagens, como é chamado, fica do lado direito, perto do Lago dos Jabutis. A universidade em si já está cheia, via gente de todo jeito, e, sinceramente, isso me animou. Senti um vigor me tomar e fui em direção ao meu local de aulas.
A estrutura interna era bem bonita, de paredes brancas com alguns detalhes em mogno, quadros elegantes, murais magnéticos de avisos, e as portas tinham números e nomes de professores que desconhecia. As alas guiavam para os cursos das mais diversas línguas e tive que procurar a de Língua Portuguesa com mais afinco.
— Hmm, Japonês, Mandarim... – ia passeando pelos corredores, concentrada. — Latim? Caraca.— Realmente me surpreende quem cursa Latim ultimamente.
Me assusto. "Eu estava falando alto?". Olho para trás e vejo um rapaz com um mochilão nas costas. Parecia até um pouco mais novo que eu. Alto, negro, de cabelos castanhos bem cacheados com as pontas tingidas de verde-água, olhos castanhos, nariz grande e lábios grossos. Os braços não mentiam, talvez fosse rato de academia, mas as roupas largas disfarçam o corpo atlético – uma camiseta preta e uma calça jeans azul, além dos tênis um pouco gastos.
— Ahm, oi. – dou um sorriso amarelo.— Você é nova aqui, não? – ele ri de mim e me estende a mão. — Sou Ivan, do Português.— Ah é?! Eu sou caloura do Português! Me chamo Samantha. – aperto sua mão e sorrio simpática.— Bem-vinda, Samantha. Você parece perdida. Quais são seus horários?
Caço a planilha de horários dentro da mochila e o entrego.
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My Dear Teacher
RomanceSamantha é uma mulher de passado dolorido. Iniciará seus estudos na universidade, mas não esperava que fosse conhecer tantas pessoas, principalmente, o professor Frederico, da área de literatura. Ela tem a sensação estranha que o conhece de algum lu...