Lâmina dos Kardoc- O início do império

Capítulo 3, a invasão.

Rhogar diminui a velocidade do seu cavalo, e fala para Taloff Arthos e Largvel:

-O plano é o seguinte, eu descobri que eles vão levar para as docas da capital de Airstold, mas antes irão parar em um local de tortura, para enfraquecer os escravos. O local é uma casa perto do castelo real, Kirgor me contou que eles fazem isso com várias tribos de Kardoc's. Vamos invadir silenciosamente o lugar e soltar eles, depois tentar matar o general que liderou o ataque a minha vila, ou envés de matar vou colocar ele em uma jaula e enviar como escravo, para sentir o que iria fazer com meu povo.

    Taloff Arthos concorda com a ideia do plano, e eles continuam cavalgando pela floresta no meio do vale, a região é fria mas não tanto quanto a região aonde Rhogar morava, eles cavalgam sobre uma chuva fina e gelada, que molha suas roupas, eles seguem até começar a ver os portões da capital, a capital de Airtstold é imensa, uma das maiores cidades de Yugath, suas casas com telhados de tijolos são defendidas pela guarda real, um grupo de cavalheiros que andam pelas ruas a procura de criminosos e Kardoc's, os Kardoc e Lardoc são cassados e nem conseguem entrar na cidade sem serem mortos, nas praças os invasores são queimados nas fogueiras ou torturados e jogados no chiqueiro com os porcos, que comem a carne dos invasores. 

Taloff Arthos sobe com seus amigos em uma montanha ao lado das muralhas, e começam a observar o porto que é a capital, ela é toda protegida pelos guardas, suas muralhas são espessas e o castelo fica ao centro da cidade, na costa há um canal artificial criado, ele vai até perto do castelo, e nele fica vários portos diferentes. Os guardas observavam de cima da muralha, Rhogar vê um ponto aonde não tem tantos guardas, e diz:

-Arthos, vai até meu alforje e pegue algumas armas, o Kirgor nos emprestou algumas coisas.

Largvel e Taloff Arthos vão até o alforje e observam as armas, Largvel pega um arco e uma espada curta, Taloff Arthos pega uma espada feita pelo Kirgor, ela é toda rejunta, com o cabo colado. A espada mesmo parecendo estar em um estado ruim, estava mais afiada do que qualquer outra. 

 Rhogar pega uma corda com um gancho, e joga em direção a muralha. Ele pega uma tira de couro e desliza sobre a corda até a muralha, Taloff Arthos faz o mesmo, e Largvel vai atrás. Eles sobem na muralha fortificada e Rhogar avista um guarda olhando o lado de fora, ele vai agachado até ele e quebra seu pescoço com um golpe rápido e silencioso. Rhogar segue pela muralha até uma torre, aonde tem uma escada que desce até o chão, eles descem a escada silenciosamente e Taloff Arthos diz:

-Vamos pelas ruas mesmo?

Rhogar olha para Taloff Arthos, suspira e diz:

-Tem um modo melhor?

 Ele abre a porta da torre e corre agachado pelas ruas. Rhogar segue pelos becos e estradas pequenas, até que avista patrulheiros andando, ele olha para o lado e entra em uma taverna abandonada. Taloff Arthos olha o lugar e vê um buraco enorme no chão, ele levava até um túnel secreto com tochas:

-É o túnel secreto do exército!

Largvel diz enquanto aponta para o buraco, "Vamos andar por ele?" Taloff Arthos responde "sim", enquanto desce. Rhogar vai atrás e Largvel segue os dois, eles entram no túnel úmido de tijolos e andam na direção do centro, aonde fica o local. Largvel não se sente bem no local, e preocupado diz:

-Não é melhor criarmos uma distração?

-Sim, vá até o outro lado, saia e crie um incêndio do outro lado da cidade, assim eles vão para lá e vai ser mais fácil invadir.

Taloff Arthos diz enquanto espera Rhogar se guiar pelo corredor, Largvel corre na direção contrária segurando uma tocha, seu olhar estava arregalado, nunca havia feito um ataque tão grande a uma cidade, e além do mais era a capital de um dos maiores reinos de Yugath. Eles seguem pelo corredor até acharem uma pequena janela de grade que mostra a vista de um porão secreto no porto, lá estavam todos os sobreviventes da vila, Rhogar olhava para eles e chorava, Taloff Arthos coloca a mão sobre o ombro do seu amigo, e diz silenciosamente: